Grande parte de indivíduos, confunde educação com formação e, torna-se mais fácil deixar que com o ingresso escolar, os mestres eduquem. Educar é uma tarefa dos pais, não importando sua classe social, pois os valores morais, passados de geração em geração é que fortalecem o caráter. Infelizmente, grande parte das famílias se deteriorou através dos tempos e esta deterioração é observada em vários aspectos, no convívio diário.
Observam-se pais que perderam o comando da estrutura familiar, voltados para uma gama de tópicos individualistas, assoberbados por compromissos sociais, familiares, na busca da sobrevivência, enfim, usando a famosa frase “quando crescerem vem à maturidade”. Ocorre que este crescimento deve ser estruturado e adubado, olhar o filho como um futuro cidadão o qual, muitas vezes, desempenhará um importante papel na sociedade e, dependendo do alicerce, mais um que entrará no sistema da decadência moral.
Observam-se filhos que por não terem uma estrutura sólida praticam o desamor e o desrespeito, amadureceram como fruta colhida fora de época e, torna-se mais fácil o mundo externo à família, onde várias pessoas habitam uma casa, de forma individualizada. E lá fora, em um ambiente pernicioso que estes jovens buscam alento as suas carências afetivas e morais, é lá fora que mãos se estendem para acolher e palavras são pronunciadas para incentivar à devassidão, é lá fora que os Pais perdem seus filhos quando não foram suficientemente responsáveis para transmitir a Educação.
É possível ver uma juventude voltada às drogas e prostituição, que com o passar do tempo são excluídos da família e da sociedade. O que fazer com estes indivíduos? Esta resposta é responsabilidade dos Governos, através de atos governamentais, que proporcionem a recuperação da integridade física e moral de seu cidadão, embora tenha certeza que muitos se perguntam, como um País que gera impunidade e corrupção pode adubar estas sementes em solo infértil?