Israel teve 13 tribos.

SIQUÉM, A VERGONHA DE ISRAEL

Diná, Simeão e Levi, acompanharam a Jacó, seu pai, na sua segunda ida à cidade de Siquém, em 1900 a.C.

Junto com eles foi um bando.

Diná com 16 anos e lá estando, saiu para ver as filhas da terra.

Siquém, filho do heveu Hamor, tomando-a, a possuiu e assim a humilhou.

Sua alma se apegou a de Diná, e amou a jovem, e falou-lhe ao coração.

Então disse Siquém ao seu pai:

Consegue-me esta jovem para esposa.

Quando soube Jacó que Diná fora violada, calou-se, pois seus filhos estavam no campo cuidando do gado, e Jacó aguardou que eles voltassem.

Hamor foi falar com Jacó, e depois ele e Siquém foram falar com Simeão e Levi, e estabeleceu-se um acordo de casamento e de boa convivência, sob a condição imposta por Simeão e Levi, de que todos os heveus se circuncidassem, o que foi de pronto, aceito por Siquém e Hamor.

Mas foi sob dolo e astúcia que os filhos de Jacó fizeram essa proposta.

Os heveus se circuncidaram, e no terceiro dia, quando a dor era mais forte, Simeão e Levi mataram a Siquém e a todos os homens daquele lugar, saquearam todos os seus bens e levaram cativos as mulheres e os meninos dos heveus (Gn 34).

ISRAEL TEVE 13 TRIBOS

Jacó esteve três vezes em Siquem:

A primeira foi em 1904 a.C., quando veio de Padã-Harã e comprou um campo dos filhos de Hamor (Gn 33:18-20);

a segunda, em 1900, neste episódio de Diná e da matança dos heveus;

e a terceira, em 1895 a.C., quando José aos 17 anos foi dado como morto, quando na verdade, foi vendido aos ismaelitas (Benjamim ainda não tinha nascido. Nasceria neste ano, após a venda de José) - (Gn 35:16-18 , 37).

Jacó amaldiçoou a ira e o furor de Simeão e Levi para com Siquém e os heveus (Gn 49:5-7).

O próprio Jacó e seus descendentes trataram de reabilitar o nome de Siquém em Israel, e minimizar a traiçoeira, vingativa e inescrupulosa atitude de Simeão e Levi.

Esta reabilitação, entretanto, foi feita de maneira obscura e sutil por causa da vergonha que lhes causava.

E assim fizeram os israelitas:

Diná gerou a Bela.

Bela veio a ser o patriarca da 13ª tribo de Israel, embora, em tempos posteriores, tenha sido relacionado como primogênito de Benjamim, quando na verdade era filho de Siquém, o heveu.

Bela gerou a Arde e Naamã (Nm 26:40)

O sangue derramado dolosamente de Siquém e dos heveus, permaneceu 570 anos nos descendentes de Israel, 1900-1330 a.C. (1Cr 7:l2,14,15,19 Nm 26:29-32), quando então, houve a guerra fratricida; onde doze tribos eliminaram uma tribo (Jz 21:1,6) (se supõe que a tribo eliminada tenha sido a tribo de Benjamim, por causa da menção primeira neste versículo, mas, de fato foi a 13ª tribo, a tribo dos belamitas).

BEL era o NOME DE VÊNUS

A antiguidade do nome “bel” remonta a Abel (Hébel), filho de Adão.

Abel, quando tinha trinta anos, pela primeira e única vez, ofereceu holocaustos ao Senhor, das primícias dos frutos de seu rebanho (Gn 4:4).

Abel veio à luz em 4010 a.C., mas foi gerado no ano da expulsão de Adão e Eva do jardim do Éden, em 4011 e foi assassinado por seu irmão Caim em 3981, cinco anos antes do nascimento de Sete.

É notório que os nomes “Temor, Altíssimo e Todo Poderoso” dados a Deus na Antiguidade tem conotações com um estado de angustia e temor que o homem sentia ao ver esses fenômenos cósmicos provocados por Vênus (Gn 3:24, 14:18, 31:42,53)

BEL E BAAL E OS 'FILHOS DE BELIAL'

Os israelitas chamavam, pejorativamente, a todas as pessoas más e perversas de “filhos de Belial” (Pv 6:12, 19:28).

