Marte o "deus da guerra" romano era o mesmo anjo Gabriel dos judeus.

“Como a alva por sobre os montes, assim se difunde um povo grande e poderoso... A frente dele vai fogo devorador, atrás, chama que abrasa... A sua aparência é como a de cavalos; e como cavaleiros assim correm. Estrondeando como carros, vêm, saltando pelos cumes dos montes, crepitando como chamas de fogo que devoram restolho, como um povo poderoso, posto em ordem de combate. Diante dele temem os povos ... Diante deles tremem a terra, e os céus se abalam; o sol e a lua se escurecem, e as estrelas retiram o seu resplendor... O Senhor levanta a voz diante do seu exército... (Joel 2:3-11)

“Ora aconteceu que em toda a Jerusalém, por 40 dias, se viram homens a cavalo, correndo pelo ar, vestido de telas de ouro e armados de lanças ... correndo uns contra os outros... movimento de escudos... tiros de dardos e resplendor de armas de ouro...”

Esta visão descrita em “Macabeus”, por ocasião em que Antíoco IV Epífanes, rei selêucida, preparava-se para invadir o Egito (175-164 a.C.) lembra o antigo cenário do épico grego (Erínias), conservada pelos espartanos (Lacedemônios), em que Marte se chocou com Vênus, e levou consigo uma montoeira de asteroides (os demônios) de sua cauda, e abalaram a Terra.

Não se tem notícia, de que nos dias dos irmãos Macabeus, Marte tenha se chocado com a cauda (dois cornos) de Vênus. O livro de Macabeus é considerado pelos judeus e protestantes, um livro apócrifo. Descrição como esta, pode ter sido uma cópia do profeta Joel.

(*Livo dos Macabeus na Bíblia Vulgata, da igreja católica)

MARTE O DEUS DA GUERRA

Os dois corcéis (satélites ou luas) de Marte eram conhecidos

de Homero, e eram chamados pelos nomes de Fobos (Terror) e Deimos (Medo).

Como esta visualização foi possível, nos dias de Homero (750 a.C.)se não havia telescópios ou lunetas?

Só se Marte estivesse muito próximo da Terra.

O planeta Marte foi o causador de uma série de catástrofes nos séculos 8º e 7º a.C.

Os poemas épicos gregos mostram como aconteceu: nas batalhas celestes Ares (Nergal, Marte) tinham à sua volta um agrupamento de figuras demoníacas (asteroides), chamadas de Erínias.

As Erínias dos gregos ou Fúrias dos latinos, eram serpentes se enrolando em volta de suas cabeças e braços, lançando chamas dos olhos, brandindo tochas em redor como círculos.

As Erínias viajavam em grupo, como caçadores ou como uma

matilha de cães selvagens, que as vezes pareciam divididos em dois grupos. Esses cometas (Erínias) viajavam em bandos com Marte.

O Marte dos romanos, era o Áries dos gregos, o Nergal dos cutas (2Rs 17:30), e o Demônio dos espartanos e assírios.

Marte, aproximando-se perigosamente da Terra, devastava também, o nosso planeta.

Marte passou a ser adorado e temido por todos os povos.

Marte: “o deus da guerra; o destruidor de muralhas ou o

assolador de cidades” passou a ser, em 747 a.C., o deus nacional dos romanos, e em 715 provavelmente foi o responsável pelo sumiço de Rômulo, rei de Roma.

A partir da devastação e da refundação de Roma, e da destruição de Jerusalém, nos dias do rei Uzias, Marte, passou a ser o "deus da guerra" dos romanos e a ser reverenciado entre os hebreus, como o arcanjo Gabriel.

Entre 781 a 459 a.C. Marte colidiu diversas vezes com Vênus, de quinze em quinze anos, e devastou a Terra.

Isaías disse, em 698 a.C., que o rei Ezequias teria um acréscimo de quinze anos em sua vida, exatamente o espaço de tempo que Marte estava solapando a Terra, naqueles dias em que Senaqueribe, rei da Assíria, movia guerra a Ezequias.

