UM SANGRENTO DOMINGO DE RAMOS

Neste Domingo de Ramos, radicais islâmicos promoveram ataques terroristas em duas igrejas cristãs do Egito. Os dois atentados resultaram na morte de mais de 40 pessoas; outras tantas ficaram gravemente feridas. Essas ações, obviamente, tiveram nítida motivação religiosa: inocentes foram mortos por extremistas muçulmanos pelos simples fato de não professarem fé no Islã. Infelizmente, não se trata de casos isolados: eles se somam a outros tantos com características muito similares, ocorridos em diversos países e em diversas partes do mundo.

Isso demonstra, de modo inequívoco e inegável, que há, no atual cenário internacional, um problema gravíssimo relacionado ESPECIFICAMENTE ao Radicalismo ISLÂMICO. De fato, neste começo de séc. XXI, o Islamismo é a única religião em nome da qual grupos radicais agem – sistematicamente e em nível internacional – com a clara intenção de impor, à força e violentamente, sua própria crença religiosa aos “infiéis”. Isso não se verifica atualmente no âmbito do Cristianismo. Nem no do Judaísmo. Nem no do Hinduísmo. Nem no do Budismo. Nem no do Xintoísmo, do Taoísmo, do Xamanismo, da Umbanda, da Wicca, ou o que mais vocês quiserem inventar. É um problema específico do Islã. E para os que se negam a enxergar essa dura e triste realidade, deixo a desconcertante frase da romancista norte-americana Flannery O’Connor: “A Verdade não muda de acordo com nossa habilidade de suportá-la ou digeri-la”.