O Santo Ministério

PALAVRAS DE VIDA

Pr. Serafim Isidoro.

O SANTO MINISTÉRIO

Há fundamentalmente duas classes de cristãos na Igreja: os que servem e os que são servidos. A primeira destas classes é menor e se destaca nas páginas da Nova Aliança, denominada como escravos – doulós – ou como diákonos – serventes. São personagens chamados, confirmados e estabelecidos por Deus com a finalidade específica de promover o Reino de Deus e do Messias, o Seu Cristo glorioso.

Paulo, apóstolo, declara ter sido assim separado – leia-se: predestinado – desde o ventre de sua mãe: Gl. 1.15. Mais de um terço de sua existência foi vivido em ignorância de sua verdadeira finalidade. O livro da Igreja, Atos dos Apóstolos, relata outros nomes denominados enviados – apóstolos como sejam: Barnabé, judeu cognominado filho da consolação – At. 4.36 – cuja vida foi gasta no servir à Igreja; Epafródito – simpático – denominado por Paulo como sendo despenseiro – leitorgós; Tito, mensageiro – II Co. 8.23 e outros mais cujos nomes, relatou Paulo, estão escritos no Livro da Vida.

No eterno plano de Deus – boulê – destaca-se a vida e o ministério do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Ao redor deste gravitam os Seus servidores que através de suas vidas predestinadas pela onisciência divina passam a ministrar aos demais, à classe dos que são servidos, à Igreja de Deus.

Assim como acontecido na Velha Aliança, ninguém toma para si esta honra, senão os que são chamados pela divindade. A declaração teológica de que Deus não improvisa; planeja – torna-se verdadeira na escolha dos servidores – ou serventes – do Cordeiro de Deus.

São vidas dedicadas a uma missão maior. Escravos no sentido de voluntários, “orelhas furadas” – Sl. 40.6. Uma classe de homens dos quais o mundo não é digno, conforme declaração da carta aos Hebreus. Sua existência, tão diferente das demais, não é compreendida nem mesmo por seus familiares, conforme o exemplo do seu Mestre que veio para o que era Seu, mas os Seus não os receberam. Seus próprios irmãos não creram Nele. “Os inimigos do homem serão seus próprios familiares”

Cumprida, entretanto, sua missão os céus os receberão em glória que será sempiterna – Dn. 12.

Só Jesus.

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