Efeito Estufa: outra asneira da pseudo ciência

EFEITO ESTUFA: outra asneira da pseudo-ciência

Há 12.000 anos a terra conheceu o seu período glacial.

A terça parte da terra foi coberta por gelo, e mesmo no equador as temperaturas não eram tão quentes como hoje.

E isto aconteceu porque a terra estava cruzando uma região do cosmo muito fria, ou porque a intensidade do calor solar diminuiu sensivelmente.

Há 4.466 anos ocorreu o dilúvio Universal:

Em 2.451 a.C. as águas cobriram toda a face da terra.

E isto aconteceu porque a terra estava cruzando uma região do cosmo muito quente, ou a intensidade do calor solar aumentou consideravelmente.

Tanto na “era glacial”, como no “Dilúvio” não havia poluição na terra (o tal de efeito estufa), provocadas pelo homem, ainda assim, a terra sofreu terrivelmente o frio congelante da era glacial, e o calor insuportável nos dias de Noé, que provocou o Dilúvio e a exterminação da raça humana (exceto 8 pessoas) e de todos os animais de grande porte.

Agora, entre 2012 a 2020, o sol está no seu estertor de morte.

Foi derramado sobre ele a taça da cólera de Deus (Ap 16:8,9), e o sol, devido a este combustível divino, está explodindo como nunca houve antes.

Teremos por causa disto, uma intensa estiagem (seca) no mundo e uma grande falta de água potável. Haverá muito fome, sede, peste e miséria.

Entre 2018-2020 a terça parte do sol será ferida, e o sol não dará a sua luz e calor nesta terça parte (Ap 8:12).

Então, teremos um resultado inverso: a terra ficará na penumbra e o frio intenso cairá sobre nós.

Seremos saciados em nossa sede, mas, a fome a peste e a miséria continuarão a nos atormentar.

Os cientistas recentemente, em 13/09/2014 fotografaram duas explosões solares num só dia, um fato muito “raro” segundo eles.

Este “raro” na verdade quer dizer: nunca houve antes, pelo menos comprovadamente, só se o foi teoricamente.

Os ateus, a mídia, os zombadores, e os “espiritualistas místicos” que compõe o movimento Nova Era, querem nos empurrar goela abaixo para a ilusão de que somos deuses: de que o que fazemos ou deixamos de fazer, pode modificar o que já está determinado pelo Criador de todas as coisas... inclusive destes pervertidos.

DESMATAMENTO

“A floresta amazônica existe por causa da imensa umidade que existe naquela região; e não o contrario (ou seja: a umidade existir por causa da floresta) ... derrube-se toda àquela floresta e, em 20 anos toda ela será recomposta naturalmente” disse um grande e respeitado astrônomo brasileiro.

Pegando-se o rastro dessa sábia afirmativa, sou fadado a crer que assim é também para todas as florestas que existem no mundo.

A totalidade das florestas que existiam na costa brasileira nos dias de Cabral e que foram destruídas; não o foram de um dia para o outro, mas sistematicamente ao longo de 500 anos.

Ainda assim, retirem dela a população das cidades, e em 20 anos teremos toda esta floresta recomposta sem a necessidade da ajuda do insignificante homem.

Ela será recomposta porque recebe uma grande umidade que vem do oceano Atlântico.

Grandes exemplos temos disto:

As cidades construídas pelos maias e pelos antigos tailandeses, que destruíram naquela época com a floresta, tão logo àquelas populações sucumbiram e desapareceram, fez com que a floresta voltasse novamente e ocupassem totalmente o antigo território daquelas cidades.

Por que isto aconteceu ?

Porque é a umidade de um lugar que forma as suas florestas e não o contrário.

EFEITO ESTUFA e suas as asneiras

Quanto muito o homem é responsável por menos do que 1% no tal de “efeito estufa”, e esta única poluição é causado pelos aviões a jato que trafegam nas altas nuvens.

