RELIGIÃO

RELIGIÃO

Na real situação em que nos encontramos a crença da população na existência em um ser Supremo, tende a aumentar cada vez mais. A verdadeira religião no entender dos estudiosos é única e só contém leis, ou seja, princípios práticos de uma necessidade incondicional, necessidade de que podemos ter consciência e que reconhecemos, por conseguinte, como reveladas pela razão pura e não pela empírica. O empirismo vem da junção das palavras empírico, mais o sufixo ismo, segundo o padrão erudito do inglês empiricism. Já filosoficamente falando o empirismo é uma doutrina ou atitude que admite quanto à origem do conhecimento, que este provenha unicamente da experiência, seja negando a existência de princípios puramente racionais. Seja negando que tais princípios, existentes embora, possam independentemente da experiência, levar ao conhecimento da verdade, tornando-se o oposto de racionalismo. Outros afirmam ser certo tipo de charlatanismo. O que se entende ou qual a diferença existente entre Racionalismo e Empirismo? Esta é uma questão ampla, mesmo porque existem diferentes formas e variantes nos dois lados. O racionalismo de Descartes se distingue muito do de Leibniz, o empirismo de Hume do de Locke.

De grosso modo pode-se dizer: Enquanto o racionalismo afirma que a razão pura, a razão sem influência dos sentidos empíricos é a maior (ou única) fonte do conhecimento, enquanto o empirismo, pelo contrário, afirma que todo nosso conhecimento é adquirido pelos sentidos empiricos (visão, audição, tato, etc.). Meio complicado diriam uns, mas é o que se aproxima mais da realidade. “Immanuel Kant”, afirma: “O antropomorfismo, que os homens podem dificilmente evitar em sua representação teórica de Deus e de sua essência e que é, por outro lado bastante inofensivo. Isso, quando não influi nos conceitos do dever, é realmente muito perigoso no que diz respeito a nossa relação prática com a vontade de Deus e mesmo para nossa moralidade”. Quando agimos assim nós fabricamos o próprio Deus, colocando-o quase como um ser humano mais evoluído, baseando-se talvez no que dizem às religiões: “que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus”. Os seres humanos são presentes de Deus? Se pensarmos em termos de coisa divinal, na realidade, as pessoas são os melhores presentes que recebemos, pois Deus nosso Pai é que nos presenteou. Acontece que no rol desses presentes pode surgir um de grego. E aí a coisa complica. Diz Swedenborg: “Haverá coisa mais detestável do que render culto a homens mortos, ajoelhar-se ante suas estátuas e beijar seus ossos e os restos mortais dos seus cadáveres?” Aqui denotamos claramente que a maioria das religiões é composta de dogmas, que na realidade fazem uma tremenda confusão no pensamento dos fiéis. Os dogmas são criações do homem e não de Deus.

