Quem eram os magos ?

ZOROBABEL

Zorobabel era neto de Joaquim, rei de Judá, que estava no exílio em Babilônia. Joaquim foi tratado com grande benevolência por Evil Merodaque, rei da Babilônia (2Rs 25:27-30).

Por esta época, 563 a.C., o zoroastrismo influenciava as religiões na Babilônia, e o judaismo também foi influenciado.

Zorobabel significa em acadiano: semente de Babel.

Esta palavra semente e sêmen tem origem em Sem.

Deus confundiu as línguas em Babel.

Sem (Melquisedeque) e toda a sua descendência escaparam incólumes, por não terem habitado naquela época na terra de Sinear (Gn 11:2, 10:10,30).

Se Sem e seus descendentes não tivessem conservado a língua original, nada saberíamos da Criação de Deus no Gênesis.

Todos os povos foram confundidos em suas línguas, em Babel, exceto Sem e sua descendência, da qual Zorobabel é a semente, para transmitir a boa nova aos povos: a vinda do reino de Jesus, segundo os ensinamentos de Sem (Melquisedeque) , (Hb 6:20 e 7, Sl 110:4).

Nos dias de Zorobabel, Zacarias e Ageu teve fim as profecias

e profetas do Antigo Testamento, em Jerusalém (Zc 13).

Também já havia sido estabelecido o tempo do arrependimento dos judeus, “setenta semanas” (490 anos), e da conversão dos gentios (Dn 9:24-27 e Jr 31:31-34).

Este nome Zorobabel foi dado em contraposição a religião de Zoroastro (semente dos astros), e a Bel, deus dos céus dos babilônios, que distorciam a Verdade bíblica no 5º séc. a.C. tornando a religião tão somente um culto aos astros.

Bel (Vênus) foi deus dos sumérios e acadianos, 1500 anos antes.

Zorobabel escolhido de Deus como um anel de selar (Ag 2:23) colocou a pedra de remate (angular) do Templo (Zc 4:7, Jó 38:6,7). Esta pedra era uma analogia ao ministério de Jesus.

Jesus foi o 11º descendente de Zorobabel (Mt 1), e com ele, forma uma nova anfictionia em torno do santuário de Deus.

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Abraão, a benção ou maldição de Deus, sobre todas as nações

Naor (2258-2110) gerou a Terá (2229-2024) e Terá gerou a Abraão (2159-1984 a.C.). Naor era de Ur na caldéia.

Em Ur reinou o camita Sargão I, e sua dinastia durou duzentos anos (2280-2080 a.C.).

Sargão I, descendente de Cam (filho de Noé), pelo ano 2280 fundou ao norte de Ur, a cidade de Acade, e se tornou o mais poderoso rei da Antiguidade remota, ao dominar toda a Mesopotâmia.

Possivelmente ele era o Ninrode bíblico (Gn 10), que fundou o império dos sumérios.

Acade situava-se na terra de Sinear, habitada pelos sineus

(adoradores de Sin, o deus da Lua), onde foi construída a torre de Babel (Gn 11:2 e 1Cr 1:15).

Sargão introduziu em Ur o culto a *Nanar, o deus da Lua

(*Nanar é um nome mais antigo da Lua, do que Sin).

Ele nomeou sua filha, como a sumo-sacerdotisa de Nanar, o deus-lua (casado com a deusa-lua Nin-Gal) nesta cidade de Ur.

Esta sacerdotisa, cujo nome era Enheduana, compôs 42 hinos em homenagem a Inanna, a deusa de Vênus (séculos depois chamada também de Ishitar, Astarote e Anat na Bíblia), e de Anahid na religião de Zoroastro.

Diz a lenda que Inanna se apaixonou por Tamuz.

Tendo ele morrido, esta deusa desceu ao abismo para resgata-lo do reino dos mortos a fim de que ele pudesse dar vida à humanidade.

Quando os israelitas retornaram do cativeiro da Babilônia, Tamus passou a ser o nome do 4º mês do seu ano sagrado.

Anna (latim) ou Hannah (hebraico) significa “graça”.

Esta graça aparece na história de Israel fertilizando suas mulheres estéreis. Como exemplo citamos:

Ana, mulher de Elcana, que era estéril, depois de orar ao Deus de Israel, e ser abençoada pelo sacerdote Eli, concebeu o profeta Samuel e vários outros filhos (1Sm 1).

Santa Ana, era idosa e estéril. Seu marido, Joaquim, foi para

o deserto orar para que ela concebesse, e, lhe apareceu um anjo

do Senhor e confirmou sua precatória, e sua mulher concebeu a

Maria, a mãe de Jesus (proto-Evangelho de Tiago).

