DEVEMOS VALORIZAR A NOSSA VIDA.

DEVEMOS VALORIZAR A NOSSA VIDA.

Dias, semanas, anos passam e a nossa vidinha continua a mesma. As esperanças continuam e nossos corações batem sempre mais fortes esperando bonanças que hão de vir. No extremo polo de nossas vidas, a humanidade se junta para imantar a violência e dar clamor à morte. A morte parece espiar e após reverberar na sua estupidez diz: “Eu sou a espada da Verdade”, mais cedo ou mais tarde eu chego. Eu sou a Têmis do mundo, eu sempre serei a balança do destino, o fiel do desconhecido. Píndaro a considera mãe apenas das Horas.

Ela lança Cômodo no olvido (esquecimento) e aureolo a fronte de Hugo! Têmis em grego é a deusa que personifica as leis divinas (themistes), em contraste com a justiça humana (Dike) e as leis e decretos humanos (nomos). Presidia, em especial, sobre as relações adequadas entre homem e mulher, base da família bem ordenada e os juízes eram frequentemente chamados themistopóloi, “servos de Têmis”. Retirando os resíduos mitológicos a morte sempre será o cronômetro dos séculos.

A morte parece falar aos ouvidos de todos os seres hominais, não me torne envelhecida, pois sou a morte, origem da vida prêmio ou gládio (Espada de dois gumes, força e poder) vingador. Sou anjo dos desgraçados, que seguem na Terra errantes; desnorteados viajantes dos Niágaras da dor! Na sinonímia mais popular, seria uma espécie de estagnação biológica. O ponto de interrogação entre nós incessantemente colocado, o primeiro tema a que se ligam questões sem número, cujo exame faz à preocupação, o desespero dos séculos, a razão de ser de imensa cópia de sistemas filosóficos.

É o remate da vida. A morte parece falar aos ouvidos humanos dizendo: “Eu também sou braço potente dos déspotas (tirano, pessoa que abusa de sua autoridade) e opressores, que trazem os sofredores no jugo da escravidão”. E também segundo Ovídio, foi Têmis quem disse a Deucalião para atirar sobre os ombros os ossos de "sua mãe" (ou seja, pedras, ossos da Terra) para criar uma nova humanidade depois do Dilúvio. A morte é traiçoeira, não dispensa ninguém nessa vai e vem do destino hominal.

Quando é associada ao mal transformasse em terror e em calamidade e não escolhe ideal para dar o bote final. Aos bons é compensação, consolo ou alívio aos preceitos sem rejeitos. Nos maus aumenta os gritos de dores e maldição. Vida e morte caminham juntas no trilhar de nossas existências e existem enigmas entre as duas, pois o maior enigma da vida é a morte e o maior enigma da morte é a vida.

Sepultura do presente do porvir é plenitude, da alegria é saúde e do remorso amargor, é uma águia libertadora que abre, sobre as descrenças. O manto das trevas densas e sobre a crença o esplendor. Você acredita que a morte seja tudo isso? Que as sinonímias aqui enunciadas se apoiam com alteza na palavra aludida? Nas eras mais remotas associadas a láureas e mortalhas, e sobre a dor das batalhas a asa sempre pairou. O verbo é a lei da justiça, o seu sonho é a evolução, o seu braço a revolução, Austerlitz e Waterloo.

O professor Jaques Austerlitz explora a estação ferroviária de Liverpool Street, em Londres, coletando material para as suas pesquisas, quando é subitamente tomado por uma visão retrospectiva que talvez o ajude a explicar, não tanto a “arquitetura capitalista”, seu campo de estudos, mas sim o sentimento incômodo ter vivido sempre uma vida alheia. A partir dessa experiência, suas andanças pelas ilhas britânicas e pelo continente europeu, sua mania fotográfica e sua memória minuciosa ganham ímpeto bem mais que acadêmico.

Austerlitz passa a reconstruir a própria história, descobrir a própria biografia. Para cumprir essa tarefa - ou esse destino - o herói do romance terá de ir e vir entre várias décadas, muitos países e os cenários mais díspares: um lar protestante no interior de Gales, um internato britânico, uma biblioteca em Paris, fortificações, palácios, campos de concentração, monumentos e banheiros públicos.

No fim dessa viagem - que converterá a biografia mais íntima do professor inglês em cifra da história europeia no século XX -, está o momento em que tudo começou, com outros nomes, em outra língua, numa outra estação ferroviária, quando os horrores da Segunda Guerra e do Holocausto começavam a se anunciar. Waterloo é o segundo álbum de estúdio do grupo ABBA, originalmente lançado em 4 de março de 1974 na Suécia. O grupo tornou-se reconhecido nos Estados Unidos da América do Norte por esse álbum. Foi à canção vencedora do Festival Eurovisão da Canção de 1974.

