Terra rachada!

Terra rachada

Ainda que o inesperado aconteça, como foi o dilúvio das últimas chuvas que caíram aqui no nordeste, os nordestinos sofrem com a falta d’água e morre afogado dentro de suas próprias casas.

“Pedir pra chover de mansinho pra ver se nascia uma planta no chão” já dizia Luiz Gonzaga ao povo sofrido do meu sertão, mas deixar minha terra jamais.

Dentre os muitos aspectos apresentados pela região nordeste o que mais se destaca é a seca, causada pela escassez de chuvas, proporcionando pobreza e fome no sertão.

O flagelo das secas no sertão nordestino, e a inclemência do sol, têm levado fome e sofrimento ao sertanejo. Este povo somos todos nós, as providências governamentais são insignificantes e assistencialistas.

A emissão de poluentes gasosos passou de 6,3 bilhões de toneladas por ano, prejudicando cada vez mais o fator estufa, fazendo elevar a temperatura média do planeta. Seria necessária reduzir drasticamente, cerca de 60 a 80% dessas emissões, em particular o dióxido de carbono, mas, na última conferência de Kyoto, discutiu-se sobre a possibilidade de reduzir apenas 5,2%, insuficiente demais para evitar catástrofes do planeta.

“Se os políticos perceberam que o problema pode se tornar mais grave, por que as emissões de gases CO2 continuam aumentando em todo o planeta?”.

No fim o destino é importante, mas a viagem é deslumbrante, pois a dor é companheira dos nordestinos e serve de inspirações dos poetas e poetisa.

Gente boa, humilde e prestativa com seus devaneios, suas fantasias, seus sonhos, quimera com seus caprichos e imaginação de sobrevivência dos irmãos nordestinos.

Os nordestinos estão doentes e a terra também. Ainda há lugar para alguns gritos, antes que comece a agonia e só se ouçam alguns sussurros, pois no final só restará terra rachada.

Escrito em 24 de junho de 2011, por Orlando Oliveira