AS NOSSAS TVs ZONAS

José Arnaldo Lisboa Martins

É lamentável que no Brasil não exista um órgão para controlar os excessos da Televisão. As baixarias já fazem parte das programações, como fazem o homo-sexualismo, o lesbianismo a pedofilia e a traição no casamento. Sem um órgão que interfira nas programações nojentas, vamos ter num futuro bem próximo, milhões de prostitutas infantis perambulando pelas nossas ruas. A banalização do sexo, sai das novelas e dos BBBs que ensinam às jovens que o sexo animalesco é comum, o adultério é justificável e que, para se ganhar dinheiro, basta que rode as bolsinhas nas portas dos hotéis com turistas. A prostituição aumenta, quando um programa denominado de “altas horas”, enche o auditório para serem ensinadas aos jovens, as posições mais aconselháveis do ato sexual. As banalização do sexo, se faz nas festinhas noturnas, mostradas e divulgadas pelos noticiários. Os nossos “big brothers” com sexo explícito e em grupos, está diariamente e à toda hora, em canais tidos como fechados, com acessos facílimos para as jovens com “peitinhos em formação”. A Televisão dá destaque aos “casamentos gays”, aos direitos de pensões alimentícias, como querendo mostrar que a vida melhorou muito para quem tiver um parceiro do mesmo sexo. Tudo é permitido, no palavreado, nos concursos de anedotas, nos “BBBs”, nos diálogos, nas novelas e nos filmes nacionais, eivados de putaria das mais nojentas. Os cafajestes, os homossexuais, e as prostitutas , em nome dos direitos e das liberdades, podem desfilar pelas avenidas, com beijos apaixonados entre homens e entre as “sapatões fantasiadas”.

Pousar nuas para revistas expostas em bancas, dá muito dinheiro e os sonhos das meninas de hoje, é pousar nuas. As famílias se reúnem para assistirem, de olhos vidrados, os programas mais vulgares, que ensinam quais são as camisinhas que não “pocam”, tudo em nome da “educação sexual”. As mocinhas de 12 ou 13 anos, ainda em formação moral, estão tendo aulas de sexo, nas arquibancadas dos programas das “elianas, das galisteus, das lucianas” e de outras professoras de sexo infantil. À noite, quando eu ligo a TV para ver e ouvir os noticiários, me deparo com o Big Brother Brasil, onde nem os prostíbulos mais baixos, apresentam cenas e diálogos tão sebosos. Se paro nos programas da Hebe, do Ratinho, da exagerada Adriane Galisteu, do burro Faustão, do sem graça Tom Cavalcante, só vejo pobreza moral e futilidades dos cabarés da periferia.

Eu acredito que não interessa a quem tem vergonha, saber se a Monike Evans já dormiu com três homens ao mesmo tempo, se prefere ser acariciada no clitóris ou no Ponto G ou, ainda, se adora o sexo oral e anal, tão comentados e divulgados em todos os meios de comunicação. Onde estão os velhos moralistas e as associações de babacas que não vêem a baixaria campeando na Televisão Brasileira? O besteirol tomou contas das tardes de domingo, comandado pelo Faustão, pelo Sílvio Santos e pelo Raul Gil. Dentre eles já não sei quem é o mais ridículo. Estão levando maconheiros tatuados para o palco, até nos programas da minha querida Igreja Católica, com seus programas de fumaçinhas coloridas e “hinos religiosos” que vendem CDs. A Televisão está uma “zona” e as piadas que antes eram contadas nos cabarés, hoje são apresentadas num concurso ridículo, com todo tipo de palavras e gestos imorais. Já não temos mais, no Brasil, moralistas como antigamente. Agora somos um país de “quatro poderes”, o Executivo, o Judiciário, o Legislativo e o Sexual.

José Arnaldo Lisboa Martins
Enviado por José Arnaldo Lisboa Martins em 12/02/2011
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