PROSPERIDADE

PALAVRAS DE VIDA

CONSIDERAÇÕES À DOUTRINA DA PROSPERIDADE – (Texto XIII)

Pastor Serafim Isidoro.

A ostentação religiosa teve início na história na época de Constantino, imperador romano do Oriente que propiciou de maneira indireta a união da Igreja com o Estado e que, nos nossos dias, essa igreja é detentora de uma das maiores fortunas do mundo em ouro, prata, relíquias, objetos de arte e até de um poderoso Banco que (supõe-se) teria financiado a Adolfo Hitler, em detrimento dos judeus, o capital para a realização da segunda guerra mundial.

Ser cristão tornou-se título de honra, já que o Estado agora era cristão e o Imperador supostamente também o fosse. Os templos eram construídos como verdadeiros monumentos e a nobreza tomava assento nos seus primeiros bancos. O dízimo desses nobres abarrotava ainda mais os cofres, sendo-lhes cobradas indulgências e exigida recompensa monetária pelas bênçãos que recebessem...

A história se repete:

O século vinte e um, o terceiro milênio, começa a reproduzir o que escandalizou os mais sinceros servos de Deus no passado. A prática da religião começa a confundir-se com prosperidade material, privilégios temporais, altas posições, carros de luxo. O joio se mistura ao trigo. Ressurge a filosofia judaica da herança de Deus em bens materiais. Se os cristãos são filhos de Abraão (pela fé) por que então não lhe serem herdeiros do direito de riquezas e bens temporais? – Indagam os modernistas. - Não daria Deus aos Seus filhos o direito de gozar dos bens desta vida? Por que teríamos que ser pobres, fracos, necessitados? O mundo jaz no maligno; ele é seu príncipe e dominador; é o deus deste século... Mas não vencemos o maligno?... - E aqui entra o refrão preferido: “Vamos saquear o inferno”...

Não sabem o que dizem e ignoram o que afirmam, perante as Escrituras da Nova Aliança. Judaísmo nunca foi sinônimo de humildade. E aos líderes de grandes movimentos religiosos, de grandes igrejas, nunca interessou pobreza, abstinência, humildade. E são estes os que procuram improvisar, harmonizar os ensinos do cristianismo adaptando-os a uma situação mais cômoda, mais ao gosto dos incautos. Uma filosofia de prosperidade cristã, nem que para isso tenham que se reportar a Velha Aliança, ao judaísmo ou a um cristianismo que só a “Igreja da Maioria” assumiu.

Pragmatismo, na exegese de famoso jurista, é fazer o que dá certo; não o que é certo. Instiga-se a idéia de que ser cristão fiel seja sinônimo de ser próspero, abastado, realizado. Nomes e nomes aqui citaríamos, de líderes evangélicos brasileiros do passado, pioneiros, alguns, cuja única fortuna foram os bens espirituais e o exemplo de abnegação à causa a que se entregaram. Partiram em modéstia, seguindo-lhes apenas as suas obras e deixando-nos (a nós discípulos que fomos deles) apenas o exemplo de fidelidade a chamada recebida do Senhor.

Teriam então eles sido exemplo de cristãos que não tiveram fé suficiente para terem sido prósperos nos seus bens materiais e, ainda o que é pior, não ensinarem aos seus contemporâneos os segredos de uma vida cristã farta e de prosperidade material?

A verdade choca. Entretanto, nada se pode contra a verdade, senão pela verdade. Maior que os argumentos, é a prática. Mais valem fatos do que argumentos...

Só Jesus.

PALAVRAS DE VIDA

CONSIDERAÇÕES À DOUTRINA DA PROSPERIDADE – Texto XIV

Pastor Serafim Isidoro.

Numa cristandade dos nossos dias, composta de milhões de fiéis, é claro que alguns testemunhos de prosperidade material podem se apresentar. É do plano de Deus tornar (até como exceção de padrões da Nova Aliança) alguns dos Seus, prósperos, ricos, abastados. Mas daí, ao desejarmos fazer disto um padrão, uma proposta a todos os fiéis, não nos parece sensato. É claro que nos dias apostólicos alguns foram prósperos tais como Filemon. Esses exemplos neo-testamentários, porém, são escassos.

“Se alguém ensina alguma outra doutrina e não se conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com a doutrina que é segundo a piedade (eusebéia = devoção) é soberbo e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas, contendas de homens corruptos de entendimento e privados da verdade, cuidando que a piedade (devoção) seja causa de ganho. Aparta-te dos tais. Mas é grande ganho a piedade (devoção) com contentamento. Porque nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos cobrirmos, estejamos contentes. Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências (epithymias = desejo forte) loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e na ruína. Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a piedade (devoção) a fé, a caridade, a paciência, a mansidão. Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas”. - (I Tm. 6:3-12).

