O CÃNCER ALOJOU-SE EM MIM SEM AVISO E PERMISSÃO

ADVERTÊNCIA

Esse é o relato de minha experiência com o câncer. O propósito não é chocar ninguém; também não é autopromoção, tirar proveitos, como se vê hoje em dia fazerem, descaradamente, muitos “famosos”. O texto é longo. Já recebi muitas reclamações de leitores, dizendo que meus textos “são bons, mas muito longos”. Agradeço e lamento. Há quem apenas goste de ler “posts”, “tweters”, “gossips” coisas de cento e poucas palavras.

Mas há quem não se importe com o tamanho e sim com o conteúdo; afinal é o que importa; se preferem assim!

2010 AINDA NÃO TERMINOU

Mal começou 2012 e já está igualzinho ao que se foi. Mal nos dois sentidos; recém iniciado e ruim, ainda que em nem tudo. Chove à cântaros nas regiões de sempre no janeiro de todos os anos, no Brasil de sempre. Nada de novo; nem a incompetência do governo, nem os desvios de dinheiro, que nunca chegam a quem se destina; a lesma lerda de sempre

Mundo a fora, em guerras e durante a fúria da natureza, entre mortos e feridos salvaram-se alguns, menos da morte que não poupa ninguém. Como ela não tem a mínima consideração com os vivos, o que é do seu oficio, levou, indistintamente, quem já foi tarde, tanto quanto quem nos fará falta. Uma injustiça mortal, nesse caso; no outro um alívio para o povo da Terra. Mesmo assim uma perda irreparável para os que os amavam. Sim, tiranos também têm seus amantes.

Farão falta aqueles que fizeram e ainda fariam coisas boas e importantes; poderão ser substituídos, eu sei, como também sei que outros surgirão ainda melhores e com novidades que me encantarão, a mim e há muitos outros mais. Partiram também, para nunca mais voltar, além dos notórios e conhecidos, alguns invisíveis aos olhos do mundo, porém vistos e amados por uns poucos.

Nada de novo; o previsível e o inevitável vão acontecendo. De resto fica a esperança. Todavia “quando se vê o que se espera, não há esperança” há tempos disse Agostinho, que depois da morte foi tornado santo. Eu não espero nada (a esperança, me disseram, é a última que morre, portanto morre; se fosse imortal...) visto porque não tenho paciência e tenho pouco tempo. Tenho desejos, sim, e faço o que posso com o que sei e como posso com o que tenho que não são armas, mas apenas ferramentas, umas poucas e boas, ainda que desgastadas pelos longos anos de uso. Entre elas as letras e algumas atitudes e umas poucas escolhas.

Com essas ferramentas faço com que meus desejos saiam da inércia e de dentro de mim, para que aqui no mundo das coisas e do real, único mundo possível, tomem forma e fiquem do jeito que quero. Nem sempre consigo, por mais que me esforce (e muitas vezes faço um esforço danado) quando certas pessoas e outros fatores, mesmo os previsíveis, interferem a coisa vira um inferno; e como bem disse Jean Paul Sartre, “o inferno são os outros”.

E SÃO MUITOS OS FATORES

E são muitos os fatores imprevisíveis. E também são muitos os inevitáveis. As pessoas, nem tanto! Quem escolhe passar sob a escada do pintor tende a ser atingido por pingos de tinta; imprevisível é quando o balde cheio irá cair sobre a cabeça. Evitável é não estar no lugar errado na hora errada; basta não ir. Basta não fazer a coisa certa na hora errada; ou a coisa certa com a pessoa errada. E a prevenção? Prevenir-se ajuda desde que se possa e se saiba como fazer.

