Sempre é tempo de Maria

SEMPRE É TEMPO DE MARIA...

Prof. Dr. Antônio Mesquita Galvão

Alegra-te, cheia de graça! O Senhor está contigo! (Lc 1,28).

ABERTURA

Maria, mãe de Jesus é uma figura extraordinária. Em qualquer aspecto que se aborde, com respeito à história da salvação, sua pessoa sempre aparece como aquela que vai à frente, que faz a mediação entre seu Filho e nós, e envolve a Igreja com absoluta ternura em seus cuidados maternais. Ela é, como se diz, “fora-de-série”, pois não existe nenhum ser humano como ela. Têm razão os que afirmam que “sempre é tempo de Maia”.

1. Os livros que escrevi sobre Maria

Dos mais de cem livros que escrevi, sozinho ou em parceria, seis foram no terreno da Mariologia, isto é, referentes à Virgem Maria, mãe de Jesus, sua vida, sua obra na evangelização e seu testemunho de primeira cristã.

• Magnificat – O evangelho segundo Maria. Ed. Vozes, 1987

• O rosto de Maria. Ed. Ave-Maria, 1992

• Magnificat – A Boa Notícia de Maria aos excluídos

(Campanha da Fraternidade de 1995). Ed. Ave-Maria, 1995

• Maria de todos os dias. Ed. O Recado, 2000

• Ave-Maria: A oração do céu e da terra. Ed. Ave-Maria, 2007

Além destes, foi editado também “Uma porta aberta em Nazaré”, Ed. Ave-Maria, 1998, em parceria com a teóloga-amiga Maria Beatriz Ferreira, da cidade de Pelotas, RS, onde ressaltamos a pureza, a disponibilidade e o silêncio de Maria.

Depois de alguns livros – cinco para ser mais exato – antes de escrever Ave-Maria. A oração do céu e da terra (2007) eu achava que minha produção de Mariologia já havia chegado ao limite, fato tornado público a parentes e amigos. Quando surgiu o sexto (a Ave-Maria...), na apresentação eu como que me justifiquei por haver escrito mais um tema sobre um assunto que eu julgava esgotado. Vejam abaixo o que escrevi no Prefácio daquele trabalho:

Eu desconfio que, depois desta, meus familiares, bem como meus amigos, os leitores e também os editores vão dizer que sou uma pessoa sem-palavra. O indivíduo sem-palavra é aquele que diz uma coisa e depois acaba fazendo outra. O pior é que quando alguém recebe esse título, acaba perdendo a credibilidade no seu círculo de atuação. Mas há circunstâncias atenuantes, em que somos obrigados a voltar atrás.

Pois é assim que eu me sinto, quando inicio a digitação desse trabalho, que pretende ser um ensaio sobre a oração da Ave-Maria, bem como mais uma homenagem à mãe de Jesus, um convite para reacendermos o fogo dessa devoção. Para quem não sabe, há tempos, quando terminei minha quarta obra sobre Maria, eu disse que havia escrito tudo o que sabia, e que o assunto estava esgotado.

Acontece, e as coisas de Deus e que envolvem Maria são incrivelmente surpreendentes...

Ao iniciar esta reflexão, pois, que nossas primeiras palavras sirvam para relembrar São Bernardo de Clairvaux, ou Claraval († 1153), o “doutor mariano por excelência” que afirmou que “De Maria nunquam satis” ou seja, a respeito de Maria nunca se falará o bastante. De fato, depois de escrever tantas coisas sobre a Virgem Mãe de Deus, eu ainda fui achar mais coisas, assunto e reflexões para louvá-la e celebrar sua presença no meio da Igreja e de seus fiéis devotos. Por causa de Maria vão me chamar de “sem-palavra”, mas não tem importância. É por uma ótima causa, todos vão entender e, certamente, me perdoar.

E por falar em São Bernardo de Claraval, ocorre-me a lembrança de sua famosa oração, o memorare (lembrai-vos...) que me foi ensinada por minha mãe, e que oro diariamente, além de divulgá-la em palestras e encontros eclesiais, como faço agora.

Lembrai-vos ó piíssima Virgem Maria

Que jamais se ouviu dizer

Que algum daqueles

Que tivesse recorrido à vossa proteção,

Implorado o vosso auxílio,

Reclamado o vosso socorro,

Fosse por vós desamparado.

Animado, pois, de igual confiança,

A vós Virgem das virgens.

Como a minha mãe recorro,

Em vós confio, de vós me valho,

E gemendo sob o peso de meus pecados,

Me prostro aos vossos pés.

Não desprezeis minhas súplicas,

Ó Mãe do Filho de Deus humanado,

Mas dignai-vos de as ouvir propícia

E de alcançar o que vos rogo.

Amem!

