Entendendo os mitos

As escrituras bíblicas possuem muitas passagens enigmáticas, que podem inspirar sentimentos como admiração, descrença e até mesmo terror em seus leitores. Pensando nisso resolvi escrever este texto, na época em que se narra as histórias bíblicas, a Cabala era muito utilizada pelos povos daquela região.

O significado dos números é algo tão antigo quanto as escrituras; Cabala (também Kabbalah, Qabbala, cabbala, cabbalah, kabala, kabalah, kabbala) é uma sabedoria que investiga a natureza divina. Kabbalah é uma palavra de origem hebraica que significa recepção.

Ao lermos a bíblia, notamos muitos números repetidos como referencia para as argumentações das escritas, ou seja, uma religião monoteísta que se baseia em esoterismo, então não resta dúvidas da mentira que se chama deus!

Mateus 18: 21/22 – Questiona-se sobre o perdão, e a resposta é 70 x 7 ou seja: 70 ( significa setenta nações ) x 7 ( totalidade ) – o resultado é 490; e quando somamos 4 + 9 + 0 temos o 13, que em hebraico significa amor e misericórdia.

E por todo o livro aparecem números e a cabala é a resposta, para os hebreus a cabala era mais que uma ferramenta era um modo de vida.

O apocalipse está repleto desses sinais, vejamos:

Apocalipse 13 João descreve que viu subir do mar uma besta de sete cabeças e dez chifres. A besta era semelhante ao leopardo, como pés de urso e a cabeça de um leão. João conta detalhes sobre a besta, suas características e ainda sobre um dragão que interage com a besta. Em seguida ele relata que viu subir da terra outra besta de dois chifres semelhantes aos de um cordeiro e que e falava como o dragão e era mais poderosa que a primeira besta. É neste texto bíblico que o sinal da besta (o número 666) é citado e identificado.

Uma das interpretações católicas diz que o Império Romano seria a Besta citada no livro do Apocalipse, pois de acordo com a Bíblia ela seria um Estado Pagão, e ainda diz que a 7ª cabeça faria guerra aos mártires de Jesus. Característica que cabe perfeitamente a Nero que fez guerra aos cristãos, inclusive matou os apóstolos Pedro e Paulo e também é o 7º Imperador desde o início do Império Romano. Além disso, a Roma Pagã que se localiza sobre as sete colinas romanas e está cercada pela Muralha Aureliana separando-a da "Nova Roma", era chamada pela antiga literatura cristã por "Babilônia". Desde o início do Império Romano, Roma teve 10 imperadores, dai vem os "dez chifres", porém Galba, Ótão e Vitélio não foram considerados de fatos imperadores, pois não cumpriram certas normas que os colocassem nos anais do Império como soberanos.

Outra versão é as 12 tribos de Judá que seria a desunião das mesmas, enfraquecendo o império hebreu, a queda de Jerusalém, menos de 2 séculos depois, os descendentes de Judá, ao serem levados ao exílio no reino da Babilônia, mantiveram fortes laços culturais entre si. É possível que tivessem mantido esta união graças às profecias do profeta Jeremias, que previu que o exílio duraria 70 anos, e que o povo seria libertado e mandado de volta a Jerusalém ao final deste período; a fé conjunta na realização da profecia teria mantido a tradição da tribo de Judá intacta, se não fortalecida. É no período de exílio que surge pela primeira vez de maneira consistente o termo judeu, se referindo a todos os membros da tribo de Judá.

O apocalipse era sim a destruição, mas a destruição de um povo que vivia em seu tempo, as guerras e a política desses povos é o relato de João no livro de apocalipse, tudo na bíblia judaico-critã era relatos e fatos de seu povo e de sua época, nada mais.

Mas o ser humano ignorante trouxe isso como se fosse a previsão do fim do mundo, e a cada sinal da natureza e da tecnologia, atribuiu e atribui ao fim dos tempos.

É uma pena ver a maior parte da humanidade se baseando no passado para tentar entender o futuro, ou seja uma mentira. O deus fictício de um povo ganhou força extrema, com a vinda do catolicismo as coisas pioraram, pois no início eles moldaram uma cultura para a sua própria deturpando ainda mais as coisas. Imaginem que esses escritos passaram por diferentes traduções, do hebraico antigo, para o latim, para o italiano em uma sucessão de percas de palavras e sentidos, e as lacunas?

Fácil preenchidas a bel prazer de poucos dominantes, para a escravidão de milhares.

Meu olhar sobre tudo isso é simples: “ Um povo que criou seu deus, precisando de conteúdo usou a influencia de muitos deuses de outros vários povos, para manter sua sociedade, criou leis que vinham de “deus”, já ai temos uma mentira.

Depois esse mesmo deus foi moldado para ser o deus católico romano, mais mudanças, dogmas novos, uma visão mais deturpada, um deus monoteísta que se transforma em 3 deuses ( pai, filho e espírito santo).

Uma sucessão de erros, de comparativos de religiões mais antigas para criar outra, e uma mentira forçada vira verdade com o passar dos anos.

A bíblia nada mais é que um conto de um povo morto, reconstruído por outro povo para dar sequencia a escravidão mental e porque não da carne.

Houve tantos deuses antigos hoje ditos pagãos que não há como duvidar que o homem sempre buscou a dominação de seu povo através de histórias de ficção, manter os homens sob controle, matar se preciso para não perder.

Simbologias, mentiras e poder somados são a religião que conhecemos, uma farsa que domina milhares e milhares de mentes por este vasto mundo.

(Elvis Robert™)

Fontes: Wikipédia

Elvis Robert
Enviado por Elvis Robert em 01/05/2013
Reeditado em 01/05/2013
Código do texto: T4268413
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