A IGREJA DE LAODICÉIA

PALAVRAS DE VIDA

Pastor Serafim Isidoro.

A IGREJA DE LAODICÉIA

“Carta à igreja de Laodicéia (Ap. 3.14-22).

"Laodicéia" significa direitos do povo, isto é, direito de o povo mandar; direitos humanos. E a igreja morna. Representa a igreja dos dias finais desta dispensação. Profeticamente, essa igreja é contemporânea da anterior - Filadélfia. Na igreja de Laodicéia a opinião do povo substitui a Palavra de Deus. Pela descrição fiel da igreja de Laodicéia pelo Senhor, nos versículos 15-18, vemos que ela é mais uma maldição para o mundo, do que uma bênção.”

(Pr. Antonio Gilberto – Livro Daniel e Apocalípse – Ed.14a .Pág. 87.[fecha].)

Os apelos feitos pelo Senhor à Igreja de Laodicéia nos faz ver a possibilidade de arrependimento para aquela Igreja. Considerando as ações e intenções ali expostas podemos situar idênticas circunstancias a estes nossos dias, quando inovações as mais diversas têm assolado os arraiais evangélicos. Há um total sentimento de suficiência, um orgulho pelo crescimento nos auditórios e pelas catedrais erigidas. Não mais as injurias e as perseguições aos protestantes. O papel se inverteu e agora estes é que desejam sufocar aqueles.

O orgulho e a auto-suficiência são quase inatos a todo ser humano. Altamente denunciados como de procedência maligna nas sagradas Escrituras, ofendem a Divindade, mas podem ser transformados pelos ensinos Daquele que é manso e humilde de coração. Há uma esperança (ainda) para essa Igreja de Laodicéia: Comprar do Senhor ouro refinado. Substituir a fumaça ilusória por uma rica realidade fiel e verdadeira.

Porém, quem será, ou quais serão os arautos desta mudança? Quem atirará a primeira pedra? Haverá um novo Martinho Lutero para efetuar tal mudança? Se alguém tiver essa coragem será tachado de herege e sufocado pelo sistema estabelecido. Sufocado pela avalanche dos que se sentem confortáveis na atual situação.

O lema “Sola Escritura” de longe foi desconsiderado. O respeito e a sacralidade de um novo testamento, de uma Nova Aliança, foram sufocados na modernidade da música rítmica que outrora era considerada profana. O que liturgicamente era dito como sendo hino consagrado a Deus foi substituído por música popular cujo assunto e alvo é sempre o ser humano, o eu, o meu, o nosso.

Os índios fazem do atabaque, do batuque, da dança a sua religião. Eles não têm mestres, institutos bíblicos, seminários ou uma escritura que lhes diga que devem “fazer tudo com decência e ordem” – I Co. 14.40.

Incrível avalanche de costumes e modas tem invadido de modo geral a sociedade dos nossos dias. Uma permissividade como nunca vista invade a moral, a política e – porque não – a Igreja de Laodicéia que deveria se opor, pelo menos em seus arraiais, a essas tão drásticas modernidades.

Daí a expressão do Mestre que tacha a Igreja de Laodicéia de MORNA. Ela não mais é o sal da terra e a luz do mundo. Aderiu ao adversário, CONFORMOU-SE em lugar de repelir reprovar e denunciar. A força do joio suplantou a originalidade do trigo. Sua fome passou a aceitar o prato de lentilhas... Amoldou-se.

Só Jesus.

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