* É desnecessário destacar a minha preferência pelos acrósticos, pois eles somam mais de 85% dos meus textos.
 
Os acrósticos, conforme pude pesquisar, são textos despretensiosos, que não possuem uma valorização tradicional no meio literário.
Um dia eu ousei fazer um, aprovei, peguei gosto e desenvolvi um estilo bastante peculiar na produção dos mesmos.
Tento oferecer o recado com sinceridade e objetividade, tornando o texto o mais agradável e descontraído possível.
Confesso aos senhores que possuo hoje uma certa facilidade na elaboração desse tipo de texto.
Basta gostar de um tema que, talvez poucos minutos depois, o acróstico já esteja elaborado.
 
* Quero destacar um fato bem interessante que ocorreu recentemente.
 
Já deu para perceber que torço demais pelo Bahia.
Apesar de não freqüentar mais estádios, curto o meu tricolor no velho radinho de pilha, vibrando bastante quando o meu time ganha e tentando brincar um bocado quando eventualmente o querido clube perde.
Além disso, adoro abusar os torcedores de outros times.
Se o time é muito famoso, eu tento encontrar uma forma de provocar, de chatear ,de encher o saco.
 
Pois bem! O Fluminense, enfrentando o Atlético Goianiense, perdeu o jogo.
Eu não perdi a oportunidade de zuar através de um acróstico.
Logo surgiu um comentário condenando o meu texto, considerando-o horrível.
 
Obviamente que estranhei, pois tenho lido vários elogios sobre os meus acrósticos.
Imaginei, então, que era um torcedor do Flu ressentido com o resultado.
Enviei uma mensagem gentil agradecendo o comentário e pedi que a pessoa lesse minha resposta.
 
Alguns dias depois verifiquei que o rapaz, num novo comentário, esclareceu que realmente não gostou da qualidade do meu texto.
Ele disse que não é um torcedor do Fluzinho das Asneiras.
 
* Ele não gostou do meu texto, não aprovou, porém devo registrar que adorei o comentário dele.
Encontrar uma forte crítica questionando a forma de elaboração dos meus acrósticos só me faz bem.
Instiga a produção de textos melhores, incentiva a renovação do meu estilo, enfim, tem um efeito bastante enriquecedor e agradável.
O comentário do rapaz foi muito legal, pois me ajuda demais impedindo que eu receba a visita da presunção e tola vaidade.
Foi muito legal!
 
* Os meus textos nos quais “pego todas as mulheres” e “sou bastante paparicado por elas” fazem parte da Literatura, ou seja, é uma brincadeira habitual que costumo efetuar, aproveitando sempre a oportunidade para realçar os encantos femininos.
 
Em breve publicarei um texto intitulado “A Globo me ligou”.
Tomara que a vida imite a arte, porém não pensem que sou vaidoso, presunçoso ou nada disso.
Apenas tenho uma autoestima mais acentuada do que o normal.
 
Sobre os meus textos, hoje me sinto bem à vontade para expressar minhas idéias, pois percebo que os leitores do RL, ainda que discordem de mim, respeitam bastante minhas opiniões.
 
Quem escreveria, sem possuir nenhum carisma, textos “metendo o pau” nos celulares ou esculhambando o Facebook?
Eu o faço sempre.
Fica evidente, então, um respeito e uma consideração que os estimados leitores nutrem por mim a qual merece minha profunda gratidão.
 
* Quanto aos meus textos, não escrevo somente acrósticos.
 
Nos textos gramaticais, procuro explorar os temas de uma forma descontraída, sem o tom que faça lembrar essas aulas que o aluno acha chatas demais.
Além disso, lastimo radicalmente essa idéia de “erro” que os estudantes de Português e até certos professores adoram.
 
“Vejam onde está o erro na frase tal!”
“Essa afirmação está errada!”
Corrijam isso ou aquilo!”
 
Realmente, sem pretender ofender os nobres escritores da categoria “Gramática e Ortografia” que curtem essa idéia, esse papo não está com nada.
 
Venho atualmente me arriscando em categorias completamente inéditas para mim.
Por exemplo, lancei recentemente dois textos na categoria “Biografias”.
 
Os artigos geralmente são textos que costumam causar uma forte polêmica.
Tais discordâncias e refutações são muito interessantes, pois eu não pretendo dar a última palavra sobre os temas.
 
* Ocorre comigo um fenômeno bem singular.
Detesto que concordem comigo.
Caso as pessoas possuam opiniões as quais ressaltem inteligência e educação, eu prefiro que discordem de mim.
 
Percebi, um dia desses, que a pessoa que poderia ter sido minha esposa na minha juventude e aquela por quem um dia me apaixonei não costumava concordar comigo.
No primeiro instante estranhei quando constatei isso, porém logo percebi que as duas, cada uma num período diferente, me fascinavam demais exatamente por isso.
Elas me escutavam, respeitavam minha opinião, tentavam compreender o que eu dizia, porém discordavam e possuíam uma compreensão diferente sobre o assunto.
 
Certa vez houve um namorico no qual minha namorada, apesar de muito sensual e gostosérrima, às vezes parecia bastante chatinha e enjoada.
Por quê?
Faltava esse tempero da discordância, da opinião própria e, preferencialmente, contrária às minhas loucas teorias que sempre tentam explicar tudo.
Sensacional!
 
* Tenho textos que publico imediatamente.
Outros ficam arquivados um bocadinho.
 
Nesse instante, caso eu estivesse com pressa, lançaria imediatamente uns seis textos, mas estou sendo pouco ansioso atualmente quanto ao anseio de divulgar um texto.
 
Há às vezes a demora compreensível.
Por exemplo, quase um mês antes do jogo Santos e Corinthians (válido pela Libertadores), eu já possuía dois textos prontos, aguardando somente saber que time seria o derrotado.
O perdedor, que foi o Santos, além da frustração causada pelo resultado, ganhou um texto como brinde.
 
Escrevendo, consigo registrar minhas convicções e estabelecer uma interação na qual os comentários que surgem permitem amadurecer um aprendizado, renovando assim minha visão sobre a vida e o mundo.
 
* Há pouco li tardiamente dois comentários refutando a opinião que expressei num texto o qual critica os ateus.
Os comentários que li me fizeram perceber o tom muito arrogante, bem presunçoso e a infeliz opinião de que eu estaria com a verdade.
Os comentários, tão inteligentes, fundamentados e educados, me fizeram lastimar o meu texto.
Se fosse hoje, ele não teria sido escrito.
Sobre o conteúdo, eles continuarão defendendo o ateísmo, eu permanecerei contestando essa idéia, mas isso não é o mais importante.
 
* O fundamental é a forma e a intenção.
A forma deve ser respeitosa e humilde; a intenção deve objetivar esclarecer, ajudar, somar idéias.
Hoje percebo que, não sendo assim, não serve.
 
Neste artigo no qual comento algo sobre os meus textos, devo agradecer a atenção e gentileza daqueles que estão me lendo nesse instante.
 
São vocês, queridos leitores, que possibilitam existir o escritor Ilmar, um rapaz sincero que sente muita alegria quando escreve, desejando sempre poder contar com a amizade mais o carinho de pessoas tão especiais e bacanas.
 
Muito obrigado pela oportunidade!
 
Um abraço!







Por favor! Confira o meu acróstico “NEM MENINO NEM MENINA”!

http://www.recantodasletras.com.br/acrosticos/3903543
 

 

 

 
 
 
Ilmar
Enviado por Ilmar em 27/09/2012
Reeditado em 27/09/2012
Código do texto: T3903579
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