PROFISSÃO, PROFISSIONAL, ESPECIALISTA...GRAU DE EXCELÊNCIA.

Quinta-feira, 6 de Junho de 2019

De certa forma quando alguém se apura em algo ou alguma coisa, passa a ser um especialista naquilo em que se empregou. E pode-se dizer que tudo o que é científico hoje, num passado, que pode ser remoto, médio ou recente, um dia foi diletante, amador, coisa de pouca ou nenhuma importância. Mas que com a aplicação de um ou de muitos, especificamente, o que foi desenvolvido e realizado, transformou-se em científico. Porque foi testado e provado e homologado para uso geral.

Mas para ser alguém que possa ser classificado como um cientista, este deve ser um aficionado pelo que faz e gosta de fazer. Isso facilita o processo. E Sócrates, segundo consta, afirmou num de seus conceitos que "quem gosta do que faz, não trabalha".

Pelo jeito, todos neste mundo trabalham. Só que há diferenças profundas entre quase todos. E só uns poucos poderão ser considerados cientistas, porque exercitam suas tarefas sempre com indagações. Quais sejam?: Por quê; Como? Onde? Quando? Para quem? Para quê?, e por aí afora. O interesse naquilo que executa deve estar implícito ao que se faz.

Até existe um termo que se aplica à uma tarefa ou trabalho quaisquer que se quer de extrema qualidade: profissionalismo. O primeiro mundo leva isso muito a sério. E nós, os brasileiros, nem tento, porque usa um processo muito conhecido: o jeitinho.

Até sei que uma ou outra vez, esporadicamente, tal recurso pode até dar certo, funcionar. Mas não pode tornar-se regra, como acontecem entre nós. Quase sempre há o que chamamos de lambança nessas situações. Mas alguns estrangeiros até ficam espantados com a desenvoltura de alguns brasileiros no trabalho, mesmo dentro desse padrão quase irregular, digamos.

Pessoalmente posso dizer que fui uma pessoa de muita sorte no início de minha juventude, quando iniciei a trabalhar. Tinha por volta de uns quinze anos, mas tive a felicidade de cruzar com gente séria, compenetrada, capaz e correta. E isso norteou-me para o resto da vida num caminho de primeira linha profissional.

Mas hoje em dia já não mais se observa qualidade profissional em muitos. Há um desinteresse crônico nas pessoas, que as fazem subestimar o que seja qualidade aprofissional. Agem dentro daquele formato que dizem "embrulham e mandam", seja lá o que isso queira dizer mas todos o sabem.

E assim vamos vivendo. Quiséramos, os de mais de cinquenta anos de idade, que tivéssemos ao nosso dispor, todas essas parafernálias eletrônica/computadorizada que hoje existe e estão à disposição de todos.

O mundo estaria muito mais avançado do que está. Porque com a qualidade laboral daquelas pessoas naqueles tempos, se faria muito mais, diferentemente do que acontece hoje, pelo desinteresse em apurar-se profissional e capacitadamente. Não tenham nenhuma dúvida disso.

*Em tempo: as pessoas novas/jovens de hoje, além de se considerarem muito capazes, não querem nem ouvir palpites daqueles que possuem bagagem profissional extensa e no nível de excelência. E ficam zangadas quando são alertadas ou corrigidas por algum motivo.

Terceiro Milenio
Enviado por Terceiro Milenio em 06/06/2019
Reeditado em 26/12/2020
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