Ler para aprender: Megacidade ou cidade global?

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As megacidades são pólos de atração de uma imensa população e tendem naturalmente a ter seus problemas econômicos e sociais agravados.



Um crescimento populacional intenso e muitas vezes desordenado acarreta dificuldades no atendimento à saúde, segurança e educação dos indivíduos, transporte e habitação das pessoas, incluindo até no destino dado ao seu lixo.

Essas questões não são privilégio de São Paulo, Nova York, Tóquio, Xangai ou Pequim, consideradas algumas das principais megacidades do planeta, mas sim de todos centros urbanos com essas características.

O termo “cidade global” é usado quando se deixa de lado uma análise quantitativa e se faz uma análise qualitativa das grandes cidades. Para uma megacidade ser considerada “global” é necessário levar em conta suas diversas atividades financeiras, administrativas e seu desenvolvimento no campo científico e da informação, o que vincula tais centros urbanos à sua influência regional, nacional e mundial.

Estudiosos criaram três níveis ou categorias de cidades globais, de acordo com o poder de influência desses centros urbanos: Alfa, Beta e Gama.

As cidades alfa são as mais importantes porque estendem sua área de influência a todo o globo ou a porções significativas. Algumas delas são: Londres, Nova York, Paris, Tóquio, Los Angeles, Chicago, Frankfurt, Milão, Hong Kong, Sidney, Madrid, Buenos Ayres e São Paulo.

As cidades beta apresentam uma capacidade de polarização intermediária. Algumas delas são: Lisboa, Copenhagen, Santiago, Berlim, Bogotá, Cairo, Hamburgo, Roma, Vancouver e Rio de Janeiro.

As cidades gama, por sua vez, correspondem àquelas com menor capacidade de polarização, constituindo, assim, a base da hierarquia das cidades globais. Algumas delas são: Adelaide, Bristol, Tunis, Belgrado, Cidade do Kuwait, Lyon e Curitiba.
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