Hoje, faz exatamente oito anos que Michael Jackson morreu. Michael faleceu em 25 de junho de 2009. Polêmico, amado e reverenciado por muitos, mas também, odiado e menosprezado por Alguns. Naquela época fiz uma pequena homenagem à ele, que hoje, passados oito anos, reapresento, mantendo a mesma opinião que mantinha sobre o maior astro Pop de todos os tempos.
 
Michael Jackson – “Anjo ou Demônio”
 
Um astro iluminado partiu, nos deixou. Será que foi ao encontro de Deus?
Enigmático, carismático e polêmico. Tímido, idolatrado e vibrante. Celebridade maior da música pop.
Quanta magia em sua dança. Musicalizava a alegria. Afinal de contas, ele não dançava, simplesmente, flutuava com suas passadas leves como um pássaro no ar, um belíssimo beija-flor.
Um fenômeno musical. Um astro completo, como dançarino, cantor e até mesmo como compositor.
Manifestações espontâneas acontecem em muitos lugares do mundo, num verdadeiro clima de comoção. Pena que os astros só sejam reverenciados e idolatrados de fato após as suas mortes.
Cheio de problemas físicos e psicológicos que marcaram em muito a sua vida. Seu algoz, um pai severo que traumatizou sua vida para sempre.
Um enigma, um espírito de criança atormentado-reencarnado. Michael aparentava ser uma pessoa frágil, uma doce criatura. Tinha um olhar triste. Parecia viver no limite do permitido.
Amado por muitos e criticado por outros tantos. Uma pessoa introspectiva. Com raríssimas exceções, quase todos os ícones consagrados apresentam um comportamento instável, são autodestrutivos.
Um Michael recluso, refém de seus grilos psicológicos. Michael na realidade nunca foi dono de sua própria vida, as circunstâncias fizeram-no assim. Enclausurado em sua Neverland (Terra do Nunca) vivia como uma verdadeira criança e através de uma metamorfose se recusava a envelhecer.
Envolvido em questões de pedofilia. Anjo ou demônio? Vítima de uma psique doentia, acabou manipulado e usado por pais irresponsáveis que, entregavam seus filhos a ele, com um único intuito, extorqui-lo. Claro que isso abalou em muito a sua imagem como ídolo que era, um verdadeiro pop star.
Adotou em sua trajetória artística um estilo inigualável. Sua partida, de certa forma, deixará um vazio na música mundial. Arrebatava multidões de fãs. Protagonista de shows inesquecíveis. O rei dos efeitos especiais. Inovou em seus vídeoclips , com suas coreografias e cenários perfeitos.
Uma pessoa extremamente sensível e, quiçá, generosa, por suas ações beneficentes. Idealizou uma das mais belas canções, com o intuito de arrecadar fundos para minimizar a fome e diminuir um pouco a miséria na Etiópia. E assim, nasceu “We are the world” – “Nós Somos o Mundo”.
Michael, hoje na espiritualidade, de certo, receberá por parte de Deus um carinho especial, pois, afinal de contas, ao ser feito um balanço de sua passagem por este nosso plano terráqueo, perceber-se-á que ele, de fato, se encaixaria melhor na categoria de um anjo, por ter resgatado aqui na própria terra todos os seus pecados.
Michael denotava em seu semblante a docilidade e a inquietação de uma criança. Portanto, advogo para ele um tratamento especial sim, já que foi o próprio Jesus Cristo que disse: “Em verdade vos digo que todo aquele que não receber o reino de Deus com a mentalidade de uma criança nele não entrará”.
“Descanse em paz, Michael”!