Belial é uma junção de Bel e Baal possivelmente.

O sufixo “el” em hebraico, ou “al” em aramaico tem o significado de Senhor, e em “Belial” estes sufixos estão juntos.

Na confusão das línguas em Babel, em 2350 a.C. os povos não hebereus (hebreus descendentes de Heber - Gn 10:25) passaram a chamar Bel de Baal.

Baal era o nome do deus de Júpiter e depois de Vênus.

Baal era temido e adorado entre os povos pagãos, em suas passagens octogonais, pois, em algumas dessas passagens causava grandes catástrofe na Terra e disseminações de doenças e guerras entre os povos.

Entre os israelitas, Baal, era considerado um mau presságio e loucura, como vemos no nome “Nabal”, uma palavra advinda da junção de Nebo ou Nabu (Vênus) e Baal (1Sm 25:25).

Assur, filho de Sem, gerou a Belo e Belo a Nino.

Assur fundou a cidade de Nínive (Gn 10:11 conforme a Torá) em homenagem a Nino (*020).

Belo, provém de Bel, e Bel de Abel (Hébel), portanto, também os semitas teriam cultuado a Bel na Antiguidade remota.

Ninrode, camita, descendente de Cam fundou a cidade de Babel que significa “porta de deus” e não “confusão” segundo os comentaristas judeus da Torá, que afirmam que é uma junção de Bab =porta, e el = Deus (Gn 10:6-10 , 11:9) (*021).

Cremos que pode ser também Bab+Bel, ou a porta ou ponto em que um fenômeno cósmico, provocado por um planeta ou cometa, provocou uma grande catástrofe, que resultou na “confusão das línguas” em Babel.

Só 464 anos depois do nascimento de Sem, já em Abraão, aos 75 anos, em 2094 a.C. é que os hebreus passaram a adorar ao Deus Altíssimo de Sem e aboliram o culto a Bel. Ainda assim, Isaque chamava ao seu Deus de Temor .

Tudo indica que Bela (posto como filho de Benjamim) e seus descendentes continuaram a cultuar a Bel, pois os israelitas os chamaram de “filhos de Belial” (Jz 19:22 , 20:13, 1Sm 25:3,17,25,37 , 2Sm 16:5,7).

Já, em Canaã, por volta do ano 1330 a.C. quando Finéias, neto de Arão, era sumo-sacerdote em Israel, os israelitas passaram a abominar ao deus Bel dos pagãos.

E nesta ocasião, os israelitas fizeram a sua “limpeza racial”, matando a quase totalidade dos belamitas descendentes de Bela.

Bela, era filho de Diná e Siquém, o heveu (ou, do rei horeu Bela, que tinha a sua capital em Dinabá –Gn 36:32), mas, foi enumerado como primogênito de Benjamin.

Os belamitas eram uma numerosa família ou subtribo dos benjamitas, no fim do Êxodo.

Assim, com um grande derramamento de sangue, os israelitas instituíram em definitivo a exclusividade do culto ao Deus de

Abraão, 754 anos depois que Abraão adorou e cultuou ao Deus Altíssimo de Sem.

“LIMPEZA ÉTNICA” em Israel.

No primeiro censo populacional em 1441 a.C, a tribo dos benjamitas totalizavam 35400 homens com mais de vinte anos de idade (Nm 1:37). No segundo censo populacional realizado por Moisés, por volta do ano 1401 a.C., a tribo de Benjamim tinha 45600 homens, divididas em cinco subtribos: belamitas, asbelitas, airamitas, sufamitas e hufamitas (Nm 26:38-41).

Os descendentes de Bela (belamitas) também foram cinco: Esbom, Uzi, Uziel, Jerimote e Iri.Totalizando 22034 homens (1Cr 7:7).

Na guerra fratricida de 1330 a.C., menciona-se 26.700 benjamitas.

Ou seja: setenta e três anos depois de Moisés, diz-se que os descendentes de Benjamim totalizava 26.700 homens (Jz 20:15).

Se tomarmos por base que os belamitas, em suas cinco subtribos, totalizavam 22.034 homens, em 1401 a.C. e que o total de benjamitas era de 45600, teríamos 23546 só de benjamitas.