Poucas pessoas têm prestado atenção a estes escritos do apóstolo Paulo. Na verdade, nunca são lidos nos devocionais ou nos cultos públicos. É que as verdades do verdadeiro cristianismo incomodam, fogem a lógica carnal e humana e nos obrigam a uma fé e a um viver diferente. Pedro e Tiago, também escreveram preceitos aos irmãos que têm bens desta vida - como uma exceção - repetimos. Nunca incentivaram cristão algum a bens desta vida.

É comum ao ser humano, quando em apuros, recorrer ao que lhe vem à mão. Nesse estado, algumas pessoas instiladas pela Doutrina da Prosperidade têm doado dízimos, propriedades, sítios, terrenos, casas, relógios e muito mais, numa espécie de barganha proposta para Deus, visando sempre levar vantagem, na esperança de que Deus lhes devolverá cem vezes tanto. Tendo trazido os seus bens à “casa do tesouro” ficam esperando que do céu lhes advenha maior abastança...

Mas estamos na Dispensação da Graça, em que recebemos todas as coisas de Deus por graça e não por recompensa, sem preço, mérito ou esforço, dependendo fundamentalmente da Sua vontade, do Seu querer o abençoar-nos.

Nesta Dispensação, só há um sacrifício: O C R I S T O .

Porém, o caminho de Caim, filho de Adão, sêr humano decaído, é o caminho do esforço próprio, da oferta própria, do sacrifício; o caminho do EU. É a oferta que Deus não pediu. A Doutrina da Prosperidade reforça essa filosofia. Leva-nos a entender que se quisermos, Deus sempre quererá. Leva-nos a acreditar que as rédeas de nossas vidas, as rédeas da vontade de Deus e nossa, estão conosco. Nós é que manobraríamos as coisas nos céus e na terra (e sabe-se lá onde mais).

PALAVRAS DE VIDA

CONSIDERAÇÕES À DOUTRINA DA PROSPERIDADE –Texto XV

Pastor Serafim Isidoro.

Seríamos super-homens, se tivéssemos fé. – Dizem. - Seríamos soberanos, alicerçados em nosso livre arbítrio... –( Não gosto muito dessa argumentação negativa, dessa tônica de usar o exemplo daquilo que não é para demonstrar o que de fato é). Mas acredito que o leitor que conseguiu acompanhar-me até aqui em meu raciocínio, entende que não é lógica e nem neo-testamentária a “Doutrina da Prosperidade Cristã”.

A humildade de Jesus nos separa da possibilidade do desejo de toda opulência, prosperidade e vitórias humanas. Ser cristão é carregarmos nossa própria cruz e nos humilharmos para sermos, então, exaltados. Aos Seus Ele promete cem vezes tanto já nesta vida em pais, mães, irmãos e no futuro a vida eterna. – Não promete – repito - riquezas, sucesso, honrarias... prosperidade. Cem vezes tanto em dinheiro... Ou cem vezes tanto em bens materiais...

A doutrina da prosperidade é alicerçada em lógica humana e não no ensino das sagradas letras da Nova Aliança. Deus e Mamon não se igualam. Os que possuem bens desta vida ficam em aperto perante os ensinos do Mestre que dissera textualmente: ”Dificilmente entrará um rico no reino dos céus.” O Senhor tomou – sempre – o partido dos pobres. Lede as bem-aventuranças no Evangelho. A generosidade dos que estão agraciados com os bens desta vida, perante o Evangelho é instada a repartir com os que sofrem e com os que nada têm.

Na moderna sociedade consumista o Evangelho tem sido adaptado à lógica humana, e a doutrina da prosperidade cristã. Recorre a Velha Aliança, recorre – repito – ao Velho Testamento. Recorre - insisto - ao judaísmo abraâmico para acobertar o que lhes seja favorável. Jesus, o Senhor, é-lhes a pedra de tropeço. Aquele que desvestiu-se de Sua glória e Majestade para tornar-se alguém que nasceu em uma coberta de estábulo e foi colocado em uma gamela – phatnê – Lc. 2.7, viveu como alguém e com alguém da classe mais desassistida da sociedade, morreu numa cruz sem direito a sepultura e não ensinou prosperidade a ninguém.

