COMPARAÇÕES PODEM DESTRUIR!!!

As comparações nos perseguem desde o nosso nascimento. Mal nascemos e já começam a nos comparar. Exemplos: É a cara do pai, tem o jeitinho da mãe, lembra o avô, avó, tio, primo, tem cara de joelho, rs, e etc;(até aqui sem problemas). Aí, entramos na adolescência e os nossos pais (é obvio que não são todos) começam a comparar nossas atitudes com as dos nossos primos, irmãos, filhos do vizinho ou filhos do colega de trabalho. Vem à juventude e ela, comparação, prossegue feito um rolo compressor em nossas vidas, do tipo: Você viu fulano? É estudioso, formou-se na faculdade X, Y, Z, arrumou tal emprego, casou-se cedo, já tem filhos e etc. Quanto a você, irá ficar para titio (a) não será ninguém na vida e assim por diante. Aí, a gente se casa e começam as comparações com outros casamentos, com a vida financeira do amigo, parente ou conhecido. Muitas esposas apavoradas com as estrias e as celulites começam a se compararem com o corpo da vizinha magrinha e lisinha ou com aquela celebridade que engravidou outro dia e já emagreceu num piscar do dia. Só que elas se esquecem de que existe “uma dúzia” de PERSONAL TRAINERS treinando-a para que a mesma volte a ser a gostosona do pedaço. Os maridos (não generalizando) comparam seus carros “caindo aos pedaços” com o carrão importado do vizinho, seu apartamento na periferia com o lindo apartamento do cunhado de três dormitórios onde só mora a burguesia ou compara a sua esposa cheia de banhas, gorduras e estrias, com a bonitona que vive na academia. Não é fácil fugirmos das comparações. Cedo ou tarde, bem ou mal, pouco ou muito, pode ter certeza que elas veem. E na maioria das vezes, veem justamente de pessoas que imaginamos nos amar (até amam, mas não sabem o que é singularidade), levando assim, casamentos, amizades, filhos e pais a nos arruinar. Portanto, é quase impossível viver sem as comparações por perto de nós. Mas, se queremos amenizar tal pressão, temos que primeiramente nos aceitar, nos amar e nos valorizar. Do contrário, passaremos o resto das nossas vidas neste jogo maldito chamado comparar. Finalizo dizendo que: Deus nos ama do jeitinho que nós somos e se for para mudarmos alguma coisa, que a mudança parta primeiramente de nós, com a ajuda dele (Deus) e com conselhos e dicas de amigos e parentes que verdadeiramente conhecem a gente.

Não sendo assim, seja você mesmo sempre, não importando se você é ou não diferente.

Danilo D
Enviado por Danilo D em 28/12/2015
Reeditado em 11/03/2020
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