Como já explicamos, os belamitas eram na realidade a 13ª tribo de Israel, e que por vergonha, superstição do nº 13, racismo, ou crença religiosa*, os israelitas incorporaram os belamitas à tribo de Benjamin (e pondo Bela como seu primogênito) reduzindo para doze o número do total dessas tribos israelitas.

(* anfictionia: comunidade que mora em torno de um santuário e que era composta por 6, 12 ou 24 membros de uma mesma clã).

Outro fato destacável é de que Judá, tribo irmã da tribo dos benjamitas, tenha sido escolhida para serem os primeiros a pelejar contra os benjamitas, num sinal evidente de que não se tratava dos benjamitas, mas dos belamitas; pois, como poderiam Judá e Benjamim se matar entre si, se ambas eram descendentes de Raquel? (Jz 20:18).

Tão logo termina essa guerra civil, os descendentes de Jacó (Israel) se reúnem em Betel, diante de Deus, e fizeram grande pranto e diziam “foi, hoje, eliminada uma tribo de Israel” (Jz 21:6).

E a seguir, vão a Jabes-Gileade, outro reduto belamita e incoerentemente, eliminam toda a população daquele lugar, exceto quatrocentas moças virgens, que foram dadas em casamento aos belamitas (e não benjamitas como é mencionado), e esses vieram a formar a menor família da tribo dos benjamitas, da qual descendeu o rei Saul (Jz 21 , 1Sm 9:21 e 11).

Maquir foi o patriarca da cidade de Jabes-Gileade.

Manassés gerou a Asriel; Asriel de sua concubina síria gerou a Maquir.

Maquir casou-se com Maaca e geraram a Perez e Seres.

Seres gerou a Semida e Semida a Siquém, o hebreu.

Maaca era irmã de Hupim e Supim, que eram filhos de Ir e Ir era filho de Bela.

E Bela era filho de Diná, filha de Jacó, e de Siquém, o heveu, ou de Bela*, o horeu, rei de Seir (1Cr 7:7-19 , 8:3-7, Gn 46:15,21).

*O rei Bela residia em sua cidade Dinabá (Gn 36:32).

Teria sido este nome de cidade uma homenagem a Diná?

Os belamitas nutriam um ódio aos levitas e seus descendentes, pelo que Simeão e Levi fizeram aos siquemitas (Gn 34).

Se a tribo de Benjamim fosse culpada do ato infame que aconteceu com a concubina do levita, certamente esse levita não teria esquartejado em doze pedaços a sua concubina já morta, e não teria dado uma parte dela aos benjamitas (Jz 19:29).

Logo, conclui-se que a tribo visada era a dos belamitas, a 13ª tribo de Israel, e que foi eliminada, nesta guerra fratricida.

Saíram todos os filhos de Israel (12 tribos) e se juntaram em Mispa (Jz 20:1,2) e foram dar combate a Gibeá.

Esta cidade era ocupada pelos belamitas (Jz 20:9,13, 19:22).

Logo, houve uma guerra civil entre as doze tribos de Israel contra a sua 13ª tribo, os belamitas (ou subtribo de Benjamim).

Não houve unanimidade entre todas as subtribos de Benjamim de participar desta guerra (Jz 20:12,13).

RESUMO;

Jacó gerou 12 filhos e uma filha, Diná. Diná foi violada pelo heveu Siquém, e dele, Diná gerou a Bela, em 1898 a.C.

Bela foi posto na genealogia como primogênito de Benjamim, o 12º filho de Jacó.

Os descendentes de Bela, os belamitas, a 13ª tribo de Israel, nutriam um ódio pelos israelitas, porque Simão e Levi, dois filhos de Jacó, mataram dolosamente a seu patriarca Siquém e a todos os siquemitas (heveus).

Também as demais doze tribos de Israel nutriam uma aversão aos belamitas, mas, os suportaram, como num processo de culpa, até 1330 a.C., quando então, por causa de um pequeno incidente, onde alguns belamitas de Gibeá estupraram a concubina de um levita (sacerdote), as doze tribos se reuniram em Mispa (400 mil homens capazes de lutarem), e moveram guerra aos habitantes de Gibeá.

Ali, em Gibeá, foram mortos pelos israelitas, a espada, 26.700 belamitas... e foi eliminada esta 13ª tribo.

