O AMOR E O PODER
Há relações de AMOR. E há relações de dominação...
Dominadores não se dispoem a dialogar.
Falam de amor, mas provavelmente nunca viveram uma relação de amor genuíno.
Para amarmos e nos permitirmos receber o amor, precisamos nos dispor ao diálogo.
Se você diz que ama, mas não cede espaço ao diálogo, eis aí uma grande distância entre o que se diz e o que se faz.
O fato é que o dominador está tão focado em deter o poder que perde a oportunidade de viver o amor.
Há pais que geram um abismo entre eles e os filhos ao impor regras e padrões, sem respeitar o espaço, a individualidade e as características, de um ser que , ao contrário, do que eles pensam, não os 'pertence'.
Há casais que se apaixonam, vivem momentos incríveis, mas que perdem o vigor e o entusiasmo, tão logo um dos pares, ou mesmo os dois, iniciam um conflito sem possibilidade de negociação.
O dominador tem a falsa impressão da vitória. O que ele ganha quando impõe seus ditames é a solidão. Ninguém está ao seu lado: suas relações são à base de troca - toma lá, da cá!
Quem negocia traz ganhos para si e para os outros ao redor. É o famoso 'win-win' do qual sempre ouvimos falar. Essa prática requer disponibilidade.
Não é necessário escolher entre o Amor e o Poder - o verdadeiro Amor é que o poder em si - é o que nos fortalece quando decidimos trilhar os caminhos com postura de colaboração e parceria.