O que mata as relações
Meu digníssimo tio Poeta, Escritor e Sociólogo Carlos Sena, também integrante aqui do nosso Recanto das Letras, escreveu a pouco "As rotinas do amor", onde deixa a pergunta: " Será que o que mata as relações é mesmo a rotina ou a retina desfigurada da realidade ensimesmada?".
Perfeito! O que mata as relações é a falta do se permitir... Permita-se sentir as virtudes, os piores defeitos, até mesmo o bafo matinal, e acima de tudo, respeito falta, carícias e carinhos sempre pendentes e o reconquistar também. O cuidado, muitas vezes interpretado como "um enche saco", é só apenas um pretexto para deixar de lado... Antigamente os casais se casavam com o intuito de serem felizes para sempre, e sim, realmente eram, continuam casados hoje, uns convivem com o outro apenas por estar acostumado a rotineira virada de posição de cama, dando de cara com a mesma cara, outros, conseguem ainda manter viva a chama do amor, e reapaixonam-se todos os dias... Os casais de hoje, ahhh Tio! Tantas influências do meio...Capitalismo, hipocrisia, romantismo é caretismo, distância é um grande empecilho, e quando a praticidade tão almejada que se dá aos relacionamentos de hoje, que muitas vezes, na grande maioria, são tratados como copos descartáveis, assim como as pessoas se deixam tratar, um simples aumento na gasolina, pode fazer a diferença, e o cara ou a cara, descartar o par, tão simples assim, como abrir a geladeira e beber um copo d'água!