Em tempos de Copa do Mundo, onde se destaca a figura do masculino, as feministas de plantão faltam é rasgar as biquinhas. Isso eleva ao auge uma palavrinha que serve, no entendimento das feministas, para justificar as mais bizarras situações possíveis. Trata-se da palavra "machismo".

Poucos se dão conta, mas o que querem transmitir e transmitem é a ideia de que todo macho é violento, e, portanto, precisa ser educado para quem sabe, até se tornar afeminado. A grande mídia já se encarregou da pauta. E onde um macho ousa dizer algo a uma fêmea que não esteja em conformidade com a cartilha feminista aí – o coro come!
 
Esta semana repercutiu nas redes sociais e chegou à imprensa o caso dos brasileiros que estavam, conforme as publicações, assediando uma garota russa. Foi à gota d’água para mobilizar artistas, jornalistas, feministas e mais um amontoado de idiotas úteis espalhados mundo a fora. Todos falam por uma boca só: é machismo.
 
Se pararmos um pouco para pensar, é possível perceber que o fato não se trata de machismo, mas sim, de um crime como tantos outros praticados dentro e fora do Brasil. Acontece que, a palavra crime para descrever o ato criminoso dos brasileiros, não da ibope a causa feminista, mas a palavra machismo sim. Portanto, - por causa de um ato criminoso praticado por um macho ou alguns machos, vamos condenar todos os machos. Essa é a realidade por traz da aparente defesa da mulher, encabeçada por coletivos feministas!
 
Ainda esta semana, recebi via Whatsapp um banner com uma foto do deputado Fabiano Xavier do PR e os dizeres: “VIOLÊNCIA MACHISTA – esse é o deputado estadual do Piauí, presidente do PR e base do governo de Wellington Dias (PT). Ele jogou água no rosto de uma professora que lutava pelos seus direitos durante manifestação dia 21/06 na ALEPI. Não aceitamos este tipo de violência machista e abuso de poder”. (descrição feita conforme a publicação).
 
Isso nos leva a um questionamento central: desde quando o fato de ser macho confere ao homem uma natureza violenta? A esmagadora maioria dos machos, sempre tiveram e continuam tendo a responsabilidade de junto a sua fêmea, constituírem uma família, criarem os filhos e oferecer as condições possíveis para que tenham uma vida pautada no respeito e no valor a dignidade humana. Mas, isso não interessa a causa feminista. O que interessa é tornar a exceção, mesmo que desonestamente, em uma regra!
 
Que cada macho e cada fêmea possam ser responsabilizados pelos crimes que cometerem e não pelo fato de ser macho ou fêmea. Isso é um atentado a dignidade humana. Cada ser humano precisa se assumir como tal, sendo responsabilizado por suas escolhas, e não se escondendo por traz de coletivos, grupos e movimentos. Se um macho atacou uma fêmea é crime, e por que não ser crime quando acontece o contrário?
 
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Daniel Jorge
Enviado por Daniel Jorge em 23/06/2018
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