"eu, eles e todos nós"

Nesses últimos tempos a idade anda começando a pesar em mim.

Mas isso não quer dizer que estou "entregando os pontos". Não. Ainda pretendo seguir em frente, encarando a vida de maneira firme, sem deixar-me abater por nada e nem por ninguém.

E no convívio diário com outras pessoas, desde que me entendo por gente, fico observando as diversas variações entre elas. Principalmente no aspecto comportamental.

Essas observações não chegam às raias da ciência. Não tenho a pretensão de cientificar minhas observações. Mas permitem-me verificar as diferenças entre elas, de uma forma bastante consistente.

Mas num espaço como esse, não há a mínima condição de explicar isso de forma detalhada. Tampouco não tenho essa vontade e pretensão. Mas adianto que tal mister é de muita complexidade.

Mas há a necessidade de citar a Semântica, que explica a significação das línguas e os sentidos das palavras ditas em nossas interlocuções.

E nesses dias modernos, usa-se muito bem esses recursos, a ponto de se conseguir iludir a muitos, com certos jeitos e maneiras de falar e de se dirigir a alguém ou alguns. A muitos, nesse último caso.

E tem gente que especializou-se nisso, usando todo o seu potencial para vencer todos os obstáculos que encontram pela vida, conseguindo escapar ileso de tal empreitada, até alcançando sucesso e fama, usando de seu potencial de interlocução.

Mas nesses casos deve haver muita preocupação com alguns desses, para não se deixar levar por suas contundências, tampouco achar que os mesmos sejam absolutos naquilo que apresentam. Porque em vários casos, existe a possibilidade de tentarem vender gato por lebre. E, convenhamos, está cheio disso por aí.

Mas uma outra circunstância se nos apresenta: é a de que alguns desses, por se acharem tão perfeitos, acabam sentindo-se e agindo como se fossem. Expressando uma arrogância e uma prepotência ilimitada e sem controle.

E assim, se contraditados ou contrariados aplicam um só recurso: o de subestimar e/ou desprezar aqueles que assim o fazem. E aí a briga é automática.

Mas esses personagens esquecem só se um detalhe: na natureza humana, cada um de nós é dotado de uma aptidão. Sendo que em alguns casos, pode-se possuir até mais de uma.

No entanto é necessário saber-se que não dominaremos todas elas a uma só vez. Porque as nossas existências como seres humanos, forma uma corrente de elos, onde estaremos ligados uma um de um modo direto, digamos.

E é assim que se estabelece a perfeição do mundo. Porque à cada um de nós será permitida a execução de uma tarefa, o que proporcionará, no final, fecharmos as diversas e muitas situações às quais estamos subjugados nesse nosso cotidiano. Enfim, pode-se citar uma das velhas máximas da sabedoria popular: "Cada macaco no seu galho".

Mas infelizmente existem alguns que, por alcançarem uma situação um pouco mais privilegiada que outros, acham-se "o rei da cocada preta". Só esquecem que não são onipotentes. Ou seja: não podem tudo. E, também, não sabem tudo. E é aí onde pecam.

E, desta forma, seria bom que eles tivessem o discernimento suficiente para enxergar tais situações. Mas infelizmente eles, por razões inexplicáveis, não conseguem visualizar tais circunstâncias.

Desta forma, acabam criando situações terríveis e desnecessárias. E até mesmo, em alguns casos, passando vergonha ou vexame. Mas como não conseguem enxergar isso, repita-se, assim se portam.

E a vida é do jeito que é. E quem é que vai conseguir mudar isso? Quem quiser, souber ou puder, que responda. O mundo agradece.

Terceiro Milenio
Enviado por Terceiro Milenio em 21/11/2015
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