Acidentes, quase todos eles, são previsíveis e, portanto, evitáveis. Os que se costuma chamar de naturais, como terremotos, erupções vulcânicas, furacões, inundações, desmoronamentos, que me lembre, não são acidentes. È da natureza do nosso Planeta, desde sempre agitado; às vezes furioso. Os acidentes causados pelo homem podem ser evitados; construir uma casa numa encosta de terra porosa, pó exemplo. Entretanto ser atropelado dentro de uma loja por um carro dirigido por um idiota que pisou no acelerador ao invés do freio, dizem que é azar; ou coisa pior: azar do destino. Nem uma coisa nem outra; eu acho, sem saber o que é afinal.

Evitar males e desgraças maiores depende da ação e das medidas que se toma diante do que é probabilidade e possibilidade. Vale para acidentes e doenças. Nutricionistas, os novos “pop stars” da hora, tem receitas e conselhos para evitar todas as doenças. São os oráculos da civilização dos “chips” e dos i-Isso e dos i-Aquilo, quanto à saúde, o bem viver e, sinistramente, da longevidade.

A gripe pode ser evitada, dizem eles, comendo-se frutas cítricas ricas em vitamina C. Só não dizem quantos pomares inteiros deveremos comer para obter as gramas necessárias. Só uma vacina é prevenção para evitar a gripe; e só a “influenza”, que tomamos uma vez por ano; tomo eu, que sou do século passado, e que alguns graciosos hipócritas me dizem que faço parte do grupo da “melhor idade”.

Não são muitas as vacinas que temos disponíveis para evitar e erradicar doenças; certamente ainda teremos outras vacinas para outras doenças.

ANO NOVO, VIDA NOVA

Carlos Drummond de Andrade, outro que também se foi sem necessidade, admirava-se com quem “repartiu o tempo em pedaços”. Não me admiro assim como ele, talvez porque me falta o que nele sobrava; talento. Sigo os pedaços do tempo obrigado por uma convenção mundial, necessidade humana de civilizar-se, mas não vejo - e nem sinto – na prática e em mim que a maioria dos fatos, acontecimentos e fazeres do ano que passou tenham mudado já nesses dias de 2012 apenas por que um novo ano teve início. “Ano novo, vida nova” é só um desejo, legítimo sim, mas...

Tendo me livrado há décadas do peso metafísico da religião, e com o racionalismo crítico cartesiano e a lógica formal aristotélica sei que quem pensa desta forma não vive com muito conforto os dia-a-dias de hoje. A maioria religiosa insiste na catequese enfadonha. Quem não professa uma religião, não presta, não é decente. Descarte se opôs a escolástica aristotélica; sendo assim há um evidente conflito ao adotá-los como prática de comportamento. E por fim o fato de que o século já é o XXI, quando quase tudo é “nano”, rápido, superficial, descartável, antigo. Nada fácil.

Lembro do tempo que se dizia que “o que arde cura, o que aperta segura e o que é bom dura”. Hoje não; o que dura é velho fora de moda e, por via de um raciocínio torno, naturalmente, não é bom. Também me lembro de ouvir: “Essa geladeira é antiga, mas é boa. Tem 15 anos e ainda funciona perfeitamente!”.

Hoje ouço “essa TV (smartfone, computador, tablet, i-ped...) é antiga, não é boa. Tem um ano e funciona muito mal!”. Meu pai, na década dos anos 50 do século passado – isso significa 1950 – tinha um Skoda, um carro – melhor seria dizer um automóvel – polonês (ou seria húngaro?) do tempo da Segunda Guerra “novinho em folha”, ele dizia. E parecia ser mesmo.

O QUE NÃO SE VÊ A OLHO NU

A nanotecnologia – ou Nanotech – é nova e promissora. E já está presente em nossas vidas. Quase tudo é “nano” como são vírus, bactérias, uma célula cancerígena, “nanas criaturas” mortais, que desconhecem os pedaços do tempo organizados por humanos civilizados, movimentando-se livremente fora do tempo, apenas no espaço no interior do nosso corpo, um espaço teologicamente sagrado, porém hospedeiro conveniente, insubstituível e frágil do mal. Indefeso é pego de surpresa quando atacado.

