MINHAS IDÉIAS

Eu gostaria tanto de dizer o que penso, mesmo que fossem, minhas tolas considerações, simples variantes do que nos ensinam as reles e pequenas publicações, insignificantes publicações, de uma tal "mídia marrom". Gostaria sim de mostrar principalmente minhas idéias, talvez arcaicas idéias, mais inúmeras idéias fundamentadas na minha boa vontade, minha sinceridade, meu altruísmo e principalmente no meu amor ao próximo. Pode ser que tudo isso seja pouco, ainda mais vindo de quem vem, ou seja, um homem comum, que apenas vota. Que constrói com seu voto, aliado ao de muitos outros, igualmente pedintes de atenção, esse mundo que nos tolhe a liberdade, quando só dão ouvidos aos bolsos grandes, aptos a possuírem e de alguma forma, distribuírem enganosas riquezas. O que faço aqui, não passa de uma forma de mostrar minha ânsia, essa vontade louca de mostrar meu apreço a vida. Uma vida de todos e não somente minha, uma vida que abraça os medos e esperanças de quem acredita que algo mais que o poder e o dinheiro faz a realização de toda uma civilização. Mas é tão difícil dizer o que eu penso ao mundo, quando no mundo, o poder de informação não informa, apenas constrói uma imagem distorcida do que realmente acontece, do que realmente é valor básico a felicidade, do que é família, de que a morte simplesmente existe e é para todos, sem exceção. Porque é na morte, penso eu, que minhas idéias se mostrarão coerentes, quando chorar, lado a lado, meu amor com a saudade de quem nunca me ouviu nem me permitiu dizer. É na morte onde tudo realmente começa, mesmo que seja para finalizar toda uma crença.

Jose Carlos Cavalcante
Enviado por Jose Carlos Cavalcante em 08/08/2007
Reeditado em 09/08/2007
Código do texto: T598499