ESPÍRITOS - A CIÊNCIA DIZ QUE ELES NÃO EXISTEM E PRONTO

Em matéria de capa publicada neste mês pela revista Superinteressante, da editora Abril e intitulada "Espíritos", e que aborda o assunto de forma superficial, embora essa revista seja séria, não tendenciosa e voltada ao esclarecimento científico, trouxe-nos alguns dados interessantes relacionados a pesquisas e estudos a esse respeito.

"Em 2005, o psiquiatra Alexander Moreira de Almeida, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora e membro do Núcleo de Estudos de Problemas Espirituais e Religiosos (Neper) da USP, aplicou testes psicológicos em 115 médiuns da capital paulista. A maioria deles era formada por pessoas que afirmavam incorporar espíritos, falar coisas que estão sendo ditas pelos mortos, ter visões e ouvir vozes. Almeida descobriu que pessoas bem instruídas e ocupadas formavam sua amostra; 46,5% tinham escolaridade superior e apenas 2,7% estavam desempregados. "Esses dados mostram que não são pessoas desajustadas socialmente", diz. A maior revelação veio dos resultados do SQR (Self-Report Psychiatric Screening Questionnaire), um questionário para detectar transtornos mentais. Quanto mais respostas positivas, mais alta é a possibilidade de a pessoa ter um transtorno. "Em menos de 8% delas o resultado deu positivo, o que é muito pouco. Na população brasileira, esse índice fica entre 15% e 25%". Outra surpresa veio com a Escala de Adequação Social. O psiquiatra verificou que os médiuns que relatavam incorporar espíritos com uma freqüência maior eram mais ajustados socialmente e também aqueles que menos tinham sintomas de transtornos psiquiátricos."

Muitos cientistas, iludidos por acreditarem ser uma criação do cérebro, afirmam que as pesquisas científicas não conseguem confirmar a existências de espíritos e explicam que a mediunidade é uma conseqüência da epilepsia. "Desde os primeiros estudos, a epilepsia virou explicação para manifestações de mediunidade, idéia que é seguida até hoje. Ataques epilépticos são o ponto máximo da hiperexcitabilidade do cérebro, que responde mandando ao corpo reflexos não só motores. Epiléticos sofrem também reações olfativas (como sentir cheiros estranhos repentinamente) visuais e sonoras, como ter alucinações. Isso mesmo, alucinações, muito parecidas com as de quem afirma ver espíritos. "- Uma excitabilidade diferente poderia ser a explicação para fenômenos não patológicos de visões e audições", afirma Elza Yacubian, neurologista especializada em epilepsia da Universidade Federal de São Paulo."

Hoje sabemos que a ciência encontra-se dividida em cientistas que teimam em dizer que espíritos não existem por questões de preconceito religioso e cientistas que estão ampliando seus conhecimentos através da comprovação de que a própria ciência por si só não basta para explicar o universo que nos rodeia. Tentar explicar as manifestações espirituais através do estudo isolado do cérebro é a mesma coisa que tentar entender o vôo do avião descartando as leis da aerodinâmica. A própria física quântica vem provando que os elementos que compõem o átomo passam para outras dimensões conforme o ambiente que os rodeia, transformando a ciência materialista numa ciência de possibilidades.

Alan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita, afirma ser o espiritismo não só religião, mas também ciência, pois elas se completam. Afirma ainda, o codificador, que essa tríade Religião, Ciência e Filosofia permitem um avanço preciso na compreensão do universo como também de Deus.

Humberto S Espirito Santo Jr
Enviado por Humberto S Espirito Santo Jr em 16/03/2007
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