No Parque Nacional do Xingú

Fui em missão evangelística visitar o Parque Nacional do Xingú, parando cinco dias entre os índios da tribo Mehinako. Quando nestas visitas sempre a nossa maior barreira é a figura do pajé ou feiticeiro da tribo, pois é a pessoa que mais o diabo usa. Como sempre fomos muito bem recebidos e após a primeira noite fomos procurados pelo cacique para ver se tínhamos remédio, pois o pajé tinha siso acometido de uma enfermidade séria. Dissemos então: Sim, vamos lá e também faremos oração por ele. Compreendemos que Deus havia permitido essa enfermidade, pois seria a única maneira de mantê-lo afastado de nosso trabalho na aldeia. Ao passarmos pelo pátio da aldeia, os indios estavam arrancando tocos no chão e pedi a meus alunos do curso biblico que os ajudassem e eu iria até o pajé. O cacique me levou até sua casa e ao chegar me deparei com um homem enorme, nú, deitado em sua rede. Perguntei como estava e me respondeu que estava mal. Coloquei minhas mãos sobre seu corpo e ele ardia em febre alta. Então eu disse: "Pajé, eu vou orar ao meu Deus que você não conhece e Ele vai te curar para você ver o Seu poder ok?". Pus sobre ele minhas mãos e implorei a misericórdia divina em sua vida. O Senhor manteve ele ali até nossa saída, mas na manhã de nossa saída fui visitá-lo e me disseram: Ele não está mais na rede Está curado e foi pro mato. Aleluia, Jesus o curou para sua glória e honra e o manteve afastado de nossos trabalhos. Fizeram naquela manhã uma dança muito linda para nós e com muita saudade e tristeza nos despedimos deixando para trás um povo sedento do amor de Deus, que conheceram através de nós, como instrumentos de Deus, naqueles dias. À Jesus, toda honra e toda glória !

Fraraujo
Enviado por Fraraujo em 09/02/2012
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