A mãe de Jesus, como afirmou o saudoso papa Paulo VI, é a estrela de primeira-grandeza da evangelização, sempre renovada, que a Igreja obediente ao mandato do Senhor, deve promover e realizar, sobretudo nestes tempos difíceis, mas cheios de esperança. Na manhã de Pentecostes, ela presidiu na prece ao iniciar-se da evangelização, sob a ação do Espírito Santo (EN 82).

2. Do Gênese ao Apocalipse

a) No Livro do Gênese

Desde as primeiras letras da Bíblia, no episódio de Adão e Eva do paraíso, já é possível se enxergar que Deus está estabelecendo um plano para resgatar o ser humano, que havia sucumbido às fráguas do pecado, intentado pelo Maligno. A promessa da inimizade entre a descendência da mulher (Jesus, filho de Maria) e a geração da serpente-diabo (o mal de todos os tempos) denota a providência divina no sentido de um resgate. Embora o autor sagrado não fale explicitamente em Maria, é possível enxergá-la no bojo desse projeto. O ato de “ferir o calcanhar” não produz uma ferida mortal, mas algo facilmente curável. Por cura aqui se entende os efeitos da graça. A sentença do Criador contra a serpente é universal:

Eu porei inimizade entre você e a mulher, entre a descendência de você e os descendentes dela. Ela vai lhe esmagar a cabeça, e você ferirá o calcanhar deles (Gn 3,15).

b) Na história da salvação

• Sara

Mais adiante, vemos Sara, a mulher de Abraão, revelada como a mãe de um grande povo. Ele aparece, com outras mulheres, na genealogia de Jesus. Sarah (ou Sarahy) quer dizer princesa ou soberana. Por estas características (maternidade e realeza) ela prefigura a pessoa e a missão de Maria. Como muitas mulheres da Bíblia, Sara era estéril. A esterilidade nas Escrituras significa a vida humana distante de Deus. Depois da visita de Deus (Maria foi visitada pelo anjo) Sara se torna fértil e dá à luz a base das dinastias de Israel.

• Judite

É outra que tipifica a pessoa de Maria. Trata-se de uma mulher forte e cheia de coragem, capaz de libertar seu povo da tirania do inimigo. Ela elimina o general Holofernes, que ameaçava a cidade e sua população.

• Ester

A história de Ester é emocionante e reveladora. Ela é ambientada em Suša (ou Sucha) na Alta Mesopotâmia, no tempo em que os judeus estavam exilados. O rei Assuero tinha uma esposa, a rainha Vasti, que foi rejeitada porque desobedeceu ao marido.

Havia na cidade uma moça a quem chamavam de Ishtar (Ester). Ela era judia, pertencia a uma família de exilados, mas ninguém conhecia sua nacionalidade, exceto Mardoqueu, seu tio, que era conselheiro do rei. Como a rainha Vasti havia caído em desgraça, trouxeram Ester para ser conhecida pelo rei que se apaixonou pela bela judia, tornando-a a nova rainha.

Havia nos bastidores uma luta entre os judeus, cuja presença no reino era tolerada pelas autoridades, e alguns radicais chefiados por Hamã, um dos ministros do rei. Sem que se saiba como, o rei assinou um documento que determinava a morte de todos os judeus. Mardoqueu comunicou este fato a Ester que se dirigiu ao rei: “Se encontrei graça diante de teus olhos, salva o meu povo”. O rei, que não pode voltar atrás de um decreto assinado sem ver, permite que os judeus se armem e se defendam.

Nem Ester e nem o rei imaginavam o que estava por vir, mas o “Guarda de Israel, aquele que não dorme” (Sl 121,1-4), estava atento e já preparava a salvação de seu povo. É salutar a observação a respeito das duas mulheres na vida do rei: Vasti, a desobediente (Eva) e Ester, a humilde (Maria).

A frase de Ester “Se encontrei graça diante de teus olhos, salva o meu povo” coloca-a na tipologia bíblica ao lado de Maria, na missão de salvar o povo e encontra ressonância na história da salvação. Tanto assim que, quando o anjo vai a Nazaré, ele anuncia a Maria: “Alegre-se, Maria! Eis que encontraste graça diante dos olhos de Deus”.

c) Em Isaías

Pois saibam que Javé lhes dará um sinal: Uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará pelo nome de Emanuel, Deus-conosco! (Is 7,14).

d) Nos Evangelhos

Alguns biblistas, especialmente os protestantes, costumam dar um valor relativo (quando não diminuto) às ações de Maria, afirmando que ela falou pouco, e que há pouca consistência em suas palavras. Abaixo, relaciono o que se chama de “seis palavras” de Maria, que, diverso do que pode parecer, são seis alocuções atribuídas a ela pelos evangelistas, intimamente ligadas à história da salvação.