Em um só dia, 185000 soldados assírios foram mortos pelo Anjo do Senhor

(2Rs 19:35, 20:6).

Este anjo que destruiu com os assírios era Miguel (Vênus), Gabriel (Marte), ou Seth, a cauda que seguia colada em Vênus?

Ezequias, no primeiro ano de seu reinado, em 712, mudou o dia da Páscoa que era em 14 do primeiro mês, para 14 do segundo mês, ou seja, acrescentou mais um mês ao calendário; e isto ocorreu porque o ano passou de 360 para 365 dias.

Estes cinco dias a mais, em seis anos totalizam 30 dias extras, e esta foi a razão de Ezequias ter mudado a festa da Páscoa.

REFORMAS RELIGIOSAS E DO CALENDÁRIO

Desde 3843 a.C. quando Enos, aos trinta anos, começou a invocar o nome do Senhor (Gn 4:26), a crença do homem em Deus, passou a ter também um conceito astral.

Como não podia mais ver Deus face a face (Êx 33:20), por

causa do pecado que habitava em si, o ser humano passou a sentir a presença de Deus através das coisas criadas por Ele, e o cultuaram.

Depois passaram a adorar a essas coisas criadas também

(Rm 1:18-28, 1Co 1:21).

Sem (Melquisedeque), percebia o poder de Deus em um astro (Vênus, a brilhante estrela da manhã) que estava muito alto nos céus, ALTÍSSIMO, da mesma forma, como Isaque sentia TEMOR das perturbações que este astro provocava na Terra, percebendo e crendo que era o poder de Deus que comandava este astro

(Gn 14:18, 31:42,53).

A "Estrela da Manhã" (Vênus) foi dada a Jesus, pelo seu Pai. Jesus é a raiz de Davi, Jesus é a geração de Davi, Jesus é a brilhante Estrela da Manhã (Ap 2:28), (Ap 22:16).

Os israelitas se referiam a Deus, como ALTÍSSIMO.

Os cristãos, implicitamente, também assim se referem a Jesus, porque creem num único Deus, mas, em três pessoas distintas (Pai, Filho e Espírito Santo).

Os israelitas chamaram a Deus de Deus dos Exércitos; exército este que era composto das milícias (astros) celestes, onde Deus conhecia a cada astro e lhes dava nomes (Is 40:26).

Para que os hebreus se mantivessem neste conceito, foi lhes dado patriarcas (Abraão, Isaque e Jacó), profetas e a Lei de Moisés, a fim de lhes ensinar a sã doutrina, até ao advento do Messias.

Os israelitas sofreram ao longo do tempo, a forte influência

dos povos idólatras ao seu redor.

Se contrapondo à estas idolatrias, várias reformas foram feitas de 712 a 446 a.C. Sendo as mais destacáveis as do rei Ezequias (712-684), a do rei Josias (638-608) e a dos “deuteronomistas”, nos séculos 5º e 4º a.C.

O zoroastrismo propagado através dos reis, Ciro II e Dario I, em todo o Império da Média e da Pérsia, do qual a Babilônia, a Palestina e Judá faziam parte, penetrou profundamente no judaísmo e depois por consequência no primitivo cristianismo.

E o conceito de dois poderes, o do bem e o do mal, passaram sutil e paulatinamente, a fazer parte da tradição judaica, a partir das reformas deuteronomistas que lhes proibiam isso.

Os israelitas, embora ensinados a acreditar que todo o poder

emana de Deus, tanto o bem como o mal, não se mantinham firmes nesta doutrina, e volta e meia caiam na promiscuidade espiritual com os ímpios e também idolatravam.

Percebe-se o esforço dos profetas para manter o seu povo firme em sua fé de um Deus único em diversas passagens das Escrituras:

(Gn 3:22, Jó 2:10 e 42:11, 2Sm 24:14-17, Am 3:6 e 9:4, Jn 3:10, Jr 21:10, Lm 3:38, Mq 2:3, Zc 8:14).