Toda idolatria era reprovada por Moisés, Jesus e demais fundadores de religiões; entretanto a Igreja Católica faz disso seu maior comércio colocando a cruz como tabuleta de reclame. Um dogma bastante discutido nos dias atuais é do da Santíssima Trindade. Segundo os estudiosos foi criada pelos Papas e baseia-se na Trindade Egípcia de Osiris, Ísis, Horus e também na Trindade indiana Brahma, Avidya, Mahat. Dogma vem do grego Dokei e de Doktoi, cujo significado quer dizer: parece justo, está decretado. Assim é que, no Império Romano, era hábito dizer-se: “Chegou um dogma de César Augusto”, isto é um decreto. O estudioso em religião sabe que Paulo no Ato dos Apóstolos XVI, 4, confiava a guarda dos dogmas a seus discípulos, como oriundos dos apóstolos e dos anciãos de Jerusalém. Os dogmas de Platão, os dogmas de Pitágoras significavam a doutrina particular de cada um desses depositários das tradições. Pecado original, venial ou capital, confissão, batismo, inferno, purgatório, céu, foi adaptação das crenças pagãs e religiões antigas. Até a própria missa é adaptação de cerimônias da Etiópia, do Egito e, ainda hoje, das ilhas da Oceania, que diga o padre Huc. Existe uma perfeita sintonia entre catolicismo e o Lamaísmo, do Tibete, modalidade do Budismo hindu. Vejam varias coincidências entre o Catolicismo e as Religiões pagãs: As batinas foram copiadas de rituais religiosos femininos. A cor preta da batina, era a veste usada pelos sacerdotes de Mitra. E, como herança, também dos sacerdotes mitraístas, o padre usava até o Concilio Vaticano II (1963), a tonsura. (Tonsura é aquela carequinha no topo da cabeça) A Páscoa é no mesmo dia em que os Mitras adoravam os Heróis Solares. As comemorações da morte de Jesus, no tocante a sua data, seguem as datas das comemorações das mortes de Tamuz da Babilonia, Osiris do Egito, Adonis da Síria, Mitra da Percia e Dionisío na Grecia. E todos estes Heróis, tinham suas ressurreições festejadas, logo após o período de luto, ou seja, geralmente 3 dias após a sua morte. A data que a Igreja Católica elegeu para comemorar o nascimento de Cristo é a mesma que os pagãos comemoravam o nascimento do Deus Sol.

As imagens de santos que existem em toda igreja catolica, é também uma cópia dos Templos Pagãos. Templos Pagãos Egípcios, Gregos, Romanos e outros, eram cheios de Estatuas de Deuses. As datas de comemorações de São Pedro, Santo Antonio, São João coincidem com várias festas pagãs relacionadas à Fertilidade e outras coisas. Carismática, também é uma copia. Pois ela copia não só o jeito de pregação das evangélicas, mas também, seus jeitos de cantar e dançar. Veja que disse o Padre Huc (pág 45, Dans Le Thibet) sobre o plágio feito pelo catolicismo ao Lamaísmo tibetano, modalidade do Budismo Hindu. “O báculo, a mitra, a dalmática, o pluvial, a salmodia, o exorcismo, o incensório suspenso por cinco correntes, podendo abrir-se e fechar-se a vontade. As bênçãos dadas pelos lamas, estendendo a mão direita sobre a cabeça dos fieis, o rosário, o celibato eclesiástico, o culto dos Santos, o jejum, a procissões, as litanias, a água benta, a extrema-unção, as rezas para doentes e para os mortos. A igualdade do papa e do Lama, além de muitas outras paródias, como por exemplo, as medalhinhas de santas, escapulários (imitação do escaravelho da medalha egípcia hieroglífica), que, certamente, não foram copiados pelo Budismo”.

Que é mais antigo, o ritual, o cerimonial, o aparelhamento católico nada mais é do que cópias de religiões orientais e do paganismo romano, com o qual os católicos se mancomunaram até se sentirem suficiente forte para persegui-los, em dezenas de saniguinolentas cruzadas, como hereges. O grande Padre Antonio Vieira dizia: “Demócrito ria, porque todas as coisas humanas lhe pareciam ignorâncias; Heráclito chorava, porque todas lhe pareciam misérias: logo maior razão tinha Heráclito de chorar, que Demócrito de rir; porque neste mundo há muitas misérias que não são ignorâncias, e não há ignorância que não seja miséria". Muitas dessas aposições são encontradas também no livro de Jeová Mendes: “De Adão aos nossos dias”, uma grande obra por sinal. É claro e evidente que não somos o dono do mundo, mas se estudarmos a fundo as religiões vamos encontrar muitas nuanças que foram repassadas com intuito de amedrontar os fiéis, chamada de doutrinação pelo medo. Deus e Jesus Cristo duas personagens religiosas jamais poderiam se inserir na doutrinação que tem o medo com ponto principal e ainda mais aquelas que afirmam que somos temente a Deus, isso é pura ignomínia, pois não devemos jamais temer a Deus, e sim amá-lo.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES/MEMBRO DA ACI/ACADÊMICO DA ALOMERCE

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 24/01/2007
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