Num rearranjo histórico, é dito que tais mortos eram benjamitas, quando de fato, não foi, como prova o autor no seu livro.

POR QUE O Nº 13 É UM NÚMERO AZARADO?

"este mes vos será o principal dos meses; será o primeiro mes do ano." (Êxodo 12:2)

Este primeiro mes, desde 1443 a.C. era o mes de abibe do calendário israelita (correspondente ao mes de março/abril de nosso calendário).

Até 715 a.C. este primeiro mês também era o primeiro mes do calendário juliano dos romanos, e era chamado de o mes de Marte (ou março). Entretanto, Numa Pompílio, rei de Roma, acrescentou mais dois meses ao calendário, que é o mes de janeiro e fevereiro, em virtude da confusão reinante na quantidade de dias do ano, que passou de 360 para 365 dias (Veja texto sobre isto publicado no twitter e recanto das letras).

No dia 13 deste primeiro mes do ano, Vênus chocou-se com a Terra, e ambos ficaram enroscados por 40 anos no Êxodo, de 1443-1403 a.C.

As dez pragas que abateram os egípcios ocorreram nos treze primeiros dias deste mes de abibe.

A nona praga, as trevas que se abateu sobre o Egito (*e por todos os quatro cantos do mundo) durou três dias (Êxodo 10:22).

A décima praga, a morte dos primogênitos egípcios, ocorreu no dia 13 ´dos egípcios e que era o mesmo dia 14 dos hebreus.

No 14º dia os israelitas deixaram o Egito rumo ao deserto do Sinai (Êxodo 12:18, . Como o dia israelita inicia-se ao por do sol, e, o dos egípcios iniciava-se ao raiar do dia, este dia 14 dos israelitas era o mesmo dia 13 dos egípcios.

Os egípcios e todos os demais povos do mundo que baseavam o seu calendário no ano de Vênus, constataram estas catástrofes provocadas por Vênus na Terra, e tiveram pelo dia 13 do primeiro mes deste calendário, uma aversão e medo por este dia aziago (azarado).

Os israelitas, de uma forma sutil, camuflaram este 13, fazendo-o ser o seu dia 14 do primeiro mês, através deste ardil, de fazer o seu dia começar ao fim do por do sol; e desta forma evitar que o seu povo caísse em idolatria, temendo e adorando também a Vênus, como faziam os outros povos.

Mas, este episódio de "elimiar" a sua 13ª tribo, demonstra que os israelitas também temiam a Vênus e este dia 13.

*************************************************

ANFICTIONIA

Na Antiguidade o agrupamento de 6, 12 e 24 patriarcas de um mesmo clã, em torno de um santuário, constituía-se na maioria das vezes, na formação e manutenção de um povo, tribo ou nação.

Coincidência ou não, a sequência numérica 0, 3, 6, 12, 24 ...

somando-se mais 4 corresponde a uma boa aproximação da distância dos planetas ao Sol, na Lei de Titius-Bode.

A estas alianças, os antigos gregos deram o nome de anfictionia, exemplo disso foi a aliança pilaico-délfica de Apolo, primeiramente constituída de 12, mais tarde de 24 membros.

Outra foi a aliança de 12 tribos jônicas em torno do Panionion, consagrada a Posêidon, na qual uma das tribos teve de ser expulsa para manter o número 12.

Também a dodecápole em Acaia, igualmente com um culto comum a Posêidon; e por fim, os 12 povos da Etrúria com o santuário de Voltumna junto ao lago Bolsen (*054).

O reino de Argos nasceu com os netos de Abraão, e Ínaco foi

o seu primeiro rei, e foram geradas onze gerações depois dele, perfazendo, então, doze gerações do pai de Ínaco, a saber:

Ínaco, Foroneu, Apis, Argos, Criaso, Forbas, Jasão, Esteleneu, Tríopa, Danao, Micenas, Agamenon (*055).

São enumerados doze descendentes de Adão, a partir da descendência de Sete até ao Dilúvio, que ficaram conhecidos

como sendo os "filhos de Deus" (Gn 6:2).

(Sete, Enos, Cainã, Maalaleel, Jerede, Enoque, Matusalém, Lameque,

Noé, e Noé gerou três filhos: Sem, Cam e Jafé, que vieram a constituir,

cada um, uma nova anfictionia).

