Um baú de novidades para a eternidade!!!

Herdamos de nossa infância tantos os calorosos abraços, os elogios que nos fizeram confiantes de que somos capazes de tudo quando temos oportunidade; como também carregamos no nosso inconsciente as palavras mal ditas, mal intencionadas que nos foram dirigidas ao longo de nossa passagem pela escola. Nessa relação os professores têm uma excessiva carga de culpa tanto para o bem, na maioria dos casos, quanto para o lado negativo em outros momentos.

O poder de persuasão que tem as palavras é capaz de intimizar conceitos errôneos na mente de quem foi ofendido, ainda que discretamente.

Uma série de fatores contribui para o desenvolvimento na vida escolar, ainda mais quando crianças carentes de atenção e cedentes em expor suas habilidades buscam o que não tem em casa.

Quando destaco as heranças sentimentais de nós mesmos, quero dizer que muito mais influentes são as representações que determinadas atitudes surtiram em nosso progresso enquanto seres humanos, cidadãos e profissionais.

A magia de significações que os gestos escolares estão envolvidos é foco desta explanação que faço.

Cito a baixo um caso verídico que ocorreu Rubem Braga, após minhas pesquisas sobre o tema na Internet.

“Rubem Braga, considerado por muitos o maior cronista brasileiro desde Machado de Assis, nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, ES, a 12 de janeiro de 1913. Iniciou seus estudos naquela cidade, porém, quando fazia o ginásio, revoltou-se com um professor de matemática que o chamou de burro e pediu ao pai para sair da escola.

Fica claro neste trecho da biografia de Rubem Braga o quão pernicioso pode ser a má condução de ensino por parte de um professor para com seu aluno, portanto, bastemo-nos que tenhamos eterno cuidado ao lidarmos com vidas e é exatamente esse “cuidar de gente” que tanto prezo e valorizo em minha prática pedagógica.

Professor Tiago Ortaet

Dezembro de 2006