Direito à vida

No decorrer do último ano tivemos exemplos claros de desrespeito à vida: equívocos de pilotos e companheiros, incêndios criminosos, pais mortos pelos próprios filhos.

É “Ano Novo”. Diz-se que as esperanças se renovam, porém o que temos visto parece a continuação de uma longa história de violência e dor. A vida humana parece, então, parte de um jogo entre poderes, um objeto, apenas... Que já não vale tanto!

Em 2006, quantas pessoas tiveram suas vidas comprometidas? Talvez não intencionalmente, mas por falta de iniciativas. Esta é a palavra certa: iniciativa. Um governo que muito fala e pouco age.

Queremos um Mundo Novo, com novas perspectivas. Menos violência e mais incentivo a vida. Não! Um País Novo já seria de grande importância...

Garantir a vida, porém, exige atitudes coerentes. Ou, como disse o juiz Walter Maierovitch, em relação à violência no Rio: “O Lula tinha de ser protagonista, mas fez como os outros: deixou o problema para os Estados, omitiu-se. Devia saber que crime organizado não é terrorismo e não é crime comum e que precisa de leis especificas, de um bom órgão coordenador. Se quiser acertar, tem de começar tudo de novo”.

Espera-se que o governo tome providências. Nós, cidadãos, apenas legais, não temos outra alternativa, senão esperar, não é? E temos feito isso por muitos anos!