A fumaça da chaminé de suas fábricas e do escapamento de seu carros e caminhões, bem como o gás CFC das geladeiras e aerossol (também a absurda idéia da poluição do “pum” do gado) não se elevam e não se expandem além de 1000 metros.

E não se elevam e não se expandem porque não tem força suficiente par ir além disto, ou seja: chegar a 10.000 metros de altura ou de largura; e ai sim, ser carregada pelas nuvens, ou pelo vento.

É muito fácil de se constatar isto. Basta você sair de sua cidade em direção ao campo ou a praia, e depois de alguns dias, ao retornar, sentirá o forte cheiro da poluição de sua cidade; e menos perceptível, o aumento da temperatura em redor dela.

Se a poluição de sua cidade fosse uma coisa concreta em relação ao Globo, você sentiria a poluição dela até mesmo no lugar para ao qual você se deslocou: campo ou praia.

Como você não sentirá, estando a 100 ou 500 km dela, imagine então se o que está a mais do que isto, se ele sentirá.

Quanto muito a poluição de sua cidade ficará nela e em torno dela por uns 50 km.

Peguemos outro exemplo sintomático: o incêndio de uma casa.

O fogo e a fumaça só afetará a casa incendiada e no contorno dela, por menos de um quarteirão.

FORÇA é imprescindível para que aja poluição... o resto é tolice.

VULCÕES

A explosão de um só vulcão tem força para paralisar todo um continente, como foi o caso do vulcão que explodiu na Islândia e poluiu todo o céu da Europa, a uns anos atrás.

Os vulcões tem força suficiente para lançar os seus gases tóxicos a mais de 10 km de altura e por 10km de diâmetro.

ASTEROIDES E METEORITOS

Todos os dias estavam entrando em nossa atmosfera 1.700 kg de meteoritos ou poeira deles.

De uns anos para cá, isto aumentou significativamente, e já não há dados precisos.

A entrada de um asteróides de grande porte e sua explosão na atmosfera tem o mesmo potencial da bomba atômica que destruiu com Hiroshima e Nagasaki.

Todos, grande e pequenos meteoritos explodem na atmosfera e produzem radiação e calor, em maior ou menor grau.

Estamos vendo, dia a dia, uma elevação acentuada da quantidade de meteoritos entrarem e explodirem na nossa atmosfera.

Isso sim, está contribuindo decisivamente para o efeito estufa e para o aumento da temperatura na terra.

SOL E COSMO

Outro fatos decisivo é o de que as explosões solares estão aumentando e se intensificando.

Uma hipótese de que o sol e os planetas estão cruzando uma região muito quente do Cosmo seria também um fator decisivo para o efeito estufa e o aumento da temperatura na Terra.

Estes fatores (vulcões, meteoritos, explosões solares, e região quente do cosmo) não são levados em conta, e nem são abordados, porque certa mídia capacho, serva dos ateus (Nova Era e os intelectuais da extrema esquerda) não os divulgam.

Se divulgassem, isto poriam novamente Deus no centro dos acontecimentos (de onde nunca saiu e jamais sairá) e não o miserável e mortal homem.

UMA LOROTA PRA TROUXAS

Está muito em moda, de trinta anos para cá, se apregoar que o “homem está destruindo com o seu habitat”, que o homem é o grande responsável pela poluição na terra e que ele é o causador do tal “efeito estufa” na atmosfera.

Este terrorismo é espalhado pelos adeptos do movimento Nova Era, e tem grande aceitação na incauta maioria da população ignorante.

Os intelectuais da extrema-esquerda (eu disse "extrema"),preguiçosos, espertalhões mal intencionados, no afã de desconstruir com os Estados Unidos e a Europa conservadora, se aproveitam desta lorota para conquistar o poder, e/ou se manter nele. Não dizem ao povo que o segundo maior poluidor do mundo, logo abaixo dos EUA é a China, dominada por esta extrema-esquerda.

Ambos: Nova Era e esses esquerdistas fanáticos , mascaram o seu objetivo principal com essa sua absurda pregação.

E qual é este objetivo?

