Somos iguais?

ARTIGO

Somos iguais?

Fernando Bandeira

fernandoluizbcosta@yahoo.com.br

Mas que pergunta! Jamais seremos iguais enquanto perdurar em nossas mentes o vício de grandeza, de pensar que somos os melhores, e que temos todo o direito possível de acharmos que quase sempre estamos certos, quando na verdade, somos diariamente aprendizes, tentamos dormir a noite, e às vezes não conseguimos.

Falta-nos a grandeza de reconhecer nossos erros, e pedir perdão àqueles que magoamos no dia-a-dia, seja no trabalho ou no seio da nossa família. Os filhos que tentam dormir e não conseguem em decorrência do desamor entre os pais. Um caminho praticamente sem volta e, que marca com certeza a vida deles filhos.

Cadê o amor ‘jurado’ no início do relacionamento? Cadê as promessas de amor ditas numa noite de céu estrelado? Cadê o beijo doce no momento do desejo? Cadê o respeito prometido por toda a vida no momento do sim perante o padre? Sacanagem pura, oriunda de um mundo artificial interesseiro e hipócrita.

Eu me preocupo sim, caro leitor, com o que você deve está pensando. Será que o autor desse artigo tem experiência própria? Bem, não precisa ter experiência própria para escrever a realidade da vida. Torna-se necessário, porém, juntar os tijolos dispersos e tentar reconstruir uma caminhada a dois, que dure enquanto houver amor. E, por amor vale tudo, menos infidelidade.