FELICIDADE
Felicidade
A busca da felicidade a qualquer preço gera frustrações. Muitos buscam no consumo desenfreado a tal felicidade. Ora, a sociedade entende o desespero das pessoas e a propaganda desafia e estimula cada vez mais o cidadão a comprar bens como se felicidade viesse junta para sempre.
O estímulo vem orquestrado de acordo com as datas comemorativas, faixa etária, classe social (se ainda podemos falar assim contemporaneamente), por região, por densidade demográfica e até pelo cheiro e intensidade do Pum de cada um. Apela-se aqui para aprofundar o que a mídia em geral tem gerado para este bem estar de felicidade. Mulheres lindas e celebridades tomando cerveja. Uma tentação aos olhos e a cirrose.
A de langerie chega a um pornô moderado. Como estimula.
Pois, a felicidade são momentos que se alternam com tristezas, com decepções.
E para compensar as frustrações entra-se em um círculo vicioso; compra-se e consome; fica-se feliz e fica-se triste com frustração e reinicia-se com compra.
O cidadão mais esclarecido recusa-se ser infeliz. Busca-se felicidade em forma de consumo nobre. Boa leitura, boa escrita, boa música, bom amigo, boa revista, boa conversa, boa paixão, bom afago, bom abraço e o contundente aperto de mãos. Busca-se um pouco que seja de entendimento da vida. Nascemos, ficamos e morremos.
Quem quer a vida eterna é-se egoísta? Frase que não faz parte desta dissertação.
Assim segue-se sem solução por enquanto, enquanto o planeta resiste.
Chega-se até aqui e conclui-se que na sociedade contemporânea o consumismo é condição e propulsor do desenvolvimento econômico, político e social mesmo à custa da busca em vão da felicidade.
AD
13jun2011