A expressão hebraica Hoshana ou Hosana em português,

significa “salve-nos” e foi dita pela multidão judia que aclamou jubilosamente a Jesus como seu rei (Jo 12:13, Zc 4:7), mas, esta expressão originalmente tem o sentido de pedido de socorro.

Os israelitas assim a usam, como um pedido de socorro, em suas orações diárias, por sete dias, durante a preparação da Festa dos Tabernáculos (Sucote).

A origem desta festa está no Êxodo, na saída dos hebreus do Egito, quando Vênus por 40 anos causou enormes destruições na Terra.

“Salve-nos” ou “Graça” tem, em suma, o mesmo objetivo nos

casos especificados acima; bem como a raiz de Hosana, “ana”

nos nomes de Inanna, Anahid (zoroastrismo) ou Anat .

Constata-se aí, no judaísmo, a antiguíssima tradição suméria da “graça” de Inanna (a deusa de Vênus), o seu socorro e a fertilidade gerada dela, da qual os antigos israelitas e os primeiros cristãos nunca se apartaram (Zc 4:7).

Nara-Sin, neto de Sargão I, era rei de Ur e foi contemporâneo de Abraão.

Em seu reinado o seu império atingiu o zênite.

Depois declinou com os governantes subsequentes.

Em 2090 os gutas vindos do norte puseram fim ao reinado dos camitas em Ur, obrigando Terá e sua família a irem para Harã.

Os gutas eram semitas, cujo rei era Quedorlaomei, rei do Elão. Este rei foi ferido por Abraão em 2074 (Gn 14:1,17).

Em 2084 a.C. Abraão, aos 75 anos de idade sai de Harã e vai

para Canaã (Gn 12:4) porque se recusava a adorar aos ídolos

pagãos. Harã também foi dominada pelos gutas.

povos semitas que seguiam os ensinos de Sem (Melquisedeque).

A Bíblia é rica em descrever fenômenos cósmicos e naturais, embora a descreva conforme eram vistos pelos homens na sua época.

Mas, realça que é ao Criador que deve ser rendido glórias e não a criatura por Ele criado, como faziam os idólatras pagãos (Rm 1:18-27, 1Co 1:21).

Desta proibição divina, os pseudos doutrinadores de todas as

épocas, mistificaram o culto e a adoração devida a Deus,

tornando-a irracional.

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VÊNUS, A ESPADA REVOLVENTE E REFULGENTE

Assim como Deus pôs o arco-íris nos céus, em sinal de aliança sua com o homem e todos os seres viventes (Gn 9:11-16), assim também o fez com o seu querubim, Vênus, a sua espada refulgente e revolvente (Gn 3:24), sinalizando os tempos, em que o homem teria para buscar a Deus e ser resgatado da morte (At 17:24-31).

“O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele o

Senhor do céu e da terra ... pois ele mesmo é que a todos dá vida, respiração e tudo o mais; de uma só fez toda a raça humana ... havendo fixado os tempos previamente estabelecidos ... para buscarem a Deus ... pois nele vivemos e nos movemos, e existimos. Porque dele também somos geração(em Jesus) ...

Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam; porque estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão, que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos” (At 17:24-31).

Centenas de calendários se fizeram ao longo da História e na sua maioria se perderam, por ficarem sem uso e cheios de erros.

Os atuais calendários gregoriano e dos israelitas tem erros.

A cronologia bíblica é mais confiável, no que tange ao período da datação dos anos na Antiguidade, que teve 4107 anos, desde a criação de Adão até o nascimento de Jesus.

Podemos dizer com segurança, por essa cronologia, que em 2023, estaremos no ano 6130 desde que Adão foi criado.

Descontem-se destes 6130 anos os 130 anos que decorreram entre o nascimento de Adão e o nascimento de Sete, no ano 130 (3977 a.C.), quando inicia o Sétimo Dia de Deus ou Sétimo Milênio da Criação, e teremos 6000 anos.

E 6000 anos era o tempo que os antigos israelitas e os primeiros cristãos acreditavam que duraria o mundo, baseado na Criação de Deus que durou Seis Dias ou 6000 anos.

O início deste Sétimo Dia inicia-se ou com o nascimento de Sete em 3977, ou com a morte de Abel em 3981 a.C .

Isto implica que os 6000 anos será entre 2019 a 2022.

Abel (Hébel) que deriva de Bel (Vênus) é considerado a prefigura de Cristo (Vênus é a estrela de Jesus –Mt 2:2, Ap 22:16, 2Pe 1:19, Jó 38:6,7).

Portanto, é mais provável que 2019, seja o ano em que Jesus virá para arrebatar a sua Igreja (Mt 24:31, 1Ts 4:17).

No ano 17 Jesus tinha 30 anos e iniciou o seu ministério

“como se cuidava” conforme a Lei de Moisés(Lc 3:23, Nm 4:3).