Há como combatê-los e a ciência médica sabe o que fazer, mas, nem sempre, vence a batalha. Quando consegue, ao vencedor as batatas! Quando não consegue, perde. Simplesmente perde. Contudo existe um meio termo; o tratamento, que pode ser longo e, às vezes até para sempre. Isto é, enquanto houver vida.

Meu ano passado não acabou, assim como este não começou do zero; novinho em folha. São anos sobrepostos se confundindo com alguns acontecimentos que tiveram início antes mesmo de serem descobertos. Silencioso, indolor e invisível a olho nu o câncer alojou-se em mim sem aviso e permissão.

Na época da descoberta pensei e escrevi o que segue e mandei para uns poucos amigos:

O que é estar com câncer? - me perguntei muitas horas depois de ter recebido essa maligna notícia do médico. Difícil dizer! – respondi. Aí me dei contas de que perguntar a si mesmo e ter que responder me fazia tanto mal quanto estar com câncer. Não saber a resposta, pensei, explica tudo já que não há explicação que me satisfaça; que preencha a lógica metafísica. A ciência, que trata do que é físico, explica tudo e prova tudo, pois é de sua lógica; ter respostas pra tudo. Se não, não é ciência. Ela, a ciência médica, me responde por que é que estou com câncer, mas não vai além disso. Não me responde o que é estar com câncer. Assim devo me contentar com as minhas próprias e exclusivas respostas, mesmo correndo do risco de errar, avaliando mal, concluindo da maneira que mais me convém.

Estar com câncer é saber ter a morte enfiada nas minhas entranhas; é saber que não se luta contra o câncer, como se diz de famosos e midiáticos da hora; heróis, guerreiros. Fica-se, sim, a mercê de médicos e de seus procedimentos, num torpor incontrolável. Não há nada que posso fazer. Estou nas mãos dos médicos, de seus saberes, de seus conhecimentos e de suas irritantes palavras de apoio que soam quase que como desclassificar o mal. Soam como que desprestigiando o câncer; ele será derrotado. Menosprezo não mata câncer, câncer mata; mata pessoas; mais do que o ódio, a espada, a bala.

Estar com câncer é ter que ouvir que “tudo vai dar certo”, sem que expliquem tudo o que exatamente. É ouvir que Deus está me protegendo e que não permitirá que eu morra porque irá me curar. Essa é a lógica judaico-cristã; um peso metafísico que não carrego, e que se baseia na fé e na esperança, sendo, portanto, sem nenhuma lógica. Não carrego esse peso metafísico, mas no meu físico carrego um câncer. Não carrego o peso metafísico do pecado, da necessária salvação, da vida eterna da alma, da crença em algo ou alguma coisa suprema antecedente a tudo; capaz de ser antes mesmo de ser-se. Capaz de ser e estar, de modo que nada, nem ninguém, é capaz de ser ou de estar sem que seja por ele concedido ou permitido.

Estar com câncer é mergulhar nas minhas entranhas, por a prova minhas convicções, sem nenhuma prova, sem que alguém me prove o que é possível. É voltar ao passado e perceber que era só ilusão tudo o que, no presente, pensava dele.

Estar com câncer, é muito diferente de ter um câncer. Estar, ao contrário de ter, me faz pensar que o que não tenho não me afeta, não é meu não sou seu dono. Não tenho compromisso com ele e, sequer, sou responsável por ele; e por tê-lo. Estar, e não ter me faz pensar que ele apenas me acompanha; que é passageiro. Que ele pode me deixar, ir-se embora e nunca mais voltar. Isso me consola; eu mesmo me consolo, envolto nessa nebulosa, me ajustando a essa circunstância. Não sei que nome se dá a isso; se esperança se ilusão. Seja lá que nome tenha ou a isso se dê, não tenho tempo nem ânimo para buscar sua natureza e definição. Em fim, não importa.