É desconstruir a religião cristã judaica, e se possível acabar com ela, afim de colocar o homem no centro de todas as coisas, e não Deus.

E por “homem no centro de todas as coisas” subtenda-se que são estes espertalhões que se beneficiam, e não o povo ignorante e trouxa que dá crédito às suas mentiras.

Por enquanto, quando ainda não realizaram plenamente este objetivo, eles vão se locupletando com o dinheiro do suor e sangue do trabalhador, em seus cargos políticos e através de ONGs perniciosas, que proclamam um fajuto cuidado da Natureza.

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DILÚVIO UNIVERSAL

A altura máxima dos montes em toda a terra, não ultrapassava as do monte Ararate, que é atualmente de 5768 metros, mas era bem mais baixa no Dilúvio, em 2451 a.C.

Conchas e esqueletos de animais marinhos foram encontrados nas altas montanhas do Himalaia (Everest 8848m, Dhaulagiri 8172m, etc.), provando desta forma, que já estiveram debaixo do mar (*125).

Estas montanhas, se as haviam há 4466 anos, não tinham mais do que 25% de suas atuais alturas.

No início do Êxodo, em 1443 a.C., Vênus colidiu com a Terra, e as águas se elevaram até 2000 metros de altura.

Muitos montes ruíram e outros elevaram-se, ilhas e rios sumiram, e outros nasceram.

A terra, por causa desta colisão (como num choque frontal de dois veículos) enrugou-se de tal forma que a África separou-se da América do Sul.

A Bíblia menciona de permeio este enrugamento (Hc 3:6,10 Jz 5:5, Salmo 18:7-15).

A terra moveu-se violentamente e cambaleou como um bêbado, em todas as direções (Jó 9:6, 26:11, Is 24:19,20).

A crosta rachou, formando as placas tectônicas, e se enrugou, formando as cadeias de montanhas que temos hoje.

Zacarias, baseado em acontecimentos que ocorrera na História, possivelmente no Dilúvio, profetiza algo semelhante para o fim dos tempos. Que o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, no sentido oriente / ocidente, e que a metade dos montes se apartará para o norte e a outra metade para o sul. Naquele dia jorrarão rios de águas vivas, e metade delas correrão para o mar oriental e a outra metade para o mar ocidental, e este jorro de verificará constantemente: no verão e no inverno (Zc 14:4-8).

Noticia da “Nature” em 12.11.2014 informa que cientistas da Universidade de Alberta no Canadá, analisando uma molécula da água, no interior de um diamante, achado no Mato Grosso (Brasil), chegaram à conclusão que abaixo de 400 metros do solo há água suficiente para cobrir toda a face da terra.

Isto, ao nosso ver, prova que todo a Terra, inicialmente estava coberto de água, segundo a Bíblia (Gn 1:2). E, possivelmente no Dilúvio, águas saindo do interior da Terra à cobriram totalmente.

“Prevaleceram as águas excessivamente sobre a terra e cobriram todos os altos montes que havia debaixo do céu. Quinze côvados (= 666 cm) acima deles prevaleceram as águas; e os montes foram cobertos” (Gn 7:19,20).

Noé, sua mulher, seus três filhos, suas três noras e todos os animais e aves escolhidas aos pares entraram na Arca, e depois de sete dias veio o Dilúvio.

Segundo o que deduzimos, nestes sete dias o arcanjo Miguel, através de seu planeta Vênus, colidiu com a Terra em algum ponto distante do Oriente Médio e rachou a Terra, produzindo nela, as placas tectônicas.

E do interior da terra jorrou estas “águas excessivas” que cobriram todos os mais altos montes, 666 cm acima do mais alto pico..

E do 150º ao 360º dia do Dilúvio, estas “águas excessivas” foram tragadas de volta para as profundezas da Terra e lá permanecem do fim do Dilúvio até hoje.

Miguel, na sua vinda no fim dos tempos, tem a sua cabeça coroada pelo arco-íris, e suas pernas como colunas de fogo (Ap 10:1, Nm 14:14).

