A tripla dimensão do poeta (PARA EDITAR)

Certamente que esse não é um título lá muito difícil de desenvolver. A tripla dimensão de um poeta é sugerida como um caminho em três pernas, daí sugere-se que a terceira dimensão (o que a física diz impossível), ou sendo mais claro, o jogo de zero para um, (como numa programação computacional), ou quem sabe na mesma programação lógica firmada por Aristóteles 2000 atrás, tudo isso, realiza uma tentativa de identificar o diferente do vazio, "o cheio", ou perceber o real e usá-lo na programação da lógica.

De (0101...) para um entendimento mais claro e sucinto ao que pretendo dizer, cito, por como exemplo, o dualismo histórico que todos disseram, o positivismo em contraposição ao negativismo, (bom e mau, alto baixo, longe perto, direita esquerda, atenção letargia, alegria tristeza, duro mole, doce amargo), ou seja, onde tiver uma questão tem-se por analogia que ter a saída para estas sendo duas opostas como tal. Como se os fosse impossível trafegar por entre correntes solitárias em busca do nada.

Daí, por analogia tende-se também a se criar toda uma idéia de identidade humana nos Deuses, fazendo para isso uma forma sistêmica de dizer a verdade em oposição às inverdades normalmente vistas como injustas.

Toda essa questão levanta suspeitas de um estruturalismo que tempos mais tarde foi discutido por contemporâneos bem como defendiam seus antigos. Aliás, por isso, também não parece clara a função da arte como soma geral traduzida pelos bordões - "Na arte nada se cria, tudo se copia", mas não menos verdade do que dizer entre uma programação e outra, - A libertinagem é o grande transformador da 3º dimensão, e porque não dizer, "Poeta".

Consagrar-se criador do novo não é lá tarefa muito fácil desde Hesíodo, - imaginar uma comunicação me parece muito bem claramente querer dizer algo ao efeito da inverdade considerada a partir de, como verdade.

Acerca do que dizemos, esse parece ser o convite do teorista da 3º dimensão. Do lúdico ao fascinio, do metafísico para a moral, dos limites à luz. Tudo isso vai ao pacote do que se predispõe a ser um intelectual do infinito alcance.

A saber, -lógicos Pré-socráticos fundaram uma razão inexistente. Assim denomina-se hoje, o início da razão, o que por cronologia se entende que chegar aos passos é como observar milênios de humanidade em transformação, e tudo isso para dizer algo e ficar no universo para sempre.

Essa imensa capacidade do homem em transformação elevou por milhares de anos, a busca das respostas, e assim segue-se, como nos lares, na vida, no ciclo, no bom, ou seja, como tudo girando em torno da nostalgia, que torna a passar redonda e escrota.

A partir do erro é que as representações poéticas vão sendo estudada,

O que por vez demonstra sua autoridade em querer dizer algo antes do não dito. Suas pinturas, sua significação rupestre, seus acordos. O que de fato parece ser, é que a humanidade não consegue regulações para que se possa afirmar com certeza que o seu conhecimento não é acumulativo. O que ocorre, principalmente quando alguém recorre a uma teoria destas, sua intenção é dizer que sequencialmente isso não ocorreu na história, haja vista o grande legado deixado por Sócrates na voz de Platão. É difícil contrariar estes conservadores afinal de contas, Platão é mesmo o fundador das grandes questões da Humanidade, ao passo que o plano das reflexões lógicas já tem um dono. Entretanto, o que ocorre ao menos é a sensação aparente de que as questões inauguradas particularizam-se. E particularizadas, elas também não são mas as mesmas, portanto segue-se que sofreram mutações, e essas mutações, fazendo alusão ao salto de Platão, caminou devagar, e também faleceu a poesia.

Se sai um sonho perfeito, isso é poesia, se tudo que dissemos não é nada em relação ao que vamos dizer, isso tende a poesia, se a criação tende a se atemonizar com o sofrimento d a velhice, isso é poesia, pois poesia não é dita, é vivida e deixada a expectativa de ser sempre poesia, -nova e encantadora a algo ou alguém.

O que por vez está na atitude da 3º dimensão do poeta é ser errante, sentido, e certamente necessitado de ir além, criando assim, um sentido entre o mundo parado e o movimento. Como na natureza, que parece clara mais é obscura e desconhecida na medida em que se afasta do seu conceito de ligação.

No fundo, quem se atormenta com a razão, tende a buscar no semelhante um modelo de verdade, isso seja, dependendo da situação do poeta.

Todo poeta esta livre e preso a declarar. Seu cantar parece dizer algo sobre os saberes e enquanto criança se demonstra virgem e temorso. Sua esperança torna a interferir nos ouvidos que para não atestar o exato, estende a confusão na esperança de saber o que contam.

Este além de ser conduzido, se conduz.

(Lembrando que esse texto é proibido pra mim)