BUSCA DO UNO

BUSCA DO UNO GERADOR DE TUDO.

ANTES DE CRISTO

Parmênides, no alto das suas contemplações, fantasiado com suas ilusões chegou ao absoluto suprassumo do saber e disse: O ser é, E tudo é, E sinta-se à vontade pois, O Ser apenas é, como na força do divino..

--Bom, mais, se tudo é, logo, num piscar de segundos ele não é mais; Ela é.

Estranho....

Em seguida vem:

Anaximenes, Anaximandro, e o santo Heráclito que discorda do seu antecessor Parmênides, fazendo também Platão concordar que tudo está no devir, porvir. Nada é; Mais vem a ser. Tudo está em constante transformação, como num movimento infinito. Seus negativos e positivos friccionados gera inevitável movimento, que por fim, este movimento implica em tudo; Onde "Tudo é movimento"

DEPOIS DE CRISTO

Bom, aí chega Descartes, um francêzinho muito metido a besta, digo metido a besta pois imagino que para discordar do sistema católico de aprisionamento daquela época, (Pós protestantismo), já era necessário muita força e militância.

Sendo assim, vem Descartes e diz, -- Se tenho mãos, pernas, braços, dedos, se os toco, se compreendo meu movimento, então: "Se penso, logo existo".

Daí vem heidegger numa crítica bem feita de Parmênides e diz, --Na verdade, o corte brutal de Parmênides, (Onde tudo apenas é), teria sido mau interpretado na essência da palavra "Logos", logo, o fato de muitos não entenderem a intenção estática de Parmênides, se deve ao fato de que precisam ouvir o "logos", pois tudo é uma questão de estar atento ao logos que por conveniência já nos mostrou exemplos de eterna demência, ou quem sabe de eternos sonhos prontos a parir e vir a luz como dizia Socrates no diálogo de Platão.

Conclusão: Conhecimento não pode ser sentido, pois se assim o fosse, todos sentiriam da mesma forma como quente, frio, alto, baixo, etc; Conhecimento também não pode apenas "SER", pois para ser, é necessário ter havido uma idéia do ser, bem como precisa nascer o conhecimento seguido a idéia.

Logo voltamos ao valoroso devir (movimento); Mas e o logos? Devir, Logos? Que questão.... Imagina quantos diálogos acontecerem para enfim, cair em síntese na simples questão que continua até hoje, entre o "Mito e a Razão."