O arco-íris apareceu no término do Dilúvio. Os antigos israelitas sabiam que foi Vênus quem provocou o Dilúvio e o Êxodo, por ordem do Senhor Deus.

Há 150 anos, em "Viagem ao Centro da Terra", o escritor francês de ficção científica Júlio Verne descreveu um amplo oceano existente nas profundezas da superfície terrestre.

Júlio Verne usou a razão simplesmente para chegar à esta idéia: ou o Dilúvio Universal descrito pela Bíblia era uma lenda, ou era verdadeiro.

Não há qualquer prova que possa levar-nos a afirmar que este Dilúvio é uma lenda, ou que ocorreu só numa determinada região. E tudo o que se diz em contrário a respeito disto, sem provas, é fanatismo anti cristão-judaico.

Sendo verdadeiro, de onde veio este excesso de águas que cobriu todos os mais altos montes e onde este excesso de águas foi parar depois do Dilúvio, quando o nível dos mares retornou aos seus limites?

As nuvens não poderiam conter toda estas “águas excessivas”.

Também do Cosmo elas não vieram pelo mesmo motivo que elas também não podem escapar da Terra. Elas não foram para o Cosmo porque a água tem médio volume (litros) mas sua massa (peso) é muito inferior as das rochas e não tem como escapar da gravidade da terra, a menos que pegassem carona em tais rochas.

Logo, só sobrariam um lugar para esconder esta imensidão de águas: as profundezas da Terra.

Como nós, assim também deve ter pensado Júlio Verne.

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Fonte:

portal G1.COM.BR

Cientistas identificam grão de mineral mais antigo da crosta terrestre

Diamante brasileiro revela que interior da Terra tem reservatório de água.

Diamante que levou a descoberta é procedente do Mato Grosso.

Nele, foram encontradas moléculas de água absorvidas por mineral.

Amostra de diamante JUc29, procedente de Juína, no Mato Grosso, contém o mineral ringwoodite, que absorve água; formato de diamante foi esculpido por fluidos corrosivos do manto terrestre.

Há 150 anos, em "Viagem ao Centro da Terra", o escritor francês de ficção científica Júlio Verne descreveu um amplo oceano existente nas profundezas da superfície terrestre.

Hoje, essa estranha e assombrosa imagem encontrou eco inesperado em um estudo científico.

Em artigo publicado na conceituada revista "Nature" nesta quarta-feira (12), cientistas disseram ter encontrado um pequeno diamante que aponta para a existência de um vasto reservatório abaixo do manto da Terra, cerca de 400 a 600 quilômetros abaixo dos nossos pés.

"Essa amostra fornece, de fato, confirmações extremamente fortes de que há pontos locais úmidos profundos na Terra nessa área", declarou o principal autor do estudo, Graham Pearson, da Universidade de Alberta, no Canadá.

"Essa zona particular da Terra, a zona de transição, pode conter tanta água quanto todos os oceanos juntos", explicou Pearson.

"Uma das razões, pelas quais a Terra é um planeta tão dinâmico, é a presença de água em seu interior. A água (achada nesta profundidade) muda tudo sobre a maneira como o planeta funciona", completou.

A prova vem de um mineral raro que absorve água chamado ringwoodite, procedente da zona de transição espremida entre as camadas superior e inferior do manto terrestre, explicam os especialistas.

A análise do material revelou que a rocha contém uma quantidade significativa de moléculas de água, da ordem de 1,5% de seu peso.

O manto se situa sob a crosta terrestre, até o núcleo da Terra, a uma profundidade de 2.900 quilômetros.

Entre as duas grandes partes do manto - o superior e o inferior -, encontra-se uma zona chamada de "transição", entre 410 km e 660 km de profundidade.

O principal mineral do manto superior é a olivina.

Quando a profundidade e, consequentemente, a pressão aumentam, a olivina se transforma, mudando de estado.

Entre 410 km e 520 km, ela vira wadsleyite e, entre 520 km e 660 km, chega a ringwoodite, um mineral que contém água.

