Bananas para os que choram os mortos do vôo 1907 da Gol?

“Que o Senhor seja a vossa paz e a única resposta diante do mistério da vida", pregou o bispo da diocese de Cahoeiro de Itapemerim – ES, na missa de sétimo dia em homenagem aos mortos no acidente do Boeing 1907 da Gol –dos 154 mortos, 10 eram da cidade natal do Rei Roberto Carlos e de Rubens Braga. Durante o ofertório, funcionários da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos, cujo secretário Marlon Machado morreu no acidente, levaram rosas brancas ao altar.

Enquanto isso, o repórter Joe Sharkey do jornal americano "The New York Times", que estava no jato que causou o acidente, numa pérfida e covarde atitude, sai a criticar a justiça brasileira, o controle do espaço aéreo, com objetivo de atingir a aviação brasileira, leia-se a Embraer - Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A que é a maior fabricante de aviões de pequeno e médio porte (para uso na aviação regional, executiva e agrícola), além de fabricar caças militares e aviões de sensoriamento remoto e transporte de autoridades. É uma das maiores companhias exportadoras do Brasil, em termos de valor absoluto desde 1999. o jato Legacy é o maior sucesso de exportações, superando as concorrentes americanas e a canadense Bombardier. Sharkey em sua crítica escusa, age em nome dos interesses financeiros, mesmo diante da grande tragédia – é um abutre. Bem faz o governo do Brasil ao rechaçar a ALCA e se esforçar para livrar o país da dependência norte-americana, através da integração pelo mercosul. É assim que agem...querem que sejamos eternos exportadores de bananas.