Isaías, ou deutero-Isaías, disse que Deus criou as trevas; faz a paz e cria o mal (Is 45:7) e que criou o “assolador” para destruir (Is 54:16), (Êx 12:23).

Se percebe uma coerência na doutrina monoteísta de um único Deus, propagada mais fortemente por Moisés no Êxodo, sem entretanto, deixar-se de reconhecer o mal também nas criaturas criadas por Deus.

Nos dias dos deuteronomistas já não era só de Deus que provinha diretamente o mal, mas, de uma criatura que Deus criou para esse fim: o assolador.

Quem era este “assolador” deste deutero-Isaías?

– Ao que parece, pela obscuridade do texto, para ele, este assolador era Vênus, a Estrela da Manhã, que debilitava as nações e assolava as cidades (Is 14:12,17). Mas é bem possível que ele, estivesse se referindo a segunda "estrela da manhã", ou seja, a Seth.

Havia duas estrelas da manhã (Jó 38:7), (Jó 38:12,13).

Uma se chamava Madrugada (Vênus) e a outra Alva (Seth).

E as duas estavam apegadas às orlas da terra.

O Altíssimo de Sem (Gn 9:26 e 14:18) era o Criador de Vênus, ou seja: Sem adorava ao verdadeiro Deus, e fazia uma analogia da beleza, brilhantismo e elevada altura de Vênus nos céus, com o seu Criador.

Sem (Melquisedeque) foi o precursor da religião dos povos semitas; e os israelitas eram semitas.

Todos os semitas tinham Vênus em mais alta conta... os israelitas também.

Deutero-Isaías diz que a estrela da alva quis subir acima das estrelas de Deus e quis se equiparar ao Altíssimo (Is 14)

Esse Isaías, não é minucioso sobre qual das duas estrelas da manhã ele está se referindo.

Mas, podemos deduzir que este Altíssimo era Vênus.

E, que Seth, a segunda “estrela da manhã” quis se equiparar ao Altíssimo, subindo até ao zênite dos céus (Is 14:14).

Com os deuteronomistas, iniciou-se no 5º séc. a.C. um período que culminaria, em 446, através de Esdras, Neemias e outros anônimos, com a ortodoxia judaica onde até a menção aos astros, como uma manifestação de Deus, foi mal visto e até taxado de idolatria e abolido do seu culto (Is 47:7-13).

Mas tal crença dualista permaneceu na tradição oral e oculta judaica (*a Cabala, que segundo alguns, remonta ao tempo do zoroastrismo, deu bases concretas ao ocultismo milenar judaico antes de 600 d.C., através do livro Sefer Yetsirah).

O Livro da Lei foi achado no Templo, em 620, no 18º ano do reinado de Josias, 783 anos depois da morte de Moisés.

Não se pode afirmar com segurança sobre até que ponto Moisés era flexível e tolerante para com um culto às milícias celestes.

Depois de Josias, este Livro começou a ser atualizado linguística e conceitualmente pelos deuteronomistas, escribas, que se encontrava em Jerusalém, entre 598-434 a.C.

Estes escribas eram ferrenhos defensores de um monoteísmo

ortodoxo e desse ortodoxíssimo nasceu a religião judaica.

Esse radicalismo foi a forma encontrada pelos doutores da Lei, os deuteronomistas, para fazer frente a crescente absorção da religião judaica pelo Mazdeismo (ensinada por Zoroastro) e contra as outras religiões idólatras da Mesopotâmia.

Deutero-Isaías se opunha as demais religiões, principalmente a da Babilônia, por causa de sua idolatria e bruxarias (Is 47).

Ele relata que os babilônios se referiam a si mesmo (ou a Vênus) como “Eu sou e além de mim não há outra”(Is 47:8-13).

Este movimento autógeno, “Eu sou...” é o mesmo que Cristo e Deus dizem de si mesmo (Jo 8:58, Êx 3:14).

