A rotina que mata

Viver cada dia em paz, alegre e cumprindo as tarefas que escolhemos é excelente! No entanto os relacionamentos humanos se desgastam com a "rotina". A rotina é assassina! Ela mata todo e qualquer sentimento, seja entre amigos , colegas de trabalho, família e etc... Porém o maior desastre ocorre no casamento, nas uniões quer sejam de papel ou não. Quando duas pessoas vivem sob o mesmo teto, no início existem alguns pequenos conflitos (de educações diferenciadas, hábitos, e outros)com o passar do tempo parece que tudo se ajusta. Nos acostumamos com as diferenças e essas passam a ser naturais.

Observamos com o passar dos anos os casais não inovarem, não reavaliarem e tentarem fazer a cada dia um novo recomeço torna-se complicada a vida a dois. Surgem discussões por coisas muito banais, pequenas implicâncias, o relacionamento sexual esfria, e se não houver alguma mudança será tarde para salvar a união. Casal que deseja manter sua união duradoura e aprazível tem que namorar. Não importa se os anos de união são muitos. Beijo na boca, sim, não existe idade para não se beijarem mais. Namoro no cinema. Bailes, dançar é super salutar. Um telefonar para o outro e marcar um encontro num determinado local e juntos irem jantar fora, assistirem a um bom show ou a um filme, bem picante, debaixo de alguma coberta trocando uns amassos e nesse rala e rola, tem que rolar o feeling. Conheço pessoas que pararam no tempo e acham que depois dos cinquenta não podem mais transar quando existe vontade, aqueles sussurros ao ouvido não são permitidos e determinadas carícias proibitivas. Daí o casamento, o namoro, a amizade colorida e etc... vão para o brejo. E depois não reclamem de que a culpa é do homem ou da mulher. A rotina destrói qualquer relação e a de casais com muito mais facilidade. Vamos impedir que esta anule tudo que sonhamos para uma vida a dois duradoura e feliz.

Sabemos que existem muitos fatores que detonam uma união, todavia o pior deles é a rotina.

Denise Vieira

Denise Doro
Enviado por Denise Doro em 13/03/2011
Reeditado em 12/12/2014
Código do texto: T2846126
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