COMPRADORES      COMPULSIVOS       
(Oneomania)


Nesta época do ano em que as pessoas perdem o controle sobre si mesmas e é normal que gastem mais do que podem, lembramo-nos dos denominados compradores compulsivos.

Mas o que é um comprador compulsivo? São pessoas que não conseguem parar de comprar de forma alguma e em algum momento começam a contabilizar os prejuízos financeiros, pessoais e o relacionamento problemático provocado pelo descontrole nas compras. Estas pessoas sofrem de um distúrbio denominado de oneomania, que é o desejo exagerado de comprar.


Em geral o objeto comprado será jogado em um canto qualquer e esquecido como se fosse algo velho e sem nenhuma serventia. As mulheres e jovens são a maioria das vítimas dessa compulsão.

Alguns pesquisadores relatam que a oneomania é uma doença obsessivo-compulsiva e até pode ser associada a transtornos de humor e ansiedade. É importante que haja um diagnóstico o mais cedo possível, pois o tratamento médico deve ser iniciado o quanto antes. O não tratamento pode levar a outros transtornos.


A psicóloga Denise Gimenez Ramos, coordenadora do Programa de pós-graduação em Psicologia Clinica da PUC-SP, diz que o comprador/a compulsivo/a sofre uma enorme pressão interna, que o/a leva à necessidade de possuir coisas novas como a única forma de prazer que ele/a conhece. É um prazer que pode ser comparado ao viciado em drogas, ou a atração do diabético pelo açúcar. Como todo vício, tão logo passe o efeito, é preciso uma nova dose para que o viciado volte a se sentir bem. “Isso gera um círculo vicioso, pois se sente culpado pelos seus excessos, mas não consegue controlar”, informa a psicanalista Ana Ester Nogueira.


As pessoas só percebem que são compradores compulsivos, quando a vida financeira está totalmente fora de controle. O montante da dívida ultrapassa de repente, a dez vezes seu salário.Com a baixa renda e a chegada das festas natalinas, comprar com cautela é a chave para o fim de ano.


Para alguns profissionais, ela surge como sintoma de outras patologias, como depressão, bulimia e anorexia. E como esses transtornos são mais comuns em mulheres, isso talvez explique a maior ocorrência no agregado feminino. Sendo ou não uma doença, quando identificada, deve ser tratada por profissionais.


Vou terminar com um texto elucidativo:
 
“Ao contrário do que pensamos, as Escrituras nos dão diretrizes muito claras no que diz respeito a ganhar, gastar, economizar, investir, dar, ficar livre de dívidas e planejar o futuro”.
                                           Howard Dayton

 

                                   
 















Ruy Silva Barbosa
Enviado por Ruy Silva Barbosa em 13/12/2010
Código do texto: T2668762
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