Existem versões em Francês, suecas e alemãs da música que foi considerada a melhor de todas pelos espectadores europeus, entre mais de mil canções em finais de outubro de 1975, durante a comemoração de 50º. Festival Eurovisão da Canção em Copenhague Dinamarca. Na psicografia do grande Castro Alves recebida por Chico Xavier, Waldo Vieira e Jorge Rizzini, transformada em livro com titularização “Castro Alves fala a Terra”, podemos constatar citações fenomenais e que nos tornam mais confiantes do que estamos aqui fazendo.

Na realidade a morte é apenas um descanso para uma nova vida. A morte jamais suplantará a vida, visto que o Espírito é imortal. A morte apenas extenua a matéria que também é vencida pelo tempo. Ela continua dialogando nas linhas recebidas pelos grandes médiuns. Homem ouve-me; se às vezes simbolizo a guilhotina, minha mão abre a cortina que torna o mistério em luz, na absoluta equidade, sou prisão ou liberdade, nova aurora ou nova cruz.

A vida é uma atividade interna substancial, por meio da qual atua o ser onde ela existe; estado de atividade imanente dos seres organizados. Duração desse estado de existência, tempo decorrido entre o nascimento e a morte. Modo de viver, existência além-túmulo, animação em composições literárias ou artísticas, bem como a animação, entusiasmo causa e origem.

Se o cristal que imita o céu da consciência tranquila, é o luzeiro que cintila na noite do teu viver, Oásis, dou-te o repouso, estrela, estendo teu lume, flor, te oferto perfume, luz da vida, te dou o ser. Nessas nuanças aqui citadas lembramo-nos do grande Mestre salvador da humanidade, o Cristo Jesus. A morte esteve em sua vida, mas a ressurreição a venceu. Ele permanece vivo em todos os corações cristãos, e para reforçar a superação da morte, ele esteve por quarenta dias e quarenta noites, materializado aqui na Terra.

Mestre nos protege dos males causados pelo próprio homem, nos livra das doenças oportunistas, e dos acidentes fatais em retribuição nós te daremos amor infindáveis e tentaremos colocar em prática tudo aquilo que nos ensinou. As palavras vida e morte podem ser comparadas ao bem e ao mal.

O bem seria a vida e o mal a morte, no entanto, esse mal será suplantado pela vitória da vida que permanece em nosso espírito imortal. E a morte continua a esbravejar. Mas, também se a tirania arvora-se em lei na Terra, eu mando a noite da guerra, fazer o sol porvir; arremesso a minha espada, ateio fogo aos canhões, faço cair às nações como fiz Roma cair.

Sempre a esfera dos chamados mortos influenciou poderosamente a atividade mental dos chamados vivos, interpretando-se os dois continentes da vida: o físico e o espiritual: é muita difícil estabelecer marco divisório, capaz de definir com precisão onde um começa e o outro termina. Por isso, morte é vida e vida no corpo não deixa de ser morte. Queríamos que entendessem que estamos fazendo um contraponto entre as duas sinonímias conhecidas de todo ser hominal. Foi assim que fiz um dia, ao ver o trono imperfeito, estrangulando o Direito.

Busquei Danton, Mirabeau... E junto ao vulto de Têmis tomei o carro de Jove, e fiz Oitenta e nove quando a França me ajudou. Então, implacavelmente, fiz a Europa ensanguentada ajoelhar-se humilhada, diante de tanto horror. Das cidades fiz ossuários, dos campos Saáras ardentes, trucidei réus inocentes, apaguei a luz do amor.

Até que um dia o Criador, sempre amoroso e clemente, que jamais teve presente, nem passado nem porvir, bradou do cume dos céus num grito piedoso e forte: “Não prossigas! Basta Morte, Agora é reconstruir”. Diremos o mesmo com a violência que toma conta de nosso País. Basta! Precisamos senhoras autoridades, senhores políticos faze aquilo que o grande Pai fez.

Através de um grito piedoso e forte disse: “Não prossigas com essa parafernália que vocês implantaram e que está fazendo um povo tão bom sofrer horrores. Não quero mais corrupção, tráfico de drogas e nem lavagem de dinheiro, na pátria do Evangelho”. Quero no Brasil vida e vida em abundância, já chega de tanto sofrimento e quem não obedecer aos meus ditames pagará, mais cedo ou mais tarde.

A morte é transformação, tudo em seu seio revive: Esparta, Tebas, Nínive, em queda descomunal, revivem na velha Europa; E como faz às cidades remodela humanidades no progresso universal. A felicidade dos Espíritos bem-aventurados não consiste na ociosidade contemplativa, que seria como temos dito muitas vezes, uma eterna e fastidiosa inutilidade. A vida espiritual, em todos os seus graus é, ao contrário, uma constante atividade, mas atividade isenta de fadigas.

A vida espiritual é, como efeito, a verdadeira vida, é a vida moral do Espírito, sendo-lhe transitória e passageira a existência terrestre, espécie de morte, se comparada ao esplendor e a atividade da outra. Pratique sempre o bem sem olhar a quem. Seja um Espírito evoluído e para chegar a esse belo e esplendoroso patamar será preciso imantar o amor, a fraternidade e a caridade em seus corações. Aniquile o mal de sua vida e implante o amor. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 23/12/2013
Reeditado em 24/12/2013
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