Essa variedade de olivina já foi encontrada em meteoritos, mas nunca oriunda da Terra, justamente por se encontrar a uma profundidade inacessível.

"Até hoje, ninguém nunca viu ringwoodite do manto da Terra, ainda que os geólogos estejam convencidos de sua existência", destacou o geólogo Hans Keppler, da Universidade de Bayreuth, na Alemanha, no editorial publicado na "Nature".

O mineral ringwoodite foi descoberto pela equipe de Graham Pearson quase por acaso, em 2009, quando os pesquisadores examinavam um diamante marrom sem valor comercial, de apenas três milímetros, procedente da cidade brasileira de Juína, no estado do Mato Grosso.

A amostra foi submetida à análise por espectroscopia e difração por raio-X durante vários anos até ser oficialmente confirmada como ringwoodite, tornando-se a primeira prova terrestre dessa rocha super-rara.

O grupo acredita que o diamante tenha chegado à superfície da Terra durante uma erupção vulcânica.

A equipe de Graham Pearson não fala, porém, em água na forma líquida, e sim, contida nesse mineral bem particular.

Ainda falta determinar, como ressaltou Hans Keppler, se a amostra de ringwoodite analisada é representativa do conjunto da zona de transição do manto terrestre.

O nome Ringwoodite vem do geólogo australiano Ted Ringwood, segundo o qual um mineral especial criaria uma zona de transição devido às altas pressões e temperaturas nessa área.

Pearson defendeu que as implicações dessa descoberta são profundas. Se existe água, em grande volume, abaixo da crosta terrestre, isso implica um possível impacto significativo nos mecanismos dos vulcões e no movimento das placas tectônicas.

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Na contramão do consenso pseudocientífico

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“Não existe Efeito-Estufa”, diz Ricardo Felício

Publicado: julho 3, 2012 em Arquivo BFC!, Entrevistas e debates

A TERRA NÃO É CASA DE VIDRO !

A terra está dentro de uma estufa de vidro? Sem dinâmica atmosférica? Sem perturbações, sem ciclos biogeoquímicos? Sem movimentos de massas de ar? A ideia da estufa (greenhouse effect) é uma simplificação que distorce a realidade. Propagando erros por onde passa. A afirmação famosa de Ricardo Felício “não há efeito estufa” é comentada por ele mesmo em entrevista dada a Agência de Notícias Universitárias. Mais uma vez derrubando mitos.

São Paulo (AUN – USP) – Com essa frase, um dos cientistas mais polêmicos do País põe em dúvida a base de todas as discussões climáticas das últimas décadas. Formado em Ciências Atmosféricas pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP e doutor em Geografia Física pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, Ricardo Felício afirma ser discriminado e censurado dentro da própria Universidade devido a suas ideias. “Sou o único professor da USP que não tem computador”, declara. “Tudo aqui eu compro com o meu dinheiro.”

Segundo Felício, todas as teorias do aquecimento global seriam provenientes de modelos numéricos no computador, os quais simulam as condições naturais. O professor afirma que esses modelos não representam fielmente a realidade, pois não simulam o Sol e a atmosfera, apenas os gases do Efeito Estufa, cuja existência ele nega.

Seu maior argumento baseia-se na relativa raridade do CO2 (dióxido de carbono ou gás carbônico), suposto maior vilão na luta contra o aquecimento. Um dos chamados gases traços (nome dado aos menos abundantes), ele apresenta uma concentração aproximada de 0,033% na atmosfera. Segundo o cientista, essa baixa concentração o impede de exercer grande influência climática. Felício contesta a própria idéia de que o dióxido de carbono absorve os raios infravermelhos emitidos da superfície da Terra e reemite parte deles, já que as moléculas do gás se movem, gastando a energia absorvida e transferindo-a aos elementos mais abundantes, como o nitrogênio e o oxigênio, com os quais colidem durante a movimentação. Além do mais, a reemissão se daria para todos os lados, sendo a superfície terrestre apenas um dos alvos. “Isso se o vapor de água, que pega quase tudo [a energia], deixasse”, acrescenta.