As “seis palavras” de Maria:

• No diálogo com o anjo (são dois textos)

No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia chamada Nazaré. Foi a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José, que era descendente de Davi. E o nome da virgem era Maria. O anjo entrou onde ela estava, e disse: “Alegre-se, cheia de graça! O Senhor está com você!”. Ouvindo isso, Maria ficou preocupada, e perguntava a si mesma o que a saudação queria dizer. O anjo disse: “Não tenha medo, Maria, porque você encontrou graça diante de Deus. Eis que você vai ficar grávida, terá um filho, e dará a ele o nome de Jesus. Ele será grande, e será chamado Filho do Altíssimo. E o Senhor dará a ele o trono de seu pai Davi, e ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó. E o seu reino não terá fim” (Lc 1, 26-33).

Maria perguntou ao anjo: “Como vai acontecer isso, se não vivo com nenhum homem?” (v. 34).

Maria disse: “Eis a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra” (v. 38).

• Na casa de Isabel

Ao contrário do que alguns afirmam, Isabel não era prima de Maria (a Bíblia fala em synguenís, parenta). Uma tinha por volta de noventa anos, e a outra apenas quinze. Devia ser uma tia-avó ou uma parenta mais distante. É na chegada da casa de Isabel que ocorre o “canto de Maria”, conhecido como o magnificat um dos mais belos hinos do Novo Testamento:

Então Maria disse:“Minha alma proclama a grandeza do Senhor, meu espírito se alegra em Deus, meu salvador, porque olhou para a humilhação de sua serva. Doravante todas as gerações me felicitarão, porque o Todo-poderoso realizou grandes obras em meu favor: seu nome é santo, e sua misericórdia chega aos que o temem, de geração em geração. Ele realiza proezas com seu braço: dispersa os soberbos de coração, derruba do trono os poderosos e eleva os humildes; aos famintos enche de bens, e despede os ricos de mãos vazias. Socorre Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, conforme prometera aos nossos pais - em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre” (Lc 1,46-55).

• Quando o menino se perde em Jerusalém

Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, para a festa da Páscoa. Quando o menino completou doze anos, subiram para a festa, como de costume. Passados os dias da Páscoa, voltaram, mas o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o notassem. Pensando que o menino estivesse na caravana, caminharam um dia inteiro. Depois começaram a procurá-lo entre parentes e conhecidos. Não o tendo encontrado, voltaram a Jerusalém à procura dele. Três dias depois, encontraram o menino no Templo. Estava sentado no meio dos doutores, escutando e fazendo perguntas. Todos os que ouviam o menino estavam maravilhados com a inteligência de suas respostas. Ao vê-lo, seus pais ficaram emocionados. Sua mãe lhe disse: "Meu filho, por que você fez isso conosco? Olhe que seu pai e eu estávamos angustiados, à sua procura” (Lc 2, 41-48).

• Na festa de casamento em Caná (são duas alocuções)

Faltou vinho e a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm mais vinho!” (Jo 2,3).

A mãe de Jesus disse aos que estavam servindo: “Façam tudo o que ele mandar” (Jo 2,5).

De fato, Maria falou pouco, mas o fez de forma concisa, objetiva e amorosa.

c) Em São Paulo

Aqui o apóstolo se refere à encarnação (cf. Gl 4,4) aludindo a Cristo que – na plenitude dos tempos – nasce de uma Mulher.

d) No Apocalipse

No último livro do Novo Testamento, há uma menção clara à Virgem Maria. Em Ap 12 ela é chamada de “A mulher vestida de sol”, a nova Eva que vence o dragão (o diabo) ao dar à luz seu Filho.

Apareceu no céu um grande sinal: uma Mulher vestida com o sol, tendo a lua debaixo dos pés, e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas. Estava grávida e gritava, entre as dores do parto, atormentada para dar à luz. Apareceu, então, outro sinal no céu: um grande Dragão, cor de fogo. Tinha sete cabeças e dez chifres. Sobre as cabeças sete diademas. Com a cauda ele varria a terça parte das estrelas do céu, jogando-as sobre a terra. O Dragão colocou-se diante da Mulher que estava para dar à luz, pronto para lhe devorar o Filho, logo que ele nascesse. Nasceu o Filho da Mulher. Era menino homem. Nasceu para governar todas as nações com cetro de ferro. Mas o Filho foi levado para junto de Deus e de seu trono. A Mulher fugiu para o deserto. Deus lhe tinha preparado aí um lugar (Ap 12, 1-6a).

3. A “medianeira de todas as graças”

Naquele livrinho famoso, Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem, de São Luiz Maria Grignion de Monfort, o santo disse que “Por meio de Maria, Deus começou a salvação do mundo e é por meio de Maria que esta deve ser consumada”. Digo “livrinho” não de forma depreciativa, mas de um jeito carinhoso, pois se trata de um tesouro contido em um pequeno volume. Lá o santo afirmou que “Maria terá um papel especial nos últimos tempos justamente porque ela é o meio mais seguro, mais fácil mais rápido e mais perfeito de chegar a Jesus”.