Ismael, filho de Abraão e Hagar, gerou 12 filhos (1Cr 1:29-31).

Cinco foram os filhos de Sem, e com Sem, foi de seis a sua clã.

Jacó teve doze filhos e uma filha, Diná, que gerou a Bela, e Bela foi enumerado como filho de Benjamim para que não

houvesse 13 tribos de fato.

São estes que formaram as 12 tribos de Israel: Rúben, Simeão,Levi, Judá, Dã, Naftali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom, José e Benjamim.

Naor, irmão de Abraão, teve doze filhos (oito com Milca, e quatro com Reumá, sua concubina (Gn 22:20-24).

Cam gerou quatro filhos, e Cuxe, seu primogênito gerou mais oito,

de modo que, a clã de Cam era de doze filhos.

Dessa clã saiu Canaã, que gerou onze filhos, e com ele, a sua clâ totalizava doze filhos (Gn 10).

A clã de Jerameel, primogênito de Hezrom (primogênito de Perez, filho de Judá) era de seis filhos e mais doze netos e bisnetos (1Cr 2:25-35).

Sesã só teve filhas, e de uma de suas filhas, dado por esposa a Jara, o egípcio, seu servo, que gerou Atai, e Atai gerou a Natã e mais onze gerações seguintes, que totalizaram doze gerações (1Cr 2:36-41).

Os descendentes de Noé tiveram o cuidado para que as pessoas muito importantes de seu povo, tivessem a quantidade de seis letras em seus nomes, como foi o caso de:

Kenáan (Canaã), Nachór (Naor), Térach (Terá), Charan (Harã), Abraão, Israel, Reuben (Rubem), Iossêf (José), Efráim, Betuel, Rachel (Raquel), Rebeca, Meléch (rei), Tsédec (casa da justiça), e Shalém (“o Deus de Shem” – Gn 9:26).

Deus mudou o nome de Abrão para Abraão, "Gn 17:5" e de Jacob para Israel “Gn 32:28” e isto também dá seis letras.

O nome de Shem (Sem), como sacerdote-rei, era Meléch-Tsédec (Melquisedeque), portanto duas vezes o seis, ou no total doze.

O próprio Shem foi chamado de Shalém (Salém), e no meio destas letras acrescentou-se “al” (Deus), e isto dá seis letras.

***************************************

o livro

FIM DOS TEMPOS: O ENCOBERTO DESCOBERTO

várias páginas deste livro podem lidas no site abaixo:

serhttps://www.recantodasletras.com.br/autores/darciubirajara

contatos por e-mail: darcijara@yahoo.com.br contatos por celular: 51.984358252 (Tim)

****************************************

LIVRO DE NÚMEROS

O quarto livro da Bíblia denominado "Números" implicitamente atesta que Israel teve 13 tribos

UM CENSO E TRÊS CONTAGENS DISTINTAS

No Êxodo houve o censo, e nele, três contagens distintas:

1) a contagem dos primogênitos;

2) a contagem da tribo de Levi,

3) a contagem de todos os varões de todas as tribos, exceto a de Levi

“Todos os que foram contados dos levitas, contados por Moisés e Arão, por mandado do SENHOR, segundo as suas famílias, todo o homem de um mês para cima, foram 22.000”.

“Disse o SENHOR a Moisés: Conta todo o primogênito varão dos descendentes de Israel, cada um nominalmente, de um mês para cima, e para mim tomarás os levitas (eu sou o SENHOR) em lugar de todo primogênito dos filhos de Israel ...” (Nm 3:39-41).

Moisés fez o censo do seu povo e contou nominalmente 22.273 primogênitos entre o total de 603.550 israelitas.

Como 22.000 levitas foram retidos para si, pelo SENHOR e não foram computados neste todo, porque representariam 22.000 primogênitos de todas as tribos de Israel diante do Senhor Deus, então, ficaram excedendo nesta conta 273 primogênitos.

“Pelo resgate dos 273 primogênitos dos descendentes de Israel, que excedem o número dos levitas, tomarás por cabeça CINCO ciclos, segundo o siclo do santuário, os tomarás, a vinte geras o siclo.

E darás a Arão e a seus filhos o dinheiro com o qual são resgatados os que são demais entre eles...” (Nm 3:46-51).