O verdadeiro Isaías era vidente (profeta), exímio conhecedor de astronomia (astrologia), e por consequência, não poderia desprezar por completo outros videntes que tinham o mesmo dom que ele possuía, de astronomia, como os babilônios.

Os primeiros cristãos, não desprezaram este dom, no Novo Testamento, ao acatarem, como sagrado, a visita dos "magos do Oriente" que vieram adorar ao menino Jesus em Belém, guiados que foram pela "estrela de Jesus" (Mt 2:2).

Tais magos seguiam o zoroastrismo (ou talvez os resquícios da religião pregada por Melquisedeque) ... eles não seguiam ao judaismo e muito menos ao cristianismo, que até então inexistia.

O verdadeiro Isaías foi serrado ao meio e morreu por volta do ano 653 a mando do rei Manassés.

Este verdadeiro Isaías não viu a ascensão e a queda do rei da Babilônia, Nabucodonosor II (605-563) e a de Ciro II, rei do império persa (559-530) nem viu em 563 a.C. a mudança da órbita de Vênus a “Estrela da Manhã”: de uma órbita elíptica para uma órbita quase circular (Is 14:12-15).

Quem viu isso foi o deutero-Isaías, um escriba que teve os seus escritos juntados aos de Isaías, nos séculos V ou IV a.C. e que desprezava os sacerdotes astrônomos da Babilônia (Is 47).

Estes sacerdotes-videntes da Babilônia possuíam, em sua época, um excelente conhecimento astronômico, segundo o que se sabe hoje, devido às últimas descobertas científicas.

As reformas do calendário israelita iniciaram-se no primeiro ano do reinado do rei Ezequias, em 712 a.C., quando então, este rei passou a festa da Páscoa para o 2º mês (2Cr 29:3, 30:2,10).

Afirma o Talmude, escrito por volta do ano 300 d.C. que

Ezequias também dobrou o 12º mês daquele ano.

Este sistema de adicionar um mês Adar intercalado é conservado no calendário israelita até hoje.

Estas reformas tiveram prosseguimento no 5º séc. a.C. com os deuteronomistas que ao reescreverem o Pentateuco bíblico estenderam esta reforma também ao calendário, revisando-o desde essa sua época até ao início do Êxodo em 1443 a.C.

Em 955 a.C. a diferença entre o ano lunar e o ano solar,

passou a ser de 180 dias (total acumulado de 480 anos).

No 1º dia do sétimo mês, iniciava-se o ano solar, e no 1º dia do primeiro mês do ano, iniciava-se o ano lunar. Isto explica porque a Festa dos Tabernáculos que deveria ser festejada logo após a Páscoa, no primeiro mês, passou para o sétimo mês.

Há também, uma diferença de 8,5 dias, pois, conforme o

texto reformado dos deuteronomistas no 5º séc. a.C. a festa dos Tabernáculos era uma festa equinocial celebrada durante os últimos sete dias do ano, antes do Ano novo, que caia no décimo dia do sétimo mês, ou o dia do equinócio outonal, quando o Sol nascia exatamente a leste e se punha no oeste (Êx 23:16, 34:22).

Isaías baseado em experiências vividas e em conhecimentos profundos de astronomia, pôde prever que:

“Eis que o Senhor vai devastar e desolar a Terra, vai transtornar a sua superfície... porque as represas do alto se abrem, e tremem os fundamentos da Terra...

A Terra será toda quebrantada, se romperá, se moverá violentamente, cambaleará como um bêbado e balanceará como rede de dormir...” (Is 24:1,18-20)... “Deus fará estremecer os céus e a Terra seria sacudida de seu lugar” (Is 13:13).

Anteriormente a estas previsões de Isaías, Deus tinha

adiantado e depois retrocedido a sombra do Sol, em dez graus, nos dias de Acaz e Ezequias (Is 38:8 , 7:11,12 , 2Rs 20:9-11).