Ao longo dos anos perdi amigos levados a morte pelo câncer em suas diversas modalidades; dos mais agressivos e de curto tempo, aos mais lentos e igualmente mortais. Outros sobreviveram. Nesse caso não há uma terceira hipótese; a cura. Não estou confiante, nem desesperado. Estou surpreso, suspenso entre um piscar de olhos.

CINCO MESES DEPOIS

Hoje cinco meses se passaram desde então. Uma cirurgia radical arrancou minha próstata e o câncer encravado nela; a biópsia anterior mostrou o que era e a que fiz depois mostrou que não havia metástase. Era o que mais importava naquele dia 3 de setembro.

A caminho do Centro Cirúrgico, pelos corredores do hospital, deitado na maca, apenas via o teto com luzes encravadas no forro. Naquele momento não me ocorreu nenhum pensamento que fosse apropriado a essa situação. Vendo as luzes do teto do corredor passando uma a uma, milhares delas, apenas lembravam essa cena idêntica que havia visto em filmes, ponto de vista, de pacientes sendo levados as pressas para a emergência. Naquele momento eu estava sendo levado para o Centro Cirúrgico ouvindo apenas o som trepidante das pequenas rodas da maca e olhando as luzes do teto do corredor passando uma a uma, centenas delas, milhares talvez, percorrendo solitário um tempo e uma distância sem fim.

Colocado na "mesa de operação" percebia uma dezena de pessoas a minha volta cada uma tratando de algum procedimento, todas elas mulheres vestidas com toucas e batas verdes e sorridentes. Eu retribuía os sorrisos, assustado sem compreender porque estávamos todos tão descontraídos naquela situação. Logo percebi que os sorrisos delas eram de cortesia profissional; o meu de amarelo medo.

"Bom dia! Eu sou sua anestesista e meu nome é doutora Cecília!" Era um rosto jovem, tranquilo, simpático no meio de uma touca verde.

"Cecília? - indaguei alegre - isso é muito bom! Sinto-me três vezes protegido."

Surpresa - vi no olhar dela - Cecília perguntou com uma doce curiosidade.

“Por quê?”

"Porque minha mãe e minha filha chamam-se Cecília." Ela apenas sorriu como sorriam todas as enfermeiras e auxiliares. É do que me lembro.

ACORDO, LOGO ESTOU VIVO

Após 3 horas e meia de cirurgia, soube depois, acordei na UTI. Uma penumbra enigmática e sons de aparelhos de monitoramento indicavam que eu estava vivo - "mas em que situação", pensei desconfiado enquanto outros rostos, agora todos sérios, agitavam-se a minha volta enquanto eu apenas movia os olhos num estreito campo de visão. Sedado e desorientado desisti e adormeci.

Acordei novamente sem noção de tempo e espaço, com a visão e o toque carinhoso de minha mulher, Ciza, a Força, com a boa noticia; "Foi tudo bem!" e logo saiu, pois não podia estar ali, nem ter entrado. Queria estar comigo quando eu acordasse e conseguiu entrar na UTI.

Lá o tempo para. Eu mal girava a cabeça para um lado e para o outro e sem óculos só enxergava vultos. Alguns se movimentavam em silencio, outros estavam imóveis. Novamente o único som que ouvia era dos aparelhos que, agora percebia estavam todos atrás de mim porque era para onde as enfermeiras olhavam, faziam anotações, murmuravam palavras incompreensíveis e injetavam medicamentos num pequeno tubo que entrava diretamente numa artéria do meu braço direito.

Quando fui levado para o quarto, deitado numa maca com oxigênio e soro, percebi algumas pessoas junto a porta de saída da UTI, do lado de fora, e ouvi alguém dizer: “Mais um saindo pro quarto! Graças meu Jesus...” e continuou dando graças; já distante não entendia as palavras mas ouvia o que parecia ser uma prece. Mentalmente agradeci ao desconhecido por sua solicitude e de volta ao quarto por quilométricos corredores e por um espaçoso elevador entendi que aquela porta,onde aquelas pessoas se aglomeravam, era por onde apenas saiam os vivos.

