O QUE FAZER

Néveo J. Bello

O QUE FAZER

O que fazer, sempre foi uma pergunta embaraçosa para muitas pessoas em diversos momentos da sua vida.

Quando ainda criança somos encaminhados pelos nossos pais, tios, primos mais velhos, avós, enfim, sempre tem alguém nos orientando no que devemos fazer, nos mostrando os caminhos que devemos trilhar nos primeiros passos para a escola e outras atividades infantis. (Há também exceções naturalmente, mas este é assunto para outro dia).

Já na puberdade começam as dúvidas passearem pelo pensamento do “O que fazer” quando crescer.

Interessante é notar que muitas pessoas desde sua tenra idade já trazem consigo e falam da sua vontade de seguir uma determinada carreira profissional quando crescerem e assim sendo conseguem alcançar seus objetivos.

Mas para a maioria das pessoas não é assim. Se lembrarmos de quando éramos crianças, dos primos e amiguinhos e fomos interrogados sobre o que “queríamos ser quando crescer”, vamos nos certificar que quase todos ou todos não fizemos aquilo que falamos que íamos ser, profissionalmente.

Porque quando ainda criança o mundo nos é diferente. A criança enxerga o mundo mais colorido e mais puro, ou completamente puro. Quando um menino ou menina vê um adulto trabalhando numa atividade que eles apreciam no momento, eles gostam, aquilo os facinam por mais humilde que seja o trabalho, a criança vê uma beleza naquilo que ela gosta e então dizem que também querem seguir aquela profissão. Mas com o passar do tempo a maioria já mudou muito e começam apreciar outras atividades e já adultos muitas vezes repudia ou até dá gargalhadas ao recordar o que dizia quando criança.

Se prestarmos maior atenção em como ocorre o caminhar nas buscas do “O que Fazer”, verificamos que muitos estudam e se preparam para seguir determinada profissão que anteriormente escolheu. Ao terminar os estudos e com o Diploma nas mãos correm atrás do emprego específico, se conseguem muito bem, ótimo. Se não conseguem se sujeitam a um outro e vão levando a espera do seu ideal. Mas muitas vezes arrumam um emprego de outra especialidade tão diferente, mas se adaptam de tal maneira que vão em frente pelo resto da vida.

Sendo assim, muita contribuição traz a especialidade do “Teste Vocacional”. Através desta avaliação pode ser mostrada as tendências que a pessoa traz em si para as inúmeras profissões.

Ah...e você que já passou por tudo isto acima e se aposentou, já arrumou para fazer outros pequenos serviços para ajudar no orçamento da casa e agora se encontra totalmente em casa e já não trabalhando fora. Fica o dia todo em casa. No começo é uma tragédia esta mudança brusca de habito. Muitos tratados a respeito existem sobre isto, mas sempre é bom relembrar. Não fique nunca parado. Mencionar aqui o que você deve fazer é chover no molhado, como se diz na gíria. Você bem sabe que existe na sua frente uma lista enorme de coisas a ser executadas. Seguindo os conselhos muito sábios de médicos, psicólogos , psiquiatras, terapeutas e outros, é o seguinte: nunca fique parado, procure sempre “O que Fazer”.

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OBS: Escrevi este Artigo tempos atrás e depois descobri que existe o "Desaposentado". Eu sou um "Desaposentado". Quer saber o que é? Pesquise no Google que terão muitas informações além do que eu poderia dar.

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Néveo
Enviado por Néveo em 24/08/2012
Código do texto: T3847783
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