E nos dias de Jó (Jó 9:6.7) que pergunta “quem move a Terra para fora do seu lugar, cujas colunas estremecem; quem fala ao Sol, e este não sai, e sela as estrelas...”

Isaías disse aos moradores de Jerusalém, que Deus daria estabilidade aos tempos de Sião, e se disse que Deus daria é porque não estava havendo.

As estradas estavam desoladas e ninguém se animava a passar por elas... a Terra gemia e desfalecia... não havia folhas nas árvores de Basã e Carmelo. Sarom estava deserta e as demais cidades desprezadas, pelo medo de se habitar nelas, devido a tremores e do fogo devorador.

Fogo este que não era normal, mas de origem desconhecida,

e por isso chamado de chamas eternas (Is 33:3-14).

Se estas cidades desprezadas tivessem sido queimadas por fogo comum, não se as desprezaria, mas, seriam reconstruídas de imediato.

Este fogo anormal queimava as pessoas como se queima o cal (vs. 12), por um intenso calor (que transmuta a configuração dos átomos: radiação).

Este cenário descrito por Isaías, assemelha-se a devastação nuclear das cidades japonesas de Iroshima e Nagasaki.

Isaías começou a profetizar em 747, quando viu a destruição de Jerusalém. Isaías descreve o que ocorreu nesta destruição e profetizou nova destruição de Jerusalém, que veio a ocorrer em 459 (Ed 7:23 , 8:36).

Na destruição e reconstrução de Roma, em 747-715, Marte veio em socorro desta cidade, e combateu vigorosamente a Vênus, embora inutilmente.

A partir daí, Marte passou a ser o deus nacional dos romanos,

também chamado de “o deus da guerra”. Roma já existia desde

o ano 1000 a.C., fundada que foi por Enéias.

Também Jerusalém foi destruída, por volta de 747, e Marte passou a ser o arcanjo Gabriel, e Vênus permaneceu como o arcanjo Miguel.

MANASSÉS E ASSURBANÍPAL

Ezequias viveu de 736-683. Em 712 começou a reinar em

Judá. Em 698 esteve para morrer e Deus lhe deu mais quinze

anos de vida.

Em 704 gerou a Manassés, e Manassés dos doze aos vinte e um anos de idade (693-684) foi vice-rei de Judá por dez anos.

E dos vinte e um aos sessenta e cinco anos de idade foi rei de Judá por mais 44 anos (680-639).

Manassés em 661 gerou a Amom (2Rs 21:1-19).

Amom (Júpiter) era o deus egípcios nos dias de Abraão até a fundação de Tebas, pelos hicsos (chamada de No-Amon pelos israelitas) e também era o nome do deus dos amonitas, povo idólatra e inimigo dos hebreus.

Manassés, de 683 a 644, foi idólatra por 40 anos. Manassés foi adivinho, agoureiro, feiticeiro e necromante (2Cr 33).

Manasses derramou muitíssimo sangue inocente em Jerusalém, e queimou seus filhos na vale de Num, ao deus Moloque.

Na Assíria reinava Assurbanípal (669-630), que foi um violento rei, que moveu guerra contra todos, inclusive contra o seu irmão Shamashumukin, vice-rei de Babilônia, a quem matou.

Shamashumukin, um dos príncipes do rei da Assíria prendeu

Manassés e o levou pra Babilônia (2Cr 33:11,13).

E depois de certo tempo, Assurbanípal, rei da Assíria e Babilônia, e após derrotar ao seu irmão na guerra fratricida de 652-648, restituiu o trono em Judá, para Manassés, como rei-vassalo .

AMOM E HAMON

Amom, filho de Manassés, aos vinte e dois anos de idade começou a reinar e reinou por dois anos em Jerusalém, 639-638. Foi idólatra e não se arrependeu.

Amom foi assassinado pelos seus servos em sua casa (2Cr 33:21-25).

