Com que aprendemos?

Na tarefa de aprender, razão e coração agem cooperativamente. Mas, quem de nós pode se achar perfeito sabedor de tudo?

Ainda que dominemos bem um determinado tema ou objeto, sempre haverá facetas sobre eles a ler, tópicos afins sobre os quais refletir, conceitos e idéias a compreender com vistas à construção de nossa sabedoria e estilo existencial próprios.

É bom que o ensinamento honesto e bem intencionado tenha acolhida sincera nas mentes igualmente qualificadas.

Esse é um caminho para que a pessoa se conheça, amplie seu mundo, entenda de gente e alcance o que realmente importa: o aperfeiçoamento da intrigante arte de ser.

Talvez seja isso aquilo que realmente possa ser contado como grave e decisivo ao coração aprendiz... É mesmo com ele que aprendemos! A razão, que pode ser fria, apenas organiza o saber -ainda que sempre incompleto, porque, nesse campo, o "tudo" não passa de mera ilusão.