Educação: Importante ou Prioritária?

Texto Vencedor do Concurso de Redações Unesco/Folha Dirigida em 2006.

Deixem a criança correr, brincar, comer terra ou chocolate; é prioritário à sua infância é determinante às suas fantasias.

Que nos passos estreitos e no sorriso maroto fique estampada a alegria de ver o mundo por seu prisma, independente de ser ele a “Terra do Nunca” ou o “País das Maravilhas”.

As fadas madrinhas sejam ainda as mais belas e a bruxa de nariz enorme e verruga na ponta morra no final dos contos, como de praxe, surpreendente só a eles.

Em seus ouvidos soem belas canções, cercadas de virtude, sem pensamentos dissonantes. Seja extirpada a intenção de apagar infâncias através de melodias torpes e versos sujos.

No crescimento do “homenzinho” ou no da “princesinha” estabeleça-se à identidade com sua “Pátria Mãe Gentil”, o preceito ético de respeito ao mais velho e a supervalorização da amizade, mais que o ouro ou qualquer jóia.

Por Deus, não os deixem longe da escola, nem que se afastem dela, que não se apague a chama que vacila em acender. Que saibam honrar seus mestres, sejam amantes da pura arte e não desanimem por nada.

Vimos mestres enfadados, talvez perderam o prazer pela educação, o sonho de ver o mundo melhor, de codificá-la como a base para um cidadão, o divisor de águas para a formação de um sábio.

De certo que não surgirão outros Sócrates ou Sigmund Freud, estes, singulares. Virão melhores, piores, o futuro está nas mãos deles, os do passado mudaram histórias, os do presente traçarão o futuro.

A imaginação sempre vai longe, às vezes perde o rumo, precisa de bússola, anseia a educação. Sem ela os pensamentos lançar-se-iam ao vento, como de loucos.

Educação. Para que os que nela achar significado tornem-se bons e os sucessores ainda melhores, formando um ciclo de excelência, elo com um mundo ideal.

Não há nada mais igual no mundo que o potencial de intelecto, o desejo sobre humano de harmonia com a natureza e a esperança de termos chefes de Estado atentos ao povo, de verdade, sem hipocrisia.

A luz no fim do túnel está cada vez mais forte, ao nosso alcance, na antologia de milhares de pequeninos sentados em carteiras, inteiras ou quebradiças, virão dali as melhorias.

Sejam todos movidos pela importância da educação, do Sul ao Norte, da América à Oceania, do branco ao negro.

Que a gota de serenidade num mar de incertezas venha dela, e que seja edificante num mundo angustiado com o terror e tirano com o meio ambiente.

Nossa necessidade é iminente.

Sócrates Simões Ramos
Enviado por Sócrates Simões Ramos em 10/11/2006
Reeditado em 12/01/2007
Código do texto: T287897