Seu nome “Amom” a princípio, pode ter sido dado em homenagem a Júpiter, deus dos egípcios e amonitas; mas, o mais provável é que tenha sido dado em homenagem ao deus do planeta Marte.

Em hebraico, Marte é chamado de Maadim (vermelho), Gabriel

e Hamon.

Hamon pode significar “à voz do arruído” ou “ao ruído do tumulto”(Is 33:3).

Gabriel é o anjo do fogo e anjo da guerra.

Jerônimo diz que na tradição judaica de sua época, os judeus se referiam a Gabriel como sendo Hamon, um de seus outros nomes.

Há ai, semelhança de Hamon/Gabriel com o deus Marte dos romanos.

De 781 a 459 a.C. além de Vênus, Marte causava grandes catástrofes na Terra, em sua luta contra Vênus.

Tanto Manassés como Amom, eram adoradores das milícias celestes (Sol, Lua, Vênus, Marte, Júpiter).

A cidade de Éfeso era guardiã do templo de Diana e da

“imagem (bólide) que caiu de Júpiter (Amon), (At 19:35). nos dias do rei Manassés.

RAASH

Palavra hebraica que é incorretamente traduzida como que significando terremoto.

Raash significa tumulto.

Terremoto vem das derivações das raízes:

raad, hul, regoz, hared, palez, ruf, raash.

Terremotos não eram previsíveis, ainda mais, dois anos antes dele acontecer, no entanto, a posição dos astros nos céus, a sua periodicidade e o histórico dos estragos que eles causavam, não era desconhecido dos astrólogos e videntes da Mesopotâmia, do Egito e de Israel.

Este “tumulto” aconteceu em todos os lugares do nosso planeta, e foram narradas por chineses, hindus, persas, maias, etc.

No ano 747 a.C. aconteceu o 420º ciclo octogonal de Vênus e Terra, e neste ano as cidades de Jerusalém e Roma forram arrasadas.

As “comoções” em Jerusalém, nos dias do rei Uzias foram as mesmas que destruíram Roma, em 747.

Embora seja dito que ROMA foi fundada neste ano, quando de fato, ela foi refundada, pois já existia desde o ano 1000, fundada que foi por Enéias.

Marte chocou-se com Vênus: verdade ou mito?

A cada 48 anos Vênus ameaçava a Terra, de 4107 até 963 a.C. que era o quarto ano de Salomão como rei de Israel, quando ele começou a erguer o Templo em Jerusalém.

Depois, de 963-555, passou a ser a cada 51 anos; e foi neste último período, a partir de 781 a.C. que as órbitas de Marte e Vênus se perturbavam a cada quatorze a dezesseis anos.

A órbita de Marte a cada quinze anos ocorreram nos anos:

773, 758, 743, 728, 713, 698, 683, 668, 653, 638, 623, 608, 593, 578, 563, 548, 533, 518, 503, 488, 473, 458;

e a órbita de Marte coincidiu (com uma diferença de dois anos, para mais ou para menos), com a órbita de Vênus nos anos:

771, 715, 699, 683, 667, 651, 635, 611, 595, 579, 563, 547, 531, 515, 475, 459.

Diz a lenda que Rômulo desapareceu numa terrível tempestade, num dia que houve um eclipse solar em 715.

Ezequias, no primeiro ano de seu reinado, em 712, mudou o dia da Páscoa que era em 14 do primeiro mês, para 14 do segundo mês, ou seja, acrescentou mais um mês ao calendário; e isto ocorreu porque o ano passou de 360 para 365 dias.

Estes cinco dias a mais, em seis anos totalizam trinta dias extras.

Marte é o nome do primeiro mês do ano do calendário romano, que tinha dez meses de trinta e seis dias, e que foi instituído por Rômulo, onde as festas e celebrações de culto a Marte e Vênus eram as mais importantes.

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Darci Ubirajara
Enviado por Darci Ubirajara em 03/11/2010
Reeditado em 06/09/2018
Código do texto: T2593853
Classificação de conteúdo: seguro
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