Recebi visitas; meus filhos, amigos, parentes; enfermeiras fizeram-me curativos, retiraram os drenos e finalmente o Dr. Fernando Vasconcelos Pombo me deu alta e me mandou pra casa com uma sonda que ligava a bexiga a uma bolsa; fiquei com ela 22 dias.

Sem a próstata e o câncer que estava nela vou ser monitorado durante os próximos dois anos fazendo exames mensais de controle do PSA que é uma “enzima utilizada para diagnóstico, monitorização e controle da evolução do câncer de próstata”.

PREVENÇÃO, CAUTELA OU PRUDÊNCIA?

Todas elas, qualquer uma ou só uma delas. Porém não é o bastante. Para se saber se há câncer na próstata é preciso fazer exames freqüentes após os 40 anos de idade. Um deles é o PSA; para isso basta colher um pouco de sangue num laboratório. O outro é o toque retal; esse o vilão. Não tenho dados estatísticos, mas sabemos todos – os médicos urologistas sabem com precisão – que a maioria dos homens não se submetem a esse exame apenas por preconceito. São mais vítimas do que culpados. Vítimas porque vivem o conflito de agir e omitir-se diante de um dever ético – no sentido grego de ser “aquilo que gera uma ação genuinamente humana...de dentro do sujeito moral...do âmago do agir para a intenção.” Essa dialética não leva nenhum homem com mais de 40 anos a consultar um urologista, sem dúvida. Talvez o exemplo e o testemunho ajudem.

As alterações físicas, nos homens que se submetem a essa radical cirurgia, são três: infertilidade, impotência e incontinência urinária. Entretanto nem todos os corpos masculinos são iguais e reagem de maneiras distintas. Quanto à infertilidade a situação é irreversível. Retirada a próstata também sai a vesícula seminal. Na grande maioria dos casos essa cirurgia é feita em homens com mais de 50 anos idade quando então já têm filhos, supõe-se. A impotência é somente uma probabilidade. Quando ocorre pode ser revertida com medicamentos. A incontinência urinária dura pouco e depois tudo volta ao normal. Ereção e orgasmo têm relação com a libido, não com a próstata. Em alguns casos, porém, essas duas condições masculinas podem ser afetadas. Não é meu caso, como também não é de muitos outros, que agora soube, também vivem plenamente sua sexualidade.

FINALMENTE

Faço esse longo relato na crença de que ele possa ser útil de alguma maneira. Relatos de pacientes, de quem é sujeito de sua própria história são, em geral, mais convincentes do que os que fazem os médicos. Isso porque os relatos médicos são científicos e profissionais. Acreditamos neles porque não nos resta outra escolha; e é assim que deve ser. Nós, porém, os pacientes, ao relatarmos nossas experiências, testemunhando o que vivenciamos, muitas vezes, ajudamos muito mais. Conscientiza mais e leva muitas pessoas a se decidirem a fazer o que lhes é melhor. O testemunho é prova. É assim nos tribunais, nas igrejas, nos livros, nos palcos e nos palanques e onde mais for possível testemunhar. Testemunho porque me encorajou uma entrevista do Dr. Paulo Hoff (*), Diretor de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, que cuidou – e cuida - de pessoas famosas e importantes em suas atividades, conhecidas da maioria dos que me lêem neste momento. Encorajou-me não por esse detalhe, mas, sim por sua competência e experiência reconhecidas. Ele disse mais ou menos isso: “... aos que puderem, relatem suas experiências com o câncer porque é possível tratá-lo quanto mais cedo for diagnosticada sua existência.”

(*) – Especializou-se e foi professor médico titular do M.D. Anderson, em Houston, Texas.

CESAR CABRAL
Enviado por CESAR CABRAL em 17/01/2012
Reeditado em 31/01/2012
Código do texto: T3445535
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