"A INDÚSTRIA BÉLICA NÃO PODE PARAR".....

A Indústria Bélica precisa faturar

Alguns anos atrás assisti num programa do talentosíssimo Jô Soares, a seguinte irreverência que ele fazia sobre as guerras. Uma piada em que dois soldados inimigos, de um mesmo país, lá do Oriente Médio, foram indagados. Senhores, por que vocês combatem um ao outro? Vocês nasceram e residem no mesmo território, são irmãos, praticam a mesma religião etc? Um olhou para a cara do outro, e não sabiam explicar. Então a pessoa, perguntou, posso olhar as armas de vocês? Eles lhe entregaram as armas e, após examinar as duas minuciosamente, verificou que estava escrito na coronha daqueles armamentos o seguinte: “Made in Usa”, numa e “Made in Usa”, na outra. E concluiu, agora está explicado!

Recentemente, os EUA com o apoio do Reino Unido e da França, resolveram atacar a Síria, por ela ter usado “armas químicas” contra a população civil. Ok, um “crime de guerra abominável”, que precisa ser repelido de todas as formas e, que teria sido realizado por uma operação pontual, sem danos à população.

Paralelamente a isto, cito uma matéria que li num jornal: “Cidades inteiras já foram destruídas na Síria por bombas e mísseis. Milhares de civis foram mortos por tiros de fuzis e metralhadoras. O que os EUA fizeram? Nada.

Por outro lado, não sou tão hipócrita assim, a tal ponto de rejeitar as intervenções americanas em alguns países comunistas, ditatoriais e outros que em nome de brigas religiosas e poder, praticam todo tipo de atrocidades pelo mundo, causando danos irreparáveis à população civil. No caso da atual guerra da Síria, deve existir inúmeras armas com a inscrição “Made in USA”, além é claro de outras tantas de fabricação soviética.

Enfim, os EUA, conhecidos como “A Polícia do Mundo”, se tornaram um mal necessário, para tentarem manter uma convivência amistosa entre os povos, principalmente, aqueles que são massacrados dentro de seus próprios países.

Afinal, o capitalismo americano não pode parar, principalmente a indústria bélica americana, que ajuda a girar a economia do Tio Sam.