Ensinou humildade e serviço para Deus. Pregar o Evangelho é pregar Jesus, humilde carpinteiro mas, hoje, Senhor dos senhores e Rei dos reis. “Não entesoureis na terra onde os ladrões minam e roubam; entesourai para vós outros no céu, onde os ladrões não roubam e as traças não corroem.” – Mt. 6.19.

“O irmão, porém de condição humilde, glorie-se na sua dignidade, e o rico na sua insuficiência, porque ele passará como a flor da erva...” – Tg. 1.9. – “Atendei agora, ricos, chorai lamentando, por causa das vossas desventuras, que vos sobrevirão. As vossas riquezas estão corruptas e as vossas roupagens comidas de traça; o vosso ouro e a vossa prata foram gastos de ferrugens e a sua ferrugem há de ser por testemunho contra vós mesmos, e há de devorar como o fogo as vossas carnes. Tesouro acomulastes nos últimos dias.” – “Tendes vivido regaladamente sobre a terra. Tendes vivido nos prazeres. Tendes engordado os vossos corações em dia de matança. Tendes condenado e matado o justo sem que ele vos faça resistência.” – Tg. 5.1-6.

“E os que querem ficar ricos caem em tentação e cilada, e em muitas concupcências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e na perdição”. – I Tm. 6.9.

Só Jesus.

PALAVRAS DE VIDA

Pastor Serafim Isidoro.

A VIDA CRISTÃ NORMAL

O que seria então a vida cristã normal?

Em primeiro lugar, definimos como sendo uma vida pautada, moldada, na doutrina dos apóstolos. Uma vida neo-testamentária; uma vida na Nova Aliança. A prática litúrgica de nossos cultos deveria ter alicerces numa filosofia espelhada por aqueles doze homens que Deus estabeleceu como colunas e que pudéssemos dizer como eles disseram: “Pareceu bem ao Espírito Santo e a nós...” - At. 15:28.

A prática de excessos nas reuniões é causada por uma liberdade que nos parece autorizar o inventarmos métodos extras às práticas apostólicas e neo-testamentárias. O misticismo atrai as massas e foi largamente incrementado nesta nação de onde as raízes nos vieram de índios, de um continente sincretista, e de um país idólatra, herança tríplice de culturas ausentes do conhecimento do verdadeiro Deus.

Quando escreveu a um obreiro que lhe era muito caro, Paulo na primeira carta a Timóteo, aconselha e preceitua: “Aplica-te a leitura”... (das Sagradas Escrituras). - I Tm. 3.13. A ausência do estudo da Nova Aliança tem feito com que nós, líderes, adquiramos os “enlatados” os sistemas e os programas vigentes, que produzidos por novas denominações, pelas chamadas comunidades e por grupos neo-pentecostais, sem nenhuma comprovação neo-testamentária, textual, se lançam a produzir um padrão de culto que mais vai como um alegre show do que como quebrantamento - palavra que não se usa mais - quebrantamento (repito) do ser humano frágil diante de Deus, o Todo Poderoso.

Instigou-se um cristianismo vitorioso, já que o bíblico é de renúncias, de

humilhação e de derrotas no sentido humano. - A vitória cristã e as recompensas são para o futuro. - O imitar as filosofias dominadoras do mundo afasta-nos das verdades que Mestre e Seus aprendizes ensinaram. Evangelizar não significa dominar, sejam as massas, o dinheiro ou a sociedade. Judas o escritor sagrado incentiva: “E compadecei-vos de alguns que estão na dúvida; salvai-os arrebatando-os do fogo”.

Sem ensino, o povo cai. - Mas cai como? - objetaria alguém - as igrejas estão cheias, repletas!... É mesmo - retrucamos - repletas de “crianças” em Cristo. Repletas de pessoas que são levadas a qualquer vento de doutrina; que não têm convicção própria, que não apóiam sua fé na doutrina apostólica. - A igreja em Corinto também deve ter sido repleta. Quem edifica sobre areia pode até fazer um alto castelo... Na época do Imperador Constantino as igrejas se encheram do povo e aquilo durou treze séculos, até a reforma feita pelo monje LUTERO.

Vindo, porém, o vento...- O castelo não cai, simplesmente (acompanhem-me o raciocínio): o castelo que estava sobre a areia desmorona-se. Grão-a-grão a areia vai se escoando aos poucos, e uns após outros os grãos vão desfazendo gradativamente o castelo, até que este não exista mais. E foi grande a sua queda - o desmoronamento final é que é dito como queda. Não é tão rápido. Não é tão perceptível.

