Relacionamento entre pais e filhos

Estava eu escrevendo um artigo sobre relacionamentos entre homens e mulheres, destinos e tudo o mais relativo a esse tumultuado "mundo" quando o rádio em minha sala sintonizado em uma rádio, rádio essa voltada totalmente para o desenvolvimento espiritual do indivíduo e uma palestra me chamou a atenção, me desviando do assunto em pauta. Comecei a ouvir o que o palestrante dizia e no fim da esplanação dele eu já estava ás lágrimas, era um tema para muitos, sem relevância - tratava do relacionamento entre pais e filhos.FILHOS ADOLESCENTES diga - se de passagem.

Estou com um pré-adolescente em casa ou seria " pré-aborrecente " rsrs.

Não. É pré-adolescente mesmo com todos os medos e anseios de um jovem que está se descobrindo num mundo descontrolado com valores invertidos e sentimentos há muito, esquecidos.

Nossos filhos se descobrem meio que sem saber o que fazer, cabendo a nós pais, auxiliá-los rumo à vida que se abre a sua frente.

Aí a pergunta - estamos dando a atenção devida a esses seres independentes de nós, mas que por meio da gente chegou a esse mundo?

Eu achava que sim, que cumpria bem meu papel, afinal,eu dizia: sou pai e mãe, trago o sustento pra casa, auxilio nas atividades escolares, chamo sua atenção quando vejo que fez algo errado...

Mas, será que isso é tudo?

A resposta é NÃO.

Infelizmente não é, digo infelizmente porque nos descobrimos falhando em nossa contribuição pro desenvolvimento do ser.

Porque nos vemos fragilizados diante da missão de fazer de nossos filhos, homens de bem.

Começamos a rebuscar em nós, valores que não julgamos muito necessário, ou se são, julgamos menos importantes nesse mundo de correria em que vivemos.

E, desesperadamente tentamos recuperar o tempo perdido e ai nos perguntamos. Ainda há tempo?

A resposta é: HÁ

Devemos auxiliar nossos filhos em busca do aperfeiçoamento moral dando a eles a atenção necessária para que ele seja um ser independente que tem o direito de ser ouvido sem ser interpelado quando queremos ouvir o noticiário na TV ele só quer nos contar como foi seu dia.

Devemos abraça-lo e beijá-lo,acarinhá-lo quando ele banfazejo vem ao nosso encontro querendo só isso, um aconchego.

Devemos nos sensibilizar com os seus medos e anseios ao invés de dizer que já passaram da idade de acreditar em bicho - papão.

Devemos dar a eles oportunidade de confraternização com os amigos dentro do nosso lar, porque teremos condições de avaliar suas companhias - atitude meio egoista - alguns diriam, mas precisamos saber com quem nossos filhos andam e o que eles pensam.

Outro ítem que acho de suma importância é a participação dos pais na escola, não todos, mas alguns passam pros mestres e coordenadores a função da educação familiar enquanto penso que a escola tem como finalidade e única obrigação ensina-los nas atividades curriculares.

Essa participação gera um ambiente amistoso entre pais e mestres e confiança no jovem.

Devemos também desde cedo, instituir a ele uma religião, falar do amor de Deus e dos seus preceitos. Não digo exigir dele,essa ou aquela denominação religiosa, acredito que devemos deixar a ele tal decisão, tendo em vista que a imposição só afastaria ele da presença de Deus.

E creio eu que com AMOR, UNIÃO, FRATERNIDADE FAMILIAR e a presença constante de DEUS terão contribuido para que nosso filho seja um ser do bem. Mérito nosso? Não.

Mérito dos nossos filhos porque como toda instituição a nossa instituição familiar não é, e nem pode ser baseada na lei do mais forte e sim, na contribuição mútua para um mundo melhor e esse mundo pode e deve ser começado dentro de nossos corações e lares.

ROSANE SILVEIRA
Enviado por ROSANE SILVEIRA em 03/09/2007
Código do texto: T636330
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