Enquanto alguns negam a mediação que Maria realiza entre as nossas necessidades humanas e o poder divino de seu Filho, é prudente nos reportarmos ao “eles não têm mais vinho...”. Ali se configura a atitude da mãe que se torna “Medianeira de todas as graças”. Em Caná ela demonstra uma atividade de vigilância, agindo como mediadora entre o poder de Jesus, que por conta dela realiza o milagre, e um possível constrangimento dos noivos pela falta do vinho em sua festa de casamento.

A devoção da “Medianeira” ensina que Maria cooperou com o Plano de Deus desde a Encarnação até a Redenção; Plano este que é Cristo Jesus. Revela que foi intermediária entre Jesus e João Batista, santificado antes de nascer. Também revela que, o próprio Filho quis associar a Mãe na tarefa da reparação da Humanidade. Finalmente revela que o Espírito Santo desceu sobre a Virgem Maria e os apóstolos quando rezavam no cenáculo, momento solene do nascimento da Igreja. Assim, por sua maternidade divina, Maria se tornou co-redentora, obteve a função de Medianeira e se tornou Mãe da Igreja, da qual ela é o modelo perfeito.

A maior de todas as graças que recebemos do Pai foi Jesus, que veio a nós através da fé e da entrega de Maria. O Papa Pio XI († 1939) afirmou que “ela é a rainha de todas as graças...”. Antes disto, no século XII São Bernardo havia dito que “a vontade de Deus é que se receba todas as graças através de Maria”.

(...) eis é a vontade do Senhor,

renovar minha fé dia-a-dia:

receber a graça do amor

através de Maria...

(Trecho de “A volta”. Música paralitúrgica que compus em 1981).

A festa de Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças, foi instituída pelo Papa Bento XV em 1921. Considerada uma homenagem à confiança da Igreja a esta mediação materna do Redentor. A invocação da mediação de Maria já era comum para os católicos, de modo que a devoção sob esse título se difundiu rapidamente.

O interessante de tudo o que foi dito aqui, é que o tema desta meditação – e eu pensei nisto agora, quando vinha para cá – vai se tornar o arcabouço para uma nova obra, quem sabe um livro, a respeito da Mãe de Jesus, afinal, sempre é tempo de Maria.

Deste modo, se sempre é tempo de Maria, é salutar que se reconheça, conforme declararam os bispos da América Latina há mais de três décadas que toda a hora em que intente a instauração do primado do amor e da evangelização, é hora de Maria.

Neste momento em que a nossa Igreja quer evangelizar com consistência, ela se volta para a pessoa de Maria para que o evangelho se torne mais carne, mais coração no Brasil e na América Latina. Esta é, portanto, a hora de Maria, isto é o tempo do Novo Pentecostes a que ela preside com sua oração quando, sob o influxo do Espírito Santo, a Igreja inicia um novo caminho em seu peregrinar (cf. P 303). Que Maria seja esse caminho, ela que é “estrela de evangelização sempre renovada’” (cf. EN 81).

CONCLUSÃO

Eu sempre que falo de Maria costumo me reportar a uma história deveras emocionante, que escutei a muitos anos, a respeito da mediação de Maria.

Um dia um padre viu uma senhora chorando em sua igreja. Ele, ninguém mais que João Maria Vianney († 1859), o cura d’Ars, ficou sabendo que a mulher chorava porque o marido se havia suicidado, jogando-se do alto de uma ponte e por isso ela o julgava perdido e condenado. O homem tinha uma chácara que fornecia flores, verduras e frutas ao mercado. Como ele sabia da devoção da esposa pela Virgem Maria, todos os sábados – embora ele se dissesse ateu – preparava uma braçada de rosas dizendo à esposa “leva estas flores para tua santinha, lá na igreja”.

Vendo o choro da paroquiana, Vianney entrou em um transe de oração e obteve uma revelação: no momento, naquela fração de segundos em que o corpo do suicida percorria o espaço entre a murada da ponte e as pedras do fundo do vale, Maria disse ao Filho: “Este aí é o que me mandava rosas todos os sábados!”. No mesmo instante, Jesus tocou o coração do homem, que se arrependeu, se converteu e foi salvo. É a ação amorosa da Mãe Medianeira. É por esta razão que São Bernardo, com muita propriedade diz a todos nós:

UM DEVOTO DE MARIA JAMAIS SE PERDE!

Meditação realizada no Camal (Conselho Arquidiocesano dos Movimentos de Apostolado Leigo), no “Centro de Pastoral”, em Porto Alegre, na noite de 25 de maio de 2011.O autor é Biblista, Escritor e Doutor em Teologia Moral. Pregador de retiros de espiritualidade.