Este resgate era uma espécie de compensação, que tornava estes resgatados uma soma a parte do todo, porém, não eram contados neste todo.

O Senhor Deus ficou para si com redondos 22.000 levitas, ou seja: 8 x 2750, ou 5 x 4400, ou 11 x 2000 .

O QUE REPRESENTAVA 273 PRIMOGENITOS EXCEDENTES ?

O antigo ano da Terra era de 360 dias e o ano sinódico de Vênus de 576. E o ano sideral de Vênus era de 225 dias. E dividindo-se o ano da Terra pelo ano sinódico ou sideral de Vênus dá um coeficiente de 1,6 .

22.000 é divisível por 8 (8 anos da Terra) e dá 2750, e também é divisível por 5 (5 anos sinódicos de Vênus) e dá 4400.

Portanto, 4400 dividido por 2750 dá este coeficiente de 1,6 . E estas cifras, bem como a representação destas cifras, ou seja: os 22.000 levitas eram do SENHOR.

273 excedia esta contagem, e também excedia a contagem e distribuição das 11 tribos nos acampamentos (arraiais), como expomos abaixo.

11 É UM NÚMERO CABALÍSTICO

As onze tribos recenseadas (a de Levi não foi contada, e Efraim/Manasses formavam uma só tribo) totalizaram 603.550 + 273 que foram resgatados e contados fora deste total.

Sendo assim, dividindo-se este total foi de 603.823 por 11, daria 54.893 israelitas para cada uma das 11 tribos.

Se incluso neste total mais a tribo de Levi (que foi retida para si, pelo SENHOR) teria-se o total de 625.823 que dividido por 12 tribos daria uma quantia fracionada, e se se admitindo que houvesse 13 tribos, também daria uma quantia fracionada.

Mas, se se dividir 625.823 por 11 teremos um resultado redondo, ou seja 56.893 para cada uma das 11 tribos.

Porém, esta cifra 11 não condiz com a quantidade dos 12 filhos de Jacó, e também não era uma quantia propícia para uma clã (6, 12, 18 ou 24 patriarcas) .

Entretanto, se se diminui 22.000 deste total maior, e se estes 273 for somado aos 603.550 recenseados teremos 603823 que divididos por 11 dá 54.893 para cada uma das 11 tribos.

Os 22.000 levitas constituíram-se na 12ª tribo de Israel e também eram divisíveis por 11.

E em média, houve 2000 primogênitos para cada uma destas 11 tribos, totalizando 22.000 primogênitos.

273 PRIMOGÊNITOS EXCEDENTES, MAS REPRESENTATIVOS

Se contarmos a tribo de Levi, e não dividirmos em duas meias tribos (Efraim e Manassés) a tribo de José, teremos 13 tribos.

O certo é que a tribo de Levi não foi contada, mas, a Bíblia diz que uma tribo foi eliminada (Jz 21.6).

No artigo “Israel teve 13 tribos” explicamos isto com mais minúcias . E então, ainda que não se conte a tribo de Levi no rateio, ainda assim, com essa “tribo eliminada” haveria 13 tribos.

Dividindo-se 273 por 13 tribos iremos encontrar 21 primogênitos por cada uma destas tribos.

Deve-se levar em conta que na Antiguidade não havia frações decimais, e a contagem sempre era redonda (números inteiros).

Além disto, o número 13 era azíago (azarado).

Esta 12ª tribo de Israel (não computando a de Levi), apesar de sua existência, nunca foi contada; e 113 anos depois, em 1330 a.C., os israelitas trataram de eliminá-la do seu meio (Jz 21:6).

"... tomarás por cabeça cinco ciclos ... Dos primogênitos dos descendentes de Israel, Moisés tomou o dinheiro, 1365 siclos, segundo o siclo do santuário" (Nm 3:46-51).

1365 só é divisível por 5, 273 e por 13,

1365 não é divisível por 11 e nem por 12.

1365 divididos por 13 = 105 siclos por cada tribo

105 siclos divididos por 21 é igual a 5 siclos por primogênito.

21 primogênitos multiplicado por 13 tribos é igual a 273

Darci Ubirajara
Enviado por Darci Ubirajara em 18/07/2011
Reeditado em 06/06/2023
Código do texto: T3102365
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.