Conheci movimentos, nestes últimos cinqüenta e nove anos, que não mais são castelos erigidos. Mudaram o título, trocaram o líder, dividiram-se, perderam o ardor. Os ventos da realidade espantaram as nuvens do fanatismo. O fogo de palha se apagou e não restou carvão (palhas não fazem carvão)...

O vôo de um avião que cruze mares até longínquos países precisa ser constante. É uma velocidade cruzeira não a máxima velocidade, mas que se mantém até sua chegada, quando então será bem recebida por aqueles que aguardavam... Esta, a vida cristã normal.

Só Jesus.

PALAVRAS DE VIDA

Pastor Serafim Isidoro.

A VIDA CRISTÃ NORMAL

Em segundo lugar, a vida cristã normal seria uma vida de receber tudo o que Deus lhe der e contentar-se com o que tens. “A vida de um homem não consiste nos bens que este possui”. - Lc. 12.15. Mas os que querem ser ricos caem em muitos laços...”- I Tm. 6:9. Deus é Senhor de toda prata, de todo ouro e de todos os bens. Quando Lhe aprouver, distribuirá esses bens, essa abundância, a quem Ele quiser.

Um pecado (e pecado grave) é a inveja. Ela deseja mais do que simplesmente o que os outros têm. É o “desgosto ou pesar pelo bem ou felicidade de outrem; desejo violento de possuir o bem alheio” - (Dic. Aurélio). A Doutrina da Prosperidade incentiva, instiga esse sentimento.

Se me contento com o que recebi de Deus ou do meu trabalho, fico tranqüilo, tenho paz e disposição para pensar, aprender e buscar as coisas espirituais.

Observe-se que neste novo milênio não se dá muita ênfase ao espiritual, ao que é do interior, as virtudes, as artes: poesia e música reconfortante, pintura (não moderna) etc. Há um desassossego no interior das pessoas, velocidade no transito, uma falta de paz que as leva a uma corrida desenfreada, incessante, atrás de nulidades: do passageiro, do efêmero, daquilo que não satisfaz, em busca de prosperidade.

Dinheiro não traz felicidade; traz inquietação. Tudo que vem de Deus é bom; porém essa busca inquietante de riquezas leva o ser humano a decepções, a quedas e a apostasia espiritual. É a busca dos bens materiais para aqui e agora onde o homem (ser humano) vale pelo que tem. É o ter, em lugar do ser. É o vale o quanto pesa. É a fama que destaca o cidadão.

É a sua roupa que o identifica e enobrece. É sua carteira recheada que o promove. É o seu cheque que lhe dá status. Menos vale um homem educado do que um homem rico tolo e sem educação, mas com dinheiro.

E quanto a elas, o vestido custoso, o frisar dos cabelos e as jóias é que a tornam MADAME. - O enfeite delas é o exterior.

Inverteram-se os valores. Trocaram de posição o mal e o bem; o mau e o bom. E se alguém ousar combater tal sistema, tal sociedade, será rotulado retrógado, quadrado. João Batista perderá a cabeça no primeiro sermão ou no primeiro livro, se ousar rebelar-se contra o moderno kósmos, contra o moderno cristianismo. Na verdade, o que o povo quer é:

PROSPERIDADE !...

“Porque virá o tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si mestres conforme as suas próprias concupiscências e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, fase a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério”. - II Tm. 4:3-5).

Evangelizar seria a primeira responsabilidade da Igreja. Cristãos com vidas amoldadas no Cristo, tornando-se sal da terra e luz do mundo, usando os Seus ensinamentos dos quais Ele dissera: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho... Ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho mandado...” Corroborado pelo apóstolo João que escrevera depois: “Não ameis o mundo; nem as coisas que no mundo há; se alguém ama o mundo o amor do Pai não está nele”.

Nenhuma promessa de sucesso material. Paulo e Silas foram açoitados. Este que vos escreve foi apedrejado em cidade do Estado de Minas Gerais por estar pregando ao ar livre. Pregássemos a prosperidade material e o povo nos receberia como aqueles que enchem hoje templos em negociação e busca do vil metal.

O termo vitória nunca esteve usado pelo Mestre em Seus ensinos. Talvez por isso o movimento modernista prefira buscá-lo no Velho Testamento, na Velha Aliança e no judaísmo. O livro da Igreja, Atos dos Apóstolos, é repleto de vitórias ESPIRITUAIS, porém ausente de riquezas ou bens para esta vida. Instigar o povo à vitória é mais fácil do que incitá-lo à cruz. Falar sobre adoração é mais fácil que impulsioná-lo à evangelização.

Só Jesus.