“Amar exige coragem e não precisa ser doloroso"
(Parte 1)
Durante a infância muitos de nós aprendemos a esperar que um grande amor virá ao nosso encontro para finalmente experimentarmos a tal felicidade. Acreditamos que este SER é o responsável por nossa transformação e, além de ser a garantia de nossas alegrias, tem ainda o poder de suprir o imenso vazio da assustadora e famosa solidão.
Uma vez instalada a ansiedade, ocorre a necessidade de satisfazer este desejo que acreditamos ser a cura de todos nossos problemas.
E assim, depositamos neste “SER PERFEITA” a missão de trazer a serenidade e o encantamento denunciado nos contos de fadas, para usufruirmos uma relação também perfeita imune a crises e decepções.
Nesta procura, parece comum fazer fantasias quando nos deparamos com algum ídolo ou até mesmo com estranhos, desde que nos atraia aparentemente e imediatamente chega o pensamento recorrente: “Será que é este (a) que veio me fazer feliz?”.
Porém, passa a ser preocupante a partir do instante que mudamos nosso foco de atenção e começamos a perguntar se existe alguém neste Universo capaz de realizar esta mágica, como se fosse possível ir às compras e levar 100 kg de paz interior ou 5 litros de uma poção amorosa.
Normalmente a busca por esta outra pessoa é acompanhada pelas frustrações e desilusões, que constantemente se fazem presentes. Apesar de todos os esforços, as pessoas deparam-se tão somente com parceiros depressivos, inconstantes, infiéis e inseguros que levam as mesmas a auto piedade e baixa auto estima. Instala-se então a seguinte pergunta: “Porque atraio sempre pessoas autodestrutivas?”.
“Porque sou tão azarado (a) em meus relacionamentos amorosos?”.
Entregar a alguém o poder de conquistar nossa paz e felicidade denuncia um retorno aos tempos de infância
Estas afinal são as crenças que recebemos de nossos pais, às quais temos como corretas e legítimas, ainda que seja a nível inconsciente de nossa mente.
Reconhecer que o amor é um processo e não uma solução é um dos primeiros passos para superar fugas e receios quando estabelecemos uma relação íntima.
(Este artigo prossegue na parte 2)
Lilian Maria Nakhle
Livros publicados: "Anjos não tiram férias" e "Céo, o Anjinho".
Escritora / Psicoterapeuta
(Parte 1)
Durante a infância muitos de nós aprendemos a esperar que um grande amor virá ao nosso encontro para finalmente experimentarmos a tal felicidade. Acreditamos que este SER é o responsável por nossa transformação e, além de ser a garantia de nossas alegrias, tem ainda o poder de suprir o imenso vazio da assustadora e famosa solidão.
Uma vez instalada a ansiedade, ocorre a necessidade de satisfazer este desejo que acreditamos ser a cura de todos nossos problemas.
E assim, depositamos neste “SER PERFEITA” a missão de trazer a serenidade e o encantamento denunciado nos contos de fadas, para usufruirmos uma relação também perfeita imune a crises e decepções.
Nesta procura, parece comum fazer fantasias quando nos deparamos com algum ídolo ou até mesmo com estranhos, desde que nos atraia aparentemente e imediatamente chega o pensamento recorrente: “Será que é este (a) que veio me fazer feliz?”.
Porém, passa a ser preocupante a partir do instante que mudamos nosso foco de atenção e começamos a perguntar se existe alguém neste Universo capaz de realizar esta mágica, como se fosse possível ir às compras e levar 100 kg de paz interior ou 5 litros de uma poção amorosa.
Normalmente a busca por esta outra pessoa é acompanhada pelas frustrações e desilusões, que constantemente se fazem presentes. Apesar de todos os esforços, as pessoas deparam-se tão somente com parceiros depressivos, inconstantes, infiéis e inseguros que levam as mesmas a auto piedade e baixa auto estima. Instala-se então a seguinte pergunta: “Porque atraio sempre pessoas autodestrutivas?”.
“Porque sou tão azarado (a) em meus relacionamentos amorosos?”.
Entregar a alguém o poder de conquistar nossa paz e felicidade denuncia um retorno aos tempos de infância
Estas afinal são as crenças que recebemos de nossos pais, às quais temos como corretas e legítimas, ainda que seja a nível inconsciente de nossa mente.
Reconhecer que o amor é um processo e não uma solução é um dos primeiros passos para superar fugas e receios quando estabelecemos uma relação íntima.
(Este artigo prossegue na parte 2)
Lilian Maria Nakhle
Livros publicados: "Anjos não tiram férias" e "Céo, o Anjinho".
Escritora / Psicoterapeuta