Abel nasceu no ano 4011 a.C. e foi assassinado por Caim, no

seu 30º aniversário, em 3981, quando iniciava o seu ministério.

A voz do sangue de Abel ainda clama do pó da terra a Deus (Gn 4:10), e Jesus, de certo modo, reabilitará agora este sacerdócio de Abel interrompido abruptamente.

Este sacerdócio não será como o da Lei de Moisés, mas segundo a ordem de Melquisedeque: Abel e todos os amigos de Jesus serão sacerdotes para sempre (Hb 6:20, 1Pe 2:9,Ap 20:6).

QUEM ERAM OS MAGOS ?

Ciro II, rei do império persa (559-530), que era adepto entusiasta do zoroastrismo, e, embora não sendo israelita, foi tido por pastor do Deus de Israel (Is 44:28, 45:1-13).

Os magos eram também adeptos do zoroastrismo.

Os magos que vieram do Oriente a Belém, para adorarem ao

menino Jesus, eram originários de uma tribo da Média, na qual os homens mais importantes desempenhavam funções sacerdotais na religião da Média e Pérsia, segundo Heródoto.

A astrologia era uma das principais ocupações destes sacerdotes, a quem o povo atribuía forças e conhecimentos secretos, devido às suas previsões astronômicas.

Eles calculavam a duração dos meses lunares, do ano solar, do

ano de Vênus, de alguns cometas, e por esses cálculos faziam

previsões futuras.

Os astrólogos medas, persas e babilônios se dividiam em três

correntes de pensamentos a respeito da natureza dos cometas.

E uma dessas, à qual os magos pertenciam, dizia que os cometas eram estrelas que se aproximavam da Terra periodicamente, e depois iam se tornando tênues, quando retornavam às suas regiões originais, mergulhando no profundo abismo do éter.

A finalidade destas “estrelas” era a de trazer boas ou más novas à Terra: E Jesus, o Messias prometido por Deus, 4011 anos antes (Gn 3:15), era essa boa nova.

A palavra cometa significa astro cabeludo.

Na antiguidade não havia distinção entre cometa e astro, tudo era estrela.

Só em 1588 o astrônomo Tycho Brahe, e em 1680, com Isaac Newton, os cometas foram conceituados como o são hoje.

Os magos que adoraram a Jesus em Belém, conheciam a Bíblia e também aguardavam o advento do Messias: seja através dos israelitas que foram deportados para a Média, por Senaqueribe em 704 a.C. (2Rs 17:6-34); seja através do profeta Daniel que foi o chefe supremo destes magos, na Babilônia de 604 a 560 a.C. (Dn 1:20,21 , 2:46-48); seja porque estes magos ainda seguiam os ensinamentos de Melquisedeque.

Possivelmente, tudo isto estava sintetizado ou associado nos ensinos dos seguidores de Zoroastro, de quem eles eram sacerdotes-astrólogos, e que também esperavam o Messias.

Pelos seus códices secretos os magos sabiam quando o Messias iria nascer: iria nascer quando aparecesse a “estrela dele” nos céus do Oriente (Mt 2:2) e em determinado tempo e circunstâncias, como numa aparição simultânea de Vênus e o cometa Halley com a Terra.

Essas simultaneidades ocorreu no nascimento de Sem (Melquisedeque), em 2549 a.C.; também quando Abraão aos 75 anos foi pra Canaã e se encontrou com Melquisedeque, em 2087 a.C.

E quando Davi começou a reinar sobre todo o Israel, em 1000 a.C. e, finalmente em 12 a.C. quando Jesus tinha 19 meses e foi adorado numa casa de Belém de Judá, pelos magos.

Esta relação da passagem do Halley numa conjunção octogonal de Vênus/Terra, com a vinda do Messias, não era desconhecida pelos sacerdotes de Israel, quando Jesus nasceu.

Tanto é assim que Herodes consultou seus escribas e sacerdotes sobre a veracidade do que diziam os magos estrangeiros, e, pelo que se depreende de Mt 2:5, tais sábios judeus confirmaram as informações dos magos, pois, Herodes não os prendeu e nem os trucidou, e, antes pelo contrário, quis saber mais detalhes dos magos, sobre este fenômeno cósmico (Mt 2:7).

Os sacerdotes judeus não tolerariam que um de seus cidadãos fosse objeto de adoração, por que então deixariam que os magos adorassem ao menino Jesus?

Também o rei Herodes não toleraria que um de seus cidadãos fosse declarado rei dos judeus, até porque Jesus nem era um de seus filhos.

Tanto os sacerdotes judeus como Herodes, deram crédito aos

magos e também esperavam a vinda do Messias naqueles dias.

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Darci Ubirajara
Enviado por Darci Ubirajara em 22/11/2010
Reeditado em 16/12/2018
Código do texto: T2629959
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