Rosa Pena

Hoje escrevo sob o nome duma amiga, estou a começar o meu primeiro "artigo".

«artigo

do Lat. Articulu s. m.,

Gram., palavra variável em género e número que precede os substantivos para determinar se tomam sentido definido ou indefinido;

Jur., parte articulada de uma lei, decreto ou código; parágrafo das petições, contestações e outros escritos forenses;

divisão de capítulo; escrito de jornal mais extenso que uma simples notícia; matéria; objecto de uma discussão; conjuntura; momento; mercadoria; produto posto à venda.

-s de primeira necessidade: alimentos, vestuário e calçado;

Jorn., - de fundo: artigo colocado na primeira página de um jornal ou revista normalmente da autoria do director; editorial.»,

Dicionário UNIVERSAL da Texto Editora. Deixo o endereço dos dois dicionários on-line gratuitos que conheço, um português outro brasileiro (se alguém conhecer mais algum, deixe comentário, agradeço):

http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx (aquele que utilizei),

http://win2nt239.digiweb.com.br/dicionariobemvindo.htm

Como podem ler, dá para tudo! Interpretem como "momento", "produto" do momento... «objeto de comércio» (bem de troca)... encontraram no segundo destes dicionários.

Ontem li um poema da Rosa, a nossa Rosa..., a notícia fica por conta dos poemas:

CHAMA POEMA

à Rosa Pena

chama em mim

o fogo teu que arde

assim porque sim

sem se fazer tarde!

chamo o Silêncio

onde a palavra arde

consumindo cio

sem se fazer tarde!

chamando a poesia

num verso se arde

toda a fantasia

sem se fazer tarde!

chamei o poema

que agora arde

para a Rosa Pena

sem se fazer tarde!...

Depois de ler:

FOGOSA!!!!!!

Engole teu fogo

E não reclama.

Nunca será eterno,

não tem chama.

Nem posto.

Apenas desgosto.

Sem gosto.

Por toda a tua vida?

Acorda atrevida!

Não digas mais nada.

Segue calada!

Que despedida?

Sempre estiveste na ida

Nunca tiveste volta.

Engole teu fogo.

Alimentará a cinza,

De tua alma ranzinza.

Que fogosidade?

Olha tua carteira de identidade!

«Que o amor não seja eterno posto que é chama,

mas que seja infinito enquanto dure.», Vinícius de Morais

Rosa Pena

Mas ontem foi um dia cheio, meu centenário!..., andei pelas palavras!!

Vou transformar isto no meu maior texto, comemoração ainda..., tudo de ontem:

Faiçal é bom astral!

Reflexo de REFLEXÕES

Só faz bem sem mal

Aqui deixo impressões

Quadro nesta quadra

Um abraço ao autor!

Deixo o nome do leitor

Francisco Coimbra

Com agradecimentos

Devidos à Teca!

(Faiçal Tannús publicou ebook, ver em http://www.vmpd.net/)

Glosando Olga Maria Dias Ferreira

Glosando Doralice da Rosa

Glosando pelo gozo... de glosar!

Dedicado a quem me fez chegar...

À Efigênia & Roseli

O GALO DOBROU SEU CANTO

dou voz agora ao poema,

deixo ficar meu espanto

perder a poesia dá pena!...

ESTRELAS ACOMPANHARAM

ainda ante a madrugada,

o canto do galo amaram

- vi(n)da do dia anunciada!

TÃO PLENAS DE DESENCANTO,

elas ficaram com a noite,

mudas mudaram o canto

sem um Céu que as acoite!

EM TÃO INTENSO SENTIR

deixo que o destino dite,

ficando sempre a provir

tudo que a palavra edite!

O GALO DOBROU SEU CANTO

ESTRELAS ACOMPANHARAM

TÃO PLENAS DE DESENCANTO,

EM TÃO INTENSO SENTIR

Quadra de todos... palavras da Olga...

O GALO DOBROU SEU CANTO,

NUMA SERESTA SENTIDA,

QUANDO TEU BEIJO E MEU PRANTO

SE UNIRAM NA DESPEDIDA....

Quadra da Doralice da Rosa, palavras de todos...

(tem a história também da dedicatória...)

Acabei o dia com duas poesias; o último deste poemas pertence ao número dos que me faz poeta, sentir como tal, é dedicado à Beleza em geral e às mulheres em particular!

GUARDAR A POESIA

«Como o mundo seria mais mundo

e menos mudo, se cada um moldasse

uma partícula de argila de sua alma

para outra alma», Efigênia Coutinho

(três alíneas:

1) aguardo poema a guardar

2) guardo poesia aguardo...

3) ler o poema e guardá-lo)

o mundo seria mais mudo

se os poetas não existissem

com seu canto silencioso

nosso interior de palavras

alimento dum imaginário

tanto mais real e presente

quanto do quando se fica

fazendo memória sensível

de quanto nos sensibiliza

QUERO-TE

quero-te num verso

a Beleza existe

para ser desfrutada

porque ela é fruto

da imaginação

que ramifica e fica

enraizada e presa

da fome que dá

senti-la em sensações

para lá do mundo!

Francisco Coimbra
Enviado por Francisco Coimbra em 02/08/2005
Código do texto: T39634