Bodas de "50"
Facebook, Whatsap, Twiter e Instagram. Já parou para pensar quantas vezes entramos nessas redes sociais por dia? Elas estão inteiramente presentes no cotidiano de todos e foram criadas exatamente para isso, entreter e envolver os indivíduos através de um meio tecnológico, o que é extremamente bom por causa da velocidade em que as informações são compartilhadas. Contudo, o problema resume-se em: o que deve-se ou não postar, até que ponto é saudável toda essa interação?
Diante de tudo que é publicado encontramo-nos num imenso trabalho de demonstração do que se tem. Se casar virou apenas mais um "status" do Facebook para mostrar que tem um marido/esposa, viajar... o mesmo. A felicidade nas redes sociais é fruto de informações das quais é regida pela imensa carência de poder e ser.
E a tudo que se foi perguntado anteriormente há uma resposta, vinda de Friedrich Nietzsche, que por meio de seu pensamento niilista diz que a existência humana e o significado do que fazemos aqui é nulo, ou seja, não existe resposta alguma. O ato de postar é seu direito, de interagir é uma dádiva. Entretanto, nada disso te trará resposta ou satisfação total, pelo simples fato de não haver resposta alguma.
Nos casamos com as redes sociais e nem foi preciso ir ao cartório assinar os papéis. Mas, nos esquecemos que se trata de um relacionamento abusivo que nós mesmos causamos. Então... parabéns aos noivos!
Giovana Paixão Claro