Meu amigo, tambem, Nietzsche

Descobri este documentário por acaso, "Meu amigo Nietzsche", de Fauston da Silva (2016). Descobri o Nietzsche num livro de Will Durant "História da Filosofia" eu tinha uns 13 anos.

Destruí batalhões móveis de preconceitos de classe, de crenças idiotas que só me conformariam à pobreza e à falta de perspectivas. Desconfiava das autoridades e duvidava de tudo que não passasse pelo crivo da crítica.

Autoridades, tradições, convenções e imposições eu ria disto tudo e a mesmo tinha a palavra certa, como o que portava o martelo, pronto pra jogar a baixo o que não tinha valor ou sentido pra vida.

"Deus está morto!" soava pra mim como "terá que reinventar pra si todos os valores, pois não há nos céus ou nos deuses o fundamento dos valores, mas no homem"

Hoje entendi melhor, com este documentário, por que não querem que as escolas públicas tenham qualidade.

Nietzsche agrada da academia a memes de auto ajuda. O que causa certo ciúmes em quem tem por profissão ou hábito encarcerar para fins de estudo os pensadores que a humanidade produziu (muitos nem acadêmicos foram).

''Agora vos mando que me percais e vos encontreis a vós mesmos; e só quando todos me houverdes renegado tornarei para vós.

Em verdade, meus irmãos, então buscareis com outros olhos as minhas ovelhas desgarradas; eu vos amarei então com outro amor.

E um dia devereis ser meus amigos e filhos de uma só esperança; então quero estar a vosso lado, pela terceira vez, para festejar convosco o grande meio-dia." Assim Falava Zaratustra

Wendel Alves Damasceno
Enviado por Wendel Alves Damasceno em 10/03/2018
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