Tô Com Uma Gripe Danada. Melhor Não Ler e Evitar o Contágio! Tô Avisando.
Eu fico impressionado com isso...
Outro dia mesmo eu escrevi um artigo e pedi encarecidamente que não lessem, que respeitassem a minha privacidade. Não adiantou de nada. Várias pessoas foram lá, leram à vontade, e ainda por cima mandaram comentários confessando a indiscrição. Na maior. Tranqüilamente. Como se fosse a coisa mais natural do mundo ler um artigo íntimo publicado no Recanto das Letras...
Hoje eu estou avisando que é melhor afastar-se, que o vírus pode pegar, e você vem e entra aqui. Depois vai dizer que fui eu quem te passou a gripe. Não sabe que computador é o troço que mais passa vírus, óxente?, (como dizem no estado vizinho à minha terra mineira.)
Minha gripe hoje está daquelas que a gente espirra e tem a impressão que a alma saiu do corpo e se perdeu na volta. Daquelas que dão a impressão de que a cada espirro a cabeça cresceu durante ele e esvaziou depois que ele acabou.
O corpo quebrado, o pensamento lento, a impressão de estar flutuando um pouco (mas sem frescuras que é gripe da macho..), enfim, estou me sentindo um desses velhinhos de sessenta e um anos, sessenta e dois anos. E eu só tenho cinqüenta e nove anos, quatorze meses e alguns dias. Envelheci muito de ontem para hoje.
Já que você entrou aqui, leu até o fim, expondo-se ao contágio, envio-lhe, por prevenção o famoso dito usado quando alguém espirra: “Saúde”.
Em tempo: esse papo de gripe me faz lembrar o diálogo que minha mãe ouviu em um ônibus lá em Santos, entre duas senhoras: “E seu pai? Como vai ele?”- “Papai faleceu, menina? Você não ficou sabendo? “- “Não, querida! Morreu de que?”- “De gripe, você acredita?” –“ De gripe? Graças a Deus não foi nada sério...”. Imagina se fosse...
Aquele abraço virtual a todos e beijos a todas,
mas de longe, bem de longe que a gripe tá
brava,
Fernando Brandi.
Eu fico impressionado com isso...
Outro dia mesmo eu escrevi um artigo e pedi encarecidamente que não lessem, que respeitassem a minha privacidade. Não adiantou de nada. Várias pessoas foram lá, leram à vontade, e ainda por cima mandaram comentários confessando a indiscrição. Na maior. Tranqüilamente. Como se fosse a coisa mais natural do mundo ler um artigo íntimo publicado no Recanto das Letras...
Hoje eu estou avisando que é melhor afastar-se, que o vírus pode pegar, e você vem e entra aqui. Depois vai dizer que fui eu quem te passou a gripe. Não sabe que computador é o troço que mais passa vírus, óxente?, (como dizem no estado vizinho à minha terra mineira.)
Minha gripe hoje está daquelas que a gente espirra e tem a impressão que a alma saiu do corpo e se perdeu na volta. Daquelas que dão a impressão de que a cada espirro a cabeça cresceu durante ele e esvaziou depois que ele acabou.
O corpo quebrado, o pensamento lento, a impressão de estar flutuando um pouco (mas sem frescuras que é gripe da macho..), enfim, estou me sentindo um desses velhinhos de sessenta e um anos, sessenta e dois anos. E eu só tenho cinqüenta e nove anos, quatorze meses e alguns dias. Envelheci muito de ontem para hoje.
Já que você entrou aqui, leu até o fim, expondo-se ao contágio, envio-lhe, por prevenção o famoso dito usado quando alguém espirra: “Saúde”.
Em tempo: esse papo de gripe me faz lembrar o diálogo que minha mãe ouviu em um ônibus lá em Santos, entre duas senhoras: “E seu pai? Como vai ele?”- “Papai faleceu, menina? Você não ficou sabendo? “- “Não, querida! Morreu de que?”- “De gripe, você acredita?” –“ De gripe? Graças a Deus não foi nada sério...”. Imagina se fosse...
Aquele abraço virtual a todos e beijos a todas,
mas de longe, bem de longe que a gripe tá
brava,
Fernando Brandi.