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Sendo sempre manchete, istoé, fatos e fotos, caras e burda, o Rio não sai do noticiário. Passando, e ainda passando, o clico momesco, o ciclo diluvial que causou horrores de destruição, entramos agora no ciclo da intervenção. Salvo o Pezão, que, lavando as mãos, prestativo, passa a decorativo.

A parafernália do discurso oficialista, das grandiloquentes manifestações de acertar de vez a bala de prata na espinha do tráfico e da corrupção, faria melhor se primeiro ouvisse a Jaqueline Diniz, cuja entrevista - no caso dela, mais um monólogo instrutivo e devastador - circula nas redes sociais. Destroçou. E o Brasil todo há de ter visto e ouvido, pois foi na Globobo que passou.

Quem destroçou também foi o Roger Federer que com a precisão suíça ganhou mais um torneio para a sua coleção, desta vez dobrando a fenomenal promessa búlgara, Dmitrov. Mas mais ainda, recobrou sua primazia de primeiro do ranking da ATP com a provecta idade de 36 anos e meio. E é dado como o maior tenista masculino de todos os tempos, os troféus falam por ele. No caso das tenistas, é quase sempre polêmica qualquer abordagem, pois há um punhado delas, fabulosas por sinal, que conseguiu levantar mais troféus em sua respectiva categoria. Mas quem são elas, senão eles? Ou essa discussão seja melhor evitar?

E a respeitabilidade de uma das mais poderosas entidades filantrópicas do mundo, a britânica OXFAM, foi para a valeta das cucuias, com a revelação de um escândalo atrás de outro, desde a malversação de recursos à promoção de orgias, onde se proclamava a prestação de assistência humanitária.

Enquanto isso, nas Olimpíadas de Inverno da Coréia do Sul, as coreanas do Norte é que continuam a causar o maior impacto, mas não nas arenas das contendas, e sim na animação da torcida. As "cheerleaders" nortenhas, notabilizadas por sua energia e beleza fazem mesmo um fuzuê dos diabos, realçado pelo vermelho vivo de seus uniformes. E o que se comenta é que tão estrita é a sua disciplina que são acompanhadas e monitoradas até para usar a latrina...

Após a decepção de Madri, o PSG de Neymar voltou à rotina das vitórias, no pouco expressivo campeonato francês, contudo. O comentarista da BAND, Milton Neves, sentencia que o garoto de Santos não ficará muito tempo mais em Paris, dando como certo o seu retorno à Espanha, e justamente ao lado do CR7, superstar.

Mas quer queira quer não, entre esses três mega atletas, endeusados que são pelas torcidas e pela mídia, só um tem chances de eventualmente levantar o troféu máximo do futebol. Isso se a taça não continuar nas mãos dos alemães, ou de algum outro azarão, que não seja Brasil, Portugal ou Argentina. Messi e Cristiano jogam provavelmente sua última Copa, e Neymar, a sua penúltima. Glória suprema detém o Rei Pelé, que ganhou três vezes, seguido de mais de pouco mais de uma dúzia de bis, em que entram Didi, Zagallo, Garrincha, Ronaldo, Passarella, Meazza, Vavá...e quem mais?

Paulo Miranda
Enviado por Paulo Miranda em 18/02/2018
Reeditado em 18/02/2018
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