CARA e COROA (Inspiração: Maria Olímpia Alves de Melo)

Recebi comentário em um dos meus amadorísticos trabalhos advindo de uma das ‘molas mestras’ desse nosso recanto (‘musa’ Maria Olímpia Alves de Melo) e tive a ousadia de conceber esse mix com a inspiração que ela me proporcionou...

Em tempos idos, ousei adentrar amadores campos futebolísticos no enfrentamento de desafio atuando medianamente na retaguarda de aguerridos clubes que desfilavam, além de jogadores medianos como eu, autênticos craques detentores de muito talento e inspiração.

Vez ou outra, apesar de minha ‘mediunidade’no trato com a bola, tive oportunidade de ser guindado ao posto de capitão da equipe, posto este que propiciava a subida honra de juntar-se, no centro do gramado (as vezes, não tão gramado...), ao capitão da equipe adversária e aos mediadores da ‘pugna’ (um chamado juiz e dois auxiliares) com o único fito de escolher o lado do campo onde seria posicionada a equipe ou a primazia de dar o pontapé inicial ao prélio!

E esse privilégio de quem seria o primeiro a proceder a escolha, via de regra era estipulado por um simples ‘par ou impar’ acompanhado pelo juiz, ‘disputado’ pelos dois capitães. E aí, entrava em ação efetivamente o ‘máximo mandatário’ da partida (o juiz...) que, munido de uma moeda (vale esse parênteses para informar que não raras vezes era necessário solicitar os préstimos de algum atleta ou até mesmo de assistentes presentes, no sentido de emprestar a moeda...) indagava ao vencedor do ‘par ou impar’ se escolhia cara ou coroa, escondia-a entre as palmas da mão e depois a lançava ao a alto, verificando em sua queda se ela havia ficado com a face voltada para cima denotando cara ou coroa. Se o vencedor do par ou impar acertasse o que a face da moeda denotou, teria o direito de optar se preferia escolher o lado do campo ou se preferia que sua equipe desse o pontapé inicial.

Fui assim tão longe, para fazer uma analogia com a brincadeira formulada pela prezada jovem Amiga RL, que enfatizou em seu comentário: “Se eu fosse uma mocinha diria: mandou bem, coroa.”.

Minha prezadíssima jovem ‘musa’ poetisa/escritora do nosso Recanto das Letras MOAM, naquela ‘longínqua época’ eu poderia dizer que era CARA,..., hoje sou COROA! rs,rs,rs

HICS
Enviado por HICS em 25/03/2011
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