Quero cantar
Eu escolhi a loucura
Muito cedo. E a loucura precoce, preconiza toda arte que faz
Parte de mim.
Sempre acordo com
Meus presságios pesadelos.
Quase sempre passageiros, e sempre me pergunto porque as coisas são assim.
não sei porque me sinto diferente
quase sempre descontente
Um espectro aspecto diferente no ar.
viajando em todos os meus sonhos
renitentes e risonhos um impulso
a impulsionar
Mas meu bem o coração e um forte músculo bravo e
retumbante como o hino nacional.
já é tarde, violão como um volante
De um carro alugado
Desgovernado, arrastado sem rumo
Sem parar
As vezes penso que não passo
De um palhaço se escondendo
Dos palhaços em um circo em picadeiros
Onde todos picaretas somos nós.
Agora e que eu quero cantar
As vozes que ouvia no verão
Não há mais nada para nos parar
Se não!!
lutas e guerras
E o fim do mundo, como o início de um inferno em um eclipse
Lunar.
Hugo Neto.