Segundo o pesquisador, o que mantém a temperatura da Terra amena não são os gases do Efeito Estufa, mas a atmosfera, que impede mudanças bruscas e violentas baseadas na variação da radiação solar. Para ilustrar o conceito, cita a Lua, que não tem atmosfera e, por isso, apresenta temperatura altamente instável, em torno de 150°C durante o dia e -130°C, à noite. Felício atribui também ao vapor d’água grande influência sobre o clima, muito maior que a do gás carbônico. Segundo ele, entre 25% e 33,33% das trocas de energia terrestres são controladas pelas nuvens.

Uma das maiores evidências que apresenta contra o papel do gás carbônico no aquecimento é o fato de que, durante as duas últimas Eras Glaciais, sua concentração era dez vezes maior que a de hoje. Além disso, ele afirma que a atividade humana responde por cerca de 2% do CO2 do planeta, muito pouco para exercer algum impacto significativo.

Felício desacredita também os dados usados pelo IPCC para provar o aumento da concentração de gás carbônico, vindos, em grande parte, do observatório havaiano de Mauna Loa, próximo ao vulcão homônimo. “Atualmente a concentração de CO2 na atmosfera é a mais baixa da história”, diz. “Oitenta e três por cento dos dados então contaminados pelo vulcão.” Ele vai mais longe e afirma que, em 1820, medições já apontavam valores de 450 ppm (partes por milhão) de CO2, muito antes da proliferação do sistema industrial contemporâneo. Segundo o cientista, para se esquivar disso, “o IPCC afirma que o método de Pettenkofer [usado nessas medições] não vale mais”, mas sem explicar por que o teriam abandonado ou ainda por que o retomaram nas medições atuais, depois de julgá-lo inválido.

O pesquisador aponta equívocos inclusive no trabalho do cientista sueco Svante August Arrhenius, no século 19, para calcular a influência do Efeito Estufa. Arrhenius foi um dos primeiros a responsabilizar o fenômeno pela regulação da temperatura terrestre e, em 1896, afirmou que, sem ele, nosso planeta apresentaria uma temperatura média de -18°C. Porém, segundo Felício, a enorme discrepância entre esse valor e a temperatura média da Lua, é sinal claro de falha nos cálculos. “Lua e Terra são objetos astronomicamente muito próximos”, aponta. Arrhenius, ao usar em suas contas, uma fórmula criada por Stefan-Boltzmann, teria cometido um erro básico ao calcular a raiz quarta da média térmica. “Ele tirou todas essas incidências de energia, fez a somatória, depois, tirou a média e jogou na equação”, explica. Felício diz que, em vez disso, Arrhenius deveria ter tirado a raiz quarta de cada uma das medições, para, depois, calcular a média. “Esse projeto só foi recalculado agora, em 1995”, reporta. “E, aí, chegamos à temperatura efetiva da Terra de -129°C”. Isso, sem a atmosfera.

Outro ponto polêmico de suas teorias diz respeito à deterioração da camada de ozônio, a qual, afirma, sequer existe. Ele define o ozônio como um material altamente reativo, uma forma transitória do oxigênio que depende do Sol para manter-se estável. Portanto, a quantidade de ozônio na atmosfera está em constante alteração e não pode ser medida efetivamente. Por isso, a camada some nos meses de inverno, quando a Antártica (local onde se localizou o atual buraco) não recebe luz solar.

De onde vem todo o apoio recebido por essas teorias, então? Na opinião do pesquisador, do interesse dos países desenvolvidos em retardar o avanço das nações pobres, forçando a adoção de métodos de produção mais caros. “Desenvolvimento sustentável, na verdade, é desenvolvimento zero”, ataca.

Por Fernando de Oliveira

fonte: http://www.usp.br

27/06/2012

Darci Ubirajara
Enviado por Darci Ubirajara em 19/11/2010
Reeditado em 23/02/2015
Código do texto: T